17º Capítulo - O Passado de Bruno Parte 2

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Depois daquele dia Guilherme, ficou um pouco afastado de mim, ele não sabia o que fazer pelo o que tinha acontecido em meu quarto, na sala de aula, ele mudou de lugar e foi sentar na primeira carteira.

Eu ficava de longe, o vendo fazer as porcarias dele, algumas pessoas estranharam o que estava acontecendo, mas mesmo assim eu não estava ligando muito, apesar de que toda vez eu o vejo, eu me lembro do que aconteceu aquele dia.

Eu estava na minha casa fazendo a minha lição quando eu ouvi o barulho de alguém me chamando, fui correndo ver quem era.

Era o Guilherme.

- Oi Bruno, eu estava passando por aqui e decidir parar aqui para ver você.

- Hum.

Fique olhando um pouco para ele. Como sempre ele não sabe mentir direito, mas mesmo assim não sei por que me senti feliz pelo o fato de ele estar aqui.

- A gente quase não fala na escola, eu meio que....

- Tudo bem, não precisa se preocupar com o que aconteceu naquele dia.

- Bruno, eu....

- Você não quer entrar?

- Não. Eu tento quer ir, se não a minha mãe.

No dia seguinte cheguei na escola e fui sentar no meu lugar, percebi que os meus colegas de sala estavam estranho, queria saber o que era, mas quando eu cheguei perto, ele meio que pararam de falar.

- Qual é  o babado?

- Nada demais Bruno.

- Você esta com aquela cara de que aconteceu alguma coisa, mas não querem me falar.

Os meus colegas de sala olharam com aquela cara de assusto, ele sabem como eu sou, mesmo ele tentando menir, eu sabia que estava acontecendo alguma coisa.

- Bruno

Olhei para trás e Guilherme estava parado na porta.

- Podemos conversar um pouco?

- Tudo bem.

Olhei para os meus colegas de sala.

- Não pense que escaparam temporariamente você estão salvos.

Sai da sala de aula e fui acompanhando Guilherme que foi na direção da quadra, sentamos num canto bem escondido e ele ficou olhando com aquela cara de que tinha acontecido alguma coisa.

- O que aconteceu?

- Nada demais, eu sou queria ficar um pouco perto de você.

- Você esta com aquela cara de que fez alguma coisa errada.

- Eu não fiz nada demais. Você sempre acha que eu fiz alguma coisa errada.

- Eu me preocupo com você, nós não somos amigos.

- Amigos.

Guilherme sempre fazia aquela cara quando eu tentava ser legal com ele, algumas vezes tento entender o motivo de qual eu ainda continuo sendo amigo dele, algumas vezes me irrito com as idiotices dele, mesmo eu falando muitas coisas para ele.

Ele ainda continua com aquele cara de quem não esta ligando para o que esta acontecendo.

- Bruno, eu gosto muito de você.

Ele segurou a minha mão, eu olhei para ele e ali estava ele com aquela cara de quem estava assusto, mas ao mesmo tempo ele parecia que ele estava gostando muito de estar ali.

Pensei em meu sentimento e percebi que parece que de certo modo e inevitável tentar dizer que eu não gosto dele, por que o meu coração se acelera quando eu o vejo? Por que quando ele me chama pelo o meu nome, eu me senti como se estivesse nas nuvens?

Segurei a mão dele e naquele pequeno gesto, eu tentei transmitir para ele que eu gosto muito dele.

- Acho melhor voltarmos para sala, se alguém pegar a gente aqui, vai dar problema.

Levantei do chão e fui em direção a minha sala, Guilherme ainda continuava sentando.

- Bruno espere, por favor.

- O que foi Guilherme?

- Eu sou...

Cheguei perto dele e parei na sua frente para pode olhar em seus olhos.

- Não importa o que aconteceu naquele dia, eu gosto muito de você.

- Bruno, eu gosto de você, mas eu tenho medo do que pode acontecer. Isto é tudo novo para mim, eu não sei o que fazer, quando eu vejo você, eu sinto algo que não consigo explicar.

- Você precisa ser sincero com o seu coração, eu sei que é difícil ter que aceitar o fato do que você realmente é. Mas quando aceitamos o que realmente somos, parece que uma parte do nosso sofrimento passa e você sente feliz.

- Bruno.

Eu não sei se essas foram às palavras certas para aquele momento, mas eu me senti feliz pelo o fato de ter dito o que eu realmente achava.

Eu deixe os meus sentimentos me levaram e como um impulso, nós estávamos nos beijando, eu sentia um pouco de medo se alguém nós vê se, mas eu não estava ligando.

De volta a sala, eu sentei no meu lugar e fique olhando Guilherme como sempre fazendo as suas palhaçadas, olhei para os meus colegas de sala que morriam de rir, e por instante eu pensei como os meus colegas de sala ficariam se vê se o jeito meio abobalhado dele quando ele estava conversando, ou sei jeito preocupado de quando faz uma coisa.

Fique pensando nisso e talvez seria engraçado ver eles terem que lidar com uma pessoa que certo momento é um jeito, mas levando no ponto de vista, mesmo sendo pessoas diferente, ainda era parecido por que temos que viver um mundo de aparência.

A aula terminou, e guardei o meu material e quando eu estava saindo da sala de aula, o professor Jeferson me mandou esperar um pouco.

Eu sentei numa carteira e esperei todo mundo da minha sala sair para ver o que professor queria comigo.

- Eu não sei por onde começar, mas queria dizer para você, que você e o seu amigo Guilherme não deveriam ficar fazendo aquilo dentro da escola.

- O que você esta falando professor?

- Mais cedo, eu fui procurar você. E quando eu achei você. Você e o Guilherme estavam na quadra se beijando.

Fique assustado quando ele disse aquilo, derrubei a minha mochila no cão e fique olhando para professor.

- Eu não vou contar isto para ninguém, também não falarei isto com os pais, mas você sabe que dentro da escola, não é lugar para isto.

Peguei a minha mochila.

- Eu preciso ir embora professor.

Boy Love BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora