LombardoAlanis - Depois do Fim

Capítulo 020

LombardoAlanis - Depois do fim -
Capítulo 020 -

Dia seguinte -

Domingo -

Victoria e Fernando despertam mais tarde que de costume, e após se arrumarem, descem para tomar café da manhã.
Ao chegarem à varanda, já encontram todos apenas os esperando.
Victoria/Fernando: Bom dia. - sorriem
Todos: Bom dia.
Victoria e Fernando dão um beijo nas crianças e logo se sentam em seus lugares.
Raquel: Como foi a noite ontem? - indaga sorrindo
Victoria: Foi boa, apesar de um acontecimento um tanto desagradável.
Alessandro: O que houve?
Fernando: Encontramo-nos com a Natália.
Raquel: A fotógrafa da festa do Tony e da Vicky?
Victoria: Ela mesma, a fotógrafa e ex-namorada do Fernando. - diz
Raquel: Ex-namorada do Fernando?
Fernando: Sim, e ela fez questão de lembrar-se disso. - diz sério
Raquel: Posso imaginar como ficou o clima.
Victoria: Ela conseguiu estragar a nossa noite, mas foi à última vez. - diz convicta
Raquel: Isso aí mamãe, essa tal de Natália é passado, nada de deixar ela se meter aonde não foi chamada.
Victoria: Não deixarei. - diz - Agora vamos comer, estou com uma fome de leoa. - sorrir
Alessandro e Fernando se olham de forma que só eles entendem.
Eles tomam café da manhã, e após, eles se reúnem no jardim, porém, do nada, Victoria se sente mal e se afasta de todos, indo para seu quarto.
Alessandro: Você não contou a ela antes não foi?
Fernando: Não, e a briga foi feia ontem. - diz sério - Brigamos por eu ter ocultado sobre ela ser minha namorada, mas, brigamos mais pela insegurança dela. Ela se sentiu mal, se sentiu inferior, disse que nosso casamento foi um erro, que tudo que vivemos foi um erro, simplesmente por que a Natália apareceu e é jovem. - diz
Alessandro: A Natália será um potencial grande de problema entre você e minha mãe.
Fernando: Eu estou sentindo isso. Ela fez tudo de propósito ontem, falou de coisas que vivemos que nem precisava ser mencionado. Ela estava embriagada e se aproveitou do silêncio da sua mãe. Quando cheguei ao limite, decidi vir embora, e foi quando a nossa discussão começou.
Alessandro: Mais vocês fizeram as pazes? - indaga
Fernando: Fizemos, mas ela está chateada, e com razão. - diz
Alessandro: Logo passará, é só dá um tempo a ela.
Fernando: E darei. - diz

Quarto de Victoria -

Felipa: Aqui o seu chá, patroa. - diz
Victoria: Obrigada Felipa. - agradece o bebendo
Felipa: O que houve ontem? - indaga - A senhora está com uma carinha tão estranha. - diz
Victoria: Ah Felipa, eu preciso conversar. - diz com os olhos marejados
Felipa: Estou aqui, pode desabafar. - diz se sentando
Victoria: Você não acredita. Ontem, no bar que Fernando e eu fomos, aquele mesmo de quando passei o final de semana na casa dele, a ex-namorada dele apareceu, a tal da Natália, fotógrafa da festa das crianças.
Felipa: Ela é a ex-namorada dele?
Victoria: É, e ele não me disse nada, descobri ontem, quando a mesma disse achando que eu já sabia.
Felipa: Como a senhora reagiu?
Victoria: Eu não fiz nada, fingi que sabia e nada mencionei, mas quando chegamos a casa, discutimos. - diz - Poxa, Felipa, ele não podia ter me ocultado isso, eu sei que é o passado dele, que não importa para o nosso presente e o nosso futuro, mas, eu fiquei tão magoada, é como se ele não confiasse em mim. - diz com os olhos marejados
Felipa: Patroa, a senhora vai me dizer que eu estou o defendendo, e talvez o esteja, mas, eu sei que ele fez mal, mais a senhora parou para pensar que a senhora reagiu como iria reagir se ele tivesse dito antes?
Victoria: E eu reagi, eu sei disso, mas eu não pude evitar, foi mais forte. Além da mentira, ela é jovem e linda, me senti tão mal, pelas duas coisas, pelo ocultamente e pela minha idade. - diz - Eu o amo e tenho medo de perdê-lo.
Felipa: Eu sei patroa, essa sua insegurança é algo constante, mas a senhora precisa ter paciência, ter cautela para tratar dessas crises. Ele mentiu? Sim! Mas não deixe que esse simples acontecido estrague a sua felicidade.
Victoria: Ela fez tudo de propósito Felipa. Teve momentos que ela se insinuava para o Fernando, e depois de beber um pouco, começou a falar da época em que eles eram namorados. Sei que isso não deveria me incomodar já que isso é passado, mas eu não consigo conter o ciúme, o medo.
Felipa: Se foi de propósito ou não, esqueça e faça as pazes com o jovem, ele a ama, assim como à senhora. - diz - Haverá momentos que coisas assim poderão acontecer, mais saiba que, eu irei estar aqui para ajuda-la no que precisar, para lhe aconselhar, e lhe ajudar a pensar. - sorrir - Não se deixe levar por isso, isso é um passado que está querendo voltar, mais não deixe que ele entre no seu presente e no seu futuro, não dê a oportunidade dessa mulher conseguir algo que talvez planeje.
Victoria: E se ele se cansar de mim, da minha insegurança? - indaga tenebrosa
Felipa: A senhora sabe como evitar isso. É só ter controle, não se deixar levar por provocações e insinuações. - diz - Se ela está disposta a alguma coisa, ela não irá desistir, o importante é ter confiança no seu relacionamento, e principalmente em você, pois só a senhora é capaz de lhe fazer a própria felicidade.
Victoria: Obrigada por tudo, Felipa, por me ouvir e por me aconselhar. - diz - Conversar, desabafar com você me faz tão bem.
Felipa: Sempre que precisar, eu estarei aqui. - diz sorrindo e a abraçando - Agora mude essa carinha e faça as pazes com ele.
Victoria: As pazes nós já fizemos, só estou ainda chateada. - diz - Ele me fez uma declaração ontem que, você não tem noção de como eu me senti bem. - sorrir limpando as lágrimas - Ele falou da minha idade, do meu corpo, de como me ama assim, com o tempo percorrido. - sorrir boba - Ele me fez ver tudo que eu havia esquecido naquele momento de raiva.
Felipa: É por essas e outras coisas que eu sei que esse amor irá durar para sempre, mesmo com os contras, com os altos e baixos. Ele a ama, nunca duvide.
Victoria: Obrigada por suas palavras. Por seu apoio sempre.
Felipa: Só quero vê-la feliz.
Victoria: E eu sou. Apesar de todos os acontecimentos ruins. - diz
Felipa sorrir e a abraça.
Felipa: Vou deixa-la descansar. - diz se levantando - Qualquer coisa pode me chamar.
Victoria: Não se preocupe. - diz sorrindo
Felipa sai do quarto e deixa Victoria descansando.
Minutos mais tarde, Fernando vai ao quarto e a encontra deitada de olhos fechados. Ele se senta na cama, e lhe faz carinho.
Victoria abre os olhos e sorrir ao vê-lo.
Victoria: O que faz aqui? - indaga
Fernando: Queria saber como se sente. - sorrir
Victoria: Estou bem. - diz - Vem aqui. - chama
Fernando se senta ao lado dela e Victoria deita a cabeça em seu colo.
Victoria: Você sabe que eu te amo não é?
Fernando: Claro que sim, meu amor. E eu também te amo, com todo o meu coração. - diz sorrindo e lhe acariciando os cabelos
Victoria: Promete que você jamais irá me abandonar?
Fernando: Depois de tudo que passamos você acha que eu sou capaz de te abandonar? - indaga
Victoria: Eu sou tão insegura, isso pode te cansar e você querer me deixar.
Fernando: Victoria, eu te conheço como ninguém mais. Eu sei de todos os teus defeitos, de todas as tuas virtudes, e conheço todos os teus temores, mas, eu te amo dessa forma que você é. E nada no mundo me faria te abandonar, nem mesmo os seus medos e a sua insegurança.
Victoria o olha com os olhos marejados e o abraça forte. Fernando corresponde ao abraço e em seguida a beija, um beijo calmo, lento, porém Victoria o intensifica, se sentando em seu colo.
Victoria: Ama-me Fernando. - pede retirando a própria blusa.
Fernando a olha e Victoria retira o próprio sutiã, libertando seus seios fartos, mas de tamanho médio. Fernando a olha nos olhos e se abraça a ela. Ele começa a beijar seus ombros, seu pescoço e apertar seus seios, enquanto ela trata de abrir e retirar a sua camisa. Ao fazê-lo, eles se apartam e Fernando retira a calça, ficando apenas de cueca. Ele volta à cama e Victoria senta-se sobre ele. Com as mãos ela estimula seu membro que não tarda em ficar completamente ereto e louco de desejo. Fernando põe a mão por debaixo da saia de Victoria e retira sua calcinha. Ela levanta a sua saia, e devagar, senta-se sobre o membro ereto. Ela fecha os olhos o sentindo invadir, e ao estar completamente dentro, Victoria inicia seus movimentos.
Entre gemidos, beijos e carícias ousadas, Victoria e Fernando fazem amor.
Após, ambos tomam um rápido banho, se arrumam e descem para o jardim.
O dia passa rápido. Entre um mal estar e outro, Victoria aproveita seus netos, assim como todos os demais.

