Capítulo 9

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JP narrando

A Dáfiny é uma peste na minha vida, eu acabei me exaltando com ela e metendo a mão no rosto dela, eu fiquei arrependido, mas quem sou eu pra demonstrar? Ela desceu pra casa e eu continuei no baile até umas 05:00 da manhã quando meu rádio aptou

- Chefe, O LD ta subindo.

Dei um pulo da cadeira e corri até a salinha atrás de umas armas. O LD e eu nos falávamos até que ele começou a estranhar a Dáfiny, só que até aí tudo bem, ele não tava fazendo nada com ela, até que um dia eu soube que ele meteu a porrada nela, então meti bala no LD, mandei jogar o corpo dele no matagal, só que vaso ruim não quebra, o demônio pediu ajuda ao dono do morro vizinho e depois de algumas invasões ele virou dono e até então planeja vingança.
Entrei em uma viela e o desgraçado tava lá

- Cofoi de ta ciscando no meu morro?

- Virei Galinha foi mane?

- Virou, até você vim brigar sozinho e não com seus vapores.

- Você sabe o que eu quero, JP.

- Pode ir sonhando - o imbecil queria o morro, é muito otário mesmo

Quando eu ia atirar no LD, sentir um rasgo e olhei pra minha barriga e vi que eu tinha sido baleado no mesmo instante que eu olhei pro LD a praga não tava lá, ta pior que espírito aquele demônio, peguei meu rádio e chamei o PH

- Cola aqui na Viela 12 agora

Depois de uns minutos o PH e o HR chegou.

- Tava te procurando a mó cota.

- O LD subiu e ele ou alguém me baleou, me leva pra casa pra Melissa cuidar disso aqui.

Eles me ajudaram a levantar e me levaram pra casa dela, que fez um curativo e passou um remédio lá. Depois os meninos foram lá pra casa e ficamos conversando até a Dáfiny descer e falando que ia pra praia nem liguei, eu não queria discutir. Então deixei os meninos lá, subi, tomei banho e apaguei.

No morro da maréOnde histórias criam vida. Descubra agora