Tal comos os cigarros, ela era feita para queimar. Tal como o fogo, Chloe tinha nascido para destruir.
Quando Ethan colocou os seus olhos azuis sobre a jovem problemática, ele não imaginava o mistério que a rodeava. Afinal, nem Chloe fazia ideia daq...
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CHLOE ROMERO
Os meus cabelos vermelhos recentemente pintados estavam molhados, espalhados pelo chão frio, enquanto eu me contorcia em dores e sentia as lágrimas grossas rolarem pela minha face abaixo.
- Já chega Hannah! – Gritei, quando a minha cabeça voltou a bater contra o chão da casa de banho feminina do colégio.
Sentia que não era a primeira vez que me encontrava naquela situação, mas sabia também que ela nunca tinha sido tão violenta.
- Isto é para aprenderes que não és mais que ninguém, percebes Chloe? – Puxou os meus cabelos, levando a que eu a encarasse.
Os seus dedos estavam manchados de sangue e eu nem queria imaginar o estado da minha face, mas podia garantir que aquele sangue provinha do meu nariz.
- Eu só quero que me deixes em paz. – Sussurrei, enquanto chorava de dor.
Todo o meu corpo estava dormente, como se tivesse sido atropelada por um camião.
- Já chega Hannah. – Ivy apareceu na casa de banho. – Era só um aviso, ela é minha prima ou esqueceste-te disso? – Ivy reclamou, ajudando-me a sentar.
A minha visão estava turva e a minha cabeça pesava mais que o normal.
- O que raio estás a fazer? – Ouvi Hannah perguntar, enquanto Ivy me dava papel higiénico e pressionava contra o meu nariz.
Gritei com a dor.
Doía e muito.
- Estou a mandar uma mensagem ao Calum, ele vai ajudá-la. – Ivy disse.
- Por que raio estás preocupada com ela? – Perguntou chateada. – É por tu a protegeres tanto, que ela é assim. – Disse fria. – Esse gay vai entregar-nos ao Diretor, sua burra. – Ela parecia andar de um lado para o outro.
Eu não me lembrava de todo, daquilo que havia acontecido.
- Eu estou sempre do teu lado Hannah, mas desta vez foste longe demais, isto foi muito mais do que um simples empurrão. – Ivy levantou-se, enfrentando Hannah. – Ela não vai tornar-se mais popular que tu, estás a torná-la num alvo a abater, quando sabes muito bem que quem quer o teu lugar é a April! – Gritou. – A Chloe é da minha família, eu vivo com ela e apesar das nossas diferenças, eu gosto dela. – Afirmou, convicta. – E não o trates assim, ele tem nome e é Calum. – Ouviu-se a porta ser fechada com força.