06

426 43 10
                                    

it hurts too much to know we've reached the end

cause we'll never be just friends

just friends - g.eazy and phem 

eazy and phem 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CHLOE ROMERO

Eram cerca de oito horas da manhã e toda a família, exceto Matthew, encontrava-se a terminar o seu pequeno almoço. Mas algo estava diferente de todas as outras manhãs. A minha progenitora não se encontrava chateada com o meu comportamento ou falta de classe, o meu progenitor não estava conectado a nenhum equipamento eletrónico, a minha prima não parecia ter vontade de ofender ninguém e o lugar de Matt estava finalmente ocupado, mas não por ele. Por Calum.

A presença de Calum influenciava o comportamento dos outros ao seu redor, incluindo o meu para ser sincera.

Pela primeira vez, a minha mãe suportava um sorriso verdadeiro nos seus lábios perfeitamente pigmentados pelo seu batom vermelho matte favorito, contente por poder finalmente falar com alguém do seu calibre social que entendesse tanto quanto ela de todas as novidades do mundo da moda.

O meu pai apenas suportava um olhar terno para o rapaz asiático que animava aquela refeição, como se este fosse filho dele. Já Ivy, permaneceu calada até sair da divisão, caminhando para o seu quarto sem qualquer conversa.

Calum tinha ficado cá a dormir depois de eu inventar uma história descabida para a minha mãe, que eu sabia não a ter convencido. A mesma acabou por ligar para a mãe de Calum, de quem é bastante chegada, para a avisar que este dormiria, naquela noite, na mansão dos Romero.

Depois do pequeno almoço mais normal da minha vida, Terrence acabou por nos levar à escola.

- Bom dia. - Terrence sorriu-nos.

Terrence era bastante bonito, e tínhamos de admitir que a pequena grande crush que Calum nutria por ele, não era assim tão descabida, embora a diferença de idades.

Mas eu tinha uma crush num trintão que era casado e tinha filhos, como Ethan Morris insistia em repetir, quem era eu para julgar?

- Bom dia, gato. - Calum sentou-se no banco de pendura, deixando Terrence ligeiramente incomodado.

- Para quieto, seu chinês. - Revirei os olhos enquanto colocava o cinto. - Bom dia, Terrence. - Sorri.

- Eu sou de descendência coreana, não chinesa. - Calum cruzou os braços perante a minha língua. – E tu sabes muito bem disso, sua chata. – Mostrou-me também a sua língua.

Bastante adulto da nossa parte.

- Calum? - Terrence chamou, deixando o rapaz de olhos em bico.

Literalmente. Revirei os olhos.

- Diz, gatinho. - Calum piscou-me o olho pelo espelho, querendo com isto dizer: "Fui notado pelo amor da minha vida!"

CIGARETTESOnde histórias criam vida. Descubra agora