Dia seguinte -

Segunda-feira -

Após a saída dos homens para a empresa, Maria José, Tony, Raquel, Vicky e Victoria vão para a varanda e Victoria cuida das plantas com a ajuda de Maria José enquanto Raquel olha as crianças, e elas conversam.
Raquel: Mamãe, a senhora está enjoando tanto, o que há? - indaga
Victoria: Acho que é a minha enxaqueca, tem época que ela vem com tudo. - diz
Raquel: Ainda bem que eu não tenho isso. - diz - Deve ser terrível.
Victoria: E é. Dores de cabeça horríveis, enjoos constantes, como se fosse até gravidez. - diz
Raquel: Se não fosse a sua idade, diria que está grávida.
Victoria: É complicado engravidar a essa altura da minha vida. - diz triste
Raquel: Por que a senhora não conversa com o Fernando para fazerem um tratamento para a senhora engravidar?
Victoria: Ele jamais aceitaria. Ele vive dizendo que não quer ter filhos, e eu irei respeitar. - diz - Apesar de ter quase certeza que futuramente ele irá se arrepender.
Raquel: Ele não sabe o quanto uma criança muda à vida de um ser humano. - diz
Victoria: Digo isso a ele sempre, mais ele não quer nem que eu toque no assunto, então, assim eu respeito à decisão dele.
Raquel: Se ele não gosta nem de conversar, então é por que ele realmente não quer.
Victoria: É o que parece. - diz
Raquel: Vicky aí não, volta. Tony, você também. - os chama
Tony e Vicky a olham e sorriem, continuando a mexer nas plantas.
Raquel: Aqui não. - os pegam pela mão - Que crianças levadas. - diz
Victoria: Você era assim, então nem reclama. - diz sorrindo - A Vicky puxou todinha a você. - diz
Raquel: Ela mexe em tudo, nada lá em casa é no lugar por causa dela.
Victoria: Aqui ela não mexe por que vive mais na sala, não tem muito em que mexer.
Maria José: Aqui ela tem espaço, no chalé nem tanto, apesar de ser grande.
Raquel: Para nós adultos é grande, para ela é pequeno, e acho que até demais. - diz séria
Victoria e Maria José sorriem e elas voltam a conversar entre um perdido e outro que as crianças dão em Raquel, e nas demais.

#Continua...