Chapter II

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-Destiny. -Ela respondeu e eu segurei a risada.

-Fala sério, ruivinha. -Ela parou de andar.

-Eu estou falando.

-Não, não está. Que ridículo! -eu gargalhei e por sua expressão facial, percebi que ela falava sério. -É tipo destino mesmo?

-É. Meus pais adoravam coisa do tipo, tanto que me chamo Destiny e minha irmã Carma. -Ela disse sem achar graça.

Ok, estranho. Muito estranho.

-Quem era aquele cara? -Perguntei depois de muito tempo de silêncio.

-Meu namorado... Ex, na verdade, eu estava terminando com ele.

Pelo meu irmão, é claro. Eu pensei.

-Por que? -Questionei.

-Não precisamos falar sobre isso. -Ela disse olhando para baixo e eu apenas concordei.

Chegamos na casa dela, não era grande mas também não tão pequena. Esperei ela abrir a porta para que eu pudesse ir embora.

-Bem, se cuide. -Eu falei. -Você está mesmo bem?

-Estou. -ela respondeu.

Sai andando devagar mas segundos depois, ouvi ela me chamar.

-Alex? -eu olhei para ela. -Muito obrigada. -Eu sorri fraco e ela finalmente entrou.

Esperei alguns segundos para andar enquando acendia um cigarro, até que então, ouvi seu choro através da porta.

Pois é, se apaixonar parecia demasiadamente ruim.

No dia seguinte nossa família se juntaria para o famoso almoço em conjunto. Como eu não tinha carro ainda e meus pais moravam no interior da cidade, Jason viria me buscar.

Durante o caminho nossa conversa variou de estudos até garotas, como sempre.

Chegamos na casa de nossos pais e um carro vermelho estava ali, minha irmã já havia chegado.

Jason tocou a campainha e eu caminhei até a porta também. Meu pai abriu a porta e nos abraçou.

Nossos pais já eram mais senhores de idade, já que eu, o filho caçula, nasci aos 37 anos de minha mãe e aos 42 de meu pai.

-Filho? -Meu pai me chamou.

-Oi pai.

-Perguntei se está tudo bem com você, está?

-Sim, pai. Desculpe, estava distraído. -Ele sorriu mostrando compreensão.

-TIO ALEEEEEEEX! -Minha sobrinha, a pequena Anne de apenas três anos, correu em minha direção e abraçou minha perna.

-Oi meu anjo. -Respondi pegando a pequena morena no colo.

Ok, talvez eu não odiasse crianças.

O almoço foi bom, quando nos juntavamos o tempo antigo vinha a tona, e isso dava a melhor sensação do mundo.

-EDWARD, EU JURO QUE NÃO SEI O MOTIVO DE ESTAR CASADA COM VOCÊ! -Minha irmã e meu cunhado discutiam, já estavam prestes ao divórcio há um tempo.

Talvez minha família não fosse tão perfeita como parecia.

Depois de apaziguar a situação, resolvemos jogar cartas. Depois de duas partidas, Jason levantou para atender o telefone.

-Alex, vamos? -Ele voltou.

-Já, crianças? -Minha mãe perguntou.

-Preciso ajudar uma amiga, mãe -Ele respondeu.

Depois de nos despedirmos da nossa família, saimos de lá quase que correndo.

-Que amiga é essa que você precisa ajudar? -Perguntei colocando o cinto de segurança.

-Você não deve conhecer, ela se chama Destiny.

-Essa garota sempre está em apuros? Que droga. -Resmunguei e ele me olhou.

-Conhece ela? Ah, ela te deu a bebida aquele dia. -Ele falou ao se lembrar.

Já perto da casa da garota, resolvi perguntar.

-Vocês estão tendo algo?

O Destino do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora