O conde de Manchester

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Beatrice's POV On#

A carruagem na qual ia já me começava a sofucar...

Pela terceira vez nesta semana ia a casa de um conde para o conhecer... Apesar de ter o meu pai, o Rei, a dizer o quanto diplomático, másculo, simpático, organizado e não sei mais o quê que ele era... Eu não estava interessada.

Não que ele fosse mau homem ou assim... Apenas não estava muito interessada.

Pai: Beatrice? A menina está a ouvir-me?

Eu: Ahn? Desculpe, pai... O que estava a dizer?

Pai: Estava a dizer-lhe que o conde e a menina poderão conhecer-se melhor, pois vamos passar a noite no castelo.

Mãe: Outra noite fora do nosso castelo meu querido?

Pai: Tem de ser. Não quero que a minha esposa e a nossa filha andem pela escuridão da noite.

Mãe: E porque não, meu Rei?

Pai: Porque durante a noite vêem as criaturas das trevas, e elas fazem mal. Elas tornam qualquer um num ser obscuro e não há volta a dar.

Eu: Mas porquê?

Pai: Não sei. Mas é demasiado perigoso andar nas ruas durante a noite. Beatrice, a menina não pode andar fora dos castelo quando anoitecer, entendeu?

Eu: Sim, pai.

Suspirei, virando a cara contra o vidro e apoiando o queixo na palma da minha mão.

O meu pai vivia temendo o que havia na escuridão da noite... Ele ouvira historias sobre monstros e criaturas que vieram do Inferno para nos dominar tornando-nos num deles, e desde aí não posso sair do castelo á noite, nem olhar pela janela...

Eu não tenho medo, aliás, eu até quero descubrir essas criaturas da escuridão, elas não podiam ser assim tao más, certo? Quer dizer... Apesar das historias dizerem para não as procurar mas... Elas despertaram a mais profunda curiosidade que existia em mim... Criaturas com dentes aguçados, olhos vermelhos, palidas, imortais e sedentes por sangue...

Muitos diziam que as criaturas durante o dia ou se escondiam, ou então misturavam-se entre os mortais, parecendo um de nós, de maneira a enganar-nos e levando-nos às suas armadilhas... Ahhhh mas como eu adoraria poder estar com uma delas.. Para conhece-las e estuda-las... Já deu para perceber que sou uma rapariga muito curiosa?

Rapidamente chegámos aos grande portões do castelo de Manchester, onde guardas, criadas, criados, mordomos e muitos outros nos aguardavam e (presumo eu) o suposto conde de Manchester... Que eu nem me tinha dado ao trabalho de decorar o nome.

A carruagem parou em frente à porta principal onde se destacavam três figuras importantes... O lorde Hutson, a duquesa Hutson e o conde que era o seu filho qualquer coisa Hutson.

O nosso servo real parou em frente à porta da carruagem e abriu dando, gentilmente, a mão à minha mãe de modo a ajuda-la a sair sem cair. Em seguida foi o meu pai que saiu ajeitando o casaco. E por fim fui eu... Com a ajuda do servo saí , ajeitando os meus cabelos castanhos de maneira a que ficassem no mínimo, um pouco menos selvagem, porque ele hoje parecia que tinha entrado em guerra.

Quando estávamos os três cá fora, todos fizeram uma vénia, e a família real de Manchester veio até nós.

Lorde: Sejam bem vindos ao meu castelo vossas Altezas.

Pai: O prazer é nosso lorde Hutson.

Lorde: Vinde vossa Alteza e esposa podem entrar e tomar chá connosco... Entretanto o meu filho Jason pode acompanhar a princesa numa breve visita pelos jardins do castelo... São dos mais bonitos, lhe garanto.

Pai: Claro... Mas ela tem de estar dentro do castelo antes de anoitecer, entendido?

Jason: Claro sua Alteza, tem a minha palavra... Venha comigo princesa...

Jason deu-me o braço e eu amavelmente (lê-se: contrariada), dei-lhe o meu, e juntos fomos passear pelos magníficos jardins do palácio de Manchester, onde so se via verde e algumas flores coloridas... Alguns pássaros a cantar e a musica das folhas... E o idiota do Jason a falar sobre a sua vida, mas tirando isso era perfeito... Lá no fundo, eu sempre amei a Natureza.

Estava tudo tão maravilhoso até eu ver... Uma sombra?

A Vampire's Dangerous Love || Niall HoranOnde histórias criam vida. Descubra agora