Não revisado.
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Certas coisas devem ficar no passado
O homem nasce para
a tribulação assim
com faíscas voam
para cima.
-Jó 5:7O dia mau mente havia nascido e o representante junto aos irmãos do silêncio já andavam pelo instituto, dos shadowhunter do mesmo Lia era a única desperta ali , a rapidez com que chegaram era preucupante. Quem era aquela mulher na infermaria? oque ela tinha feito? eram perguntas constantes na cabeça da diretora.
-Alguma coisa foi encontrada com ela?-questiona Heitor.
-Trouxe uma mochila, analisamos em busca de algo suspeito- responde e complementa - apenas roupas, dinheiro e jóias, a única coisa do nosso mundo era o feitiço de expansão que está impregnado no tecido .
-Deime-a -Manda e ela faz conforme suas palavras.
Então a garota é carregada por runas de levitação sendo ladeada por dois dos poucos irmãos do silêncio restantes depois que a cidade dos ossos foi atacada , então eles junto a Heitor atravessam o portal , não ah despedida ou um simples aceno de mão. Eles apenas se vam.
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Clary ainda não falava com Luke, já se passaram uma semana e dois desde que o confrontara, confronto esse que acabou rápido com Lucian admitindo culpa e alegando veenimente a morte do filho, filha ! Clary queria alegar, mas já havia se desviado muito das ordens expressas de Lydia sobre sigilo ao enfrentar Luke sobre o seu "pacto" com Valentine. Fora ao Graymark, as "experiências" nephelin de Valentine estavam realmente em sigilo.
A única preocupação da ruiva no momento era a inconsciência da mãe. Já estava a muito tempo em "coma" no hospital e não fazia idéia de como tira-la dali, tentava se manter sã, mais a frieza de Jace e o leve afastamento de Simom não a ajudavam em nada.
Sentada na desconfortável poltrona de hospital ao lado da cama de Jocelyn, ela observava a mãe enquanto abraçava seu caderno de desenho fortemente ao corpo num gesto involuntário.
- como cheguei aqui mamãe? como?- sussurra inconscientemente enquanto mexe levemente nos cabelos vermelhos da mais velha, esperando que naquele momento ela abrisse os olhos, bem o suficiente para dar-lhe uma solução ou simplesmente se movesse, mais ela não se moveu, tampouco abriu os olhos , e a resposta que ela tanto ansiava, não chegou.
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_Quanto tempo estou aqui?-Alexia questiona a si mesma -uma semana , talvez mais - buscava uma linha de lógica ou algo do gênero enquanto observava as paredes de pedra a suas volta e sentia o metal quente que impedia a sua locomoção.
A loira ainda lembrava a primeira vez que acordou ali, alguns dias atrás.
_onde estou ?!- ela pensara ainda zonza enquanto as poucos os rabiscos de sua vista davam lugar a um pequeno quarto cinza de pedra com uma pequena janelinha alta e gradiada . O chão era frio sob seu corpo, tentou se levantar e foi tomada por uma dor lástimavel nas mãos e pés e então notou as correntes, vermelhas e faíscantes? _como em nome dos santos isso era possível _ queimavam-na a pele a cada mero indício de movimento.
Passaram-se horas até que a porta abrisse mais ela não levantou o rosto, temeu em faze-lo,vio apenas a orla de mantos escuros e gastos como pergaminhos e então sentio presenças a sua volta , então tudo ficou em silêncio.
Segurou o grito quando sua cabeça girou e jurou ouvir vozes, as correntes faiscaram ruidosamente e pareceram minar as suas forças, pouco tempo foi necessário para a menina encontrar-se em semi-consciência, era como dormir acordada , uma espécie de transe. O ferro que prendia suas mãos e pés a deixa-va tão fraca que tudo a sua volta perdia o foco mais ao mesmo tempo provocavam uma dor tão insuportável que a impediam de cair na inconsciência.Era como um resquício de morte e então ela se vio revivendo cada momento de sua vida , os bons e os ruins, de maneira contínua e desordenada até que seu corpo não suportasse, e o mesmo se repetia desde então, todo dia!.. Todos os dias ela sentia um pouco o gosto da morte enquanto era presa em sonhos ruins.
E aqui esta ela agora , imóvel quando a porta abre, alguem se ajoelha e então a loira sente suas algemas serem retiradas e então seu corpo é levantado, ela não tem forças para falar e tampouco falaria se tivesse. Sua visão é escura e tudo ainda gira.
-Estava na hora Graymark, se comporte- ela ouve - vamos dar um passeio.
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Filha de Valentine
Fanfiction-Você não sabe nada sobre mim -Sei sim -não, não sabe Porque nessa história nada é o que parece.