18º Capítulo - O Passado de Bruno Parte 3

12 3 0
                                    

Eu não sabia o que fazer, estava confuso naquele momento, as palavras do professor Jeferson não saia da minha cabeça, cheguei em casa, fui para o meu quarto e deite na minha cama e fique com medo do que poderia acontecer.

- Bruno.

Fui correndo abrir o portão e mandei Guilherme entrar, fomos para o meu quarto e tranquei a porta.

- O que aconteceu Bruno?

- Professor Jeferson viu na hora que você me beijou.

Guilherme olhou com aquela cara de que iria fazer alguma coisa, fique com medo de que ele pudesse fazer alguma porcaria.

- Guilherme, por favor, se você gosta de mim, não faça nada que você possa se arrepender depois.

Segurei a mão dele e ele percebeu que eu estava tremendo muito.

- Fique calmo Bruno. Eu prometo que eu não vou fazer nada contra o professor Jeferson, mas se ele tentar fazer alguma coisa contra você daí as coisas irão mudar.

Deitei na minha cama e Guilherme deitou ao meu lado.

- Eu me sinto bem quando estou com você, antes de eu conhecer você Bruno, eu estava seguindo uma vida complicada, mas eu comecei a mudar por que eu queria estar ao seu lado.

Antes de conhecer Guilherme, eu sou por algumas amigas que ele estava envolvido com droga e bebidas.

Minha mãe bateu na porta do meu quarto.

- Bruno. Eu trouxe um lanchinho para vocês.

Levante da cama e fui abrir a porta do meu quarto, minha mãe estava parada com uma bandeja.

- Obrigada mãe.

Guilherme olhou para minha mãe.

- Obrigada pelo lanche Dona Marta.

A minha mãe sempre soube que eu sou gay, desde quando eu percebi que sentia uma forte atração por garotos, eu contei para minha mãe, no começo ela achou estranho, mas depois ela foi acostumando com a idéia de ter um filho gay.

Minha mãe entrou no meu quarto e colocou a bandeja em cima da minha escrivaninha e saiu do quarto.

- Sua mãe sabe de você?

- Claro que sim.

- Como ela reagiu quando você disse que você é... é ...gay?

- No começo ela achou um pouco estranho, o meu pai me levou em alguns psicólogos para ver se eu não tinha algum problema, mas depois de muitas explicações, finalmente eles se convenceram de que sou normal.

- Você é corajoso de ter contado para os seus pais, os meus pais meio que se souberam e capaz de me expulsarem de casa. O meu pai é uma pessoa fria que só pensa em dinheiro, a minha mãe é diferente dele, mas mesmo assim ela não aceitaria o fato de ter um filho gay. A minha mãe é aquela tipo de pessoa que foi criada dentro da igreja. E você sabe com eles pensam de pessoa como a gente.

- Eu sei mais ou menos como é isto.

Guilherme me deu um beijo, ele foi descendo é beijo o meu pescoço de leve, senti muito excitação, naquele momento eu sabia que eu estava pronto para o próximo passo, eu nunca tinha passado do beijo, mas eu sentia confiança em estar com ele e sabia que tudo daria certo.

Ele foi tirando a minha camisa e foi beijando todo o meu peito.

Tranquei a porta do meu quarto e encarei-o, e somente naquele olhar eu estava dizendo o que nós queríamos, fomos tirando todas as nossas roupas e nos corpos nu se encontraram como duas almas perdidas que havia se encontrado.

Guilherme me abraçou por trás e beijava o meu pescoço e minha costa, eu sentia muito excitado, deitei na minha cama e senti o peso do seu corpo em cima de mim, ele pegou a camisinha e colocou no pau dele e foi em penetrando lentamente, eu senti dor e ao mesmo tempo prazer. Alguns minutos depois ele disse que iria gozar, ele parou de me penetrar e tirou a camisinha e começou a se masturbava e gozou no meu peito.

Eu abracei fortemente e assim adormeço.

No dia seguinte acordei com a minha mãe batendo na porta no meu quarto, olhei para Guilherme e ele ainda estava dormindo, peguei rapidamente um short e fui abrir a porta para ver o que minha mãe queria.

- Bom dia mãe. Que hora são?

- Já é meio dia.

- Nossa eu dormir tudo isto.

Eu olhei para o relógio que estava perto do meu computador.

- Daqui pouco o almoço vai estar pronto.

- Eu vou acordar o Guilherme e vou tomar um banho daqui pouco, já descemos para almoçar.

Minha mãe olhou para minha cama e viu Guilherme dormindo sem camiseta, ela fez aquele olhar na qual dizia, não adianta mentir que eu sei o que você fizeram.

- Não demore muito Bruno, você sabe como é o seu pai.

Fechei a porta depois que eu vi minha mãe descendo as escadas.

Fui em direção da minha cama e olhei Guilherme dormindo, ele parecia um anjo.

- Guilherme acorda.

Guilherme abriu os olhos e disse meio que cochichando:

- Que hora são?

- Já é meio dia.

- Meio dia?

Ele levantou correndo da minha cama.

- Minha nossa! Minha mãe deve estar preocupada comigo, eu me esqueci de avisar lá.

Peguei o meu celular e dei para ele usar para ligar para mãe dele, ele discou o numero do celular, não demorou muito, eu escutei quase todo sermão, a mãe dele parecia bem brava por ele ter dormido fora de casa,  eu olhava para Guilherme e vi uma pessoa diferente, ele não parecia ser aquele garoto que todos falavam para  mim.

Ali no meu quarto ele não parecia ser o temível Guilherme que se envolve em briga ou sempre vai parar na diretoria por causa de alguma traquinagem, ali  ele é somente um garoto comum,  o garoto que roubou o meu coração.

Boy Love BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora