Capítulo 3

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Como prometeu, Alfonso, durante um mês, toda quarta-feira levou e buscou sua filha nas aulas de dança. Anahí ficava à beira de um ataque nervos, pela a simples visão dele. Cada dia era mais bonito do que o na semana anterior. As fantasias de ambos intensificaram-se. Alfonso não tentou nada durante esse tempo, só a dedicava um sorriso e um olhar sinuoso, nada mais. Anahí não sabia se isso a fazia sentir-se aliviada ou desapontada. Ela sabia que não devia, mas era muito difícil resistir. Enquanto isso, Ana Paula se tornou sua aluna favorita. Sempre foi muito doce e inteligente. Trazia doces e dividia com ela e as outras aluna. Seu entusiasmo no salão de dança a lembrou de quando tinha a mesma idade da menina. O entusiasmo, o desejo de repetir cada passo até que saísse perfeito, a enchia de orgulho, tinham o mesmo sonho. A grande diferença era que os pais Ana Paula estão apoiando-a.

Naquele dia Anahí ficou ir com Maite em um café perto da Broadway​, e já eram 4:12 PM e o Herrera ainda não tinha vindo buscar Ana Paula, ela temia que chegasse atrasada em seu compromisso com Maite. Finalmente ele chegou, e como toda semana, deu-lhe um sorriso bonito. Ela estremeceu, como sempre, e depois foi caminhando em direção a porta de saída, onde ele estava parado, e ao lado Ana Paula. Como estava bonito com sua calça social, uma camisa, igualmente, social preta e óculos escuros. Anahí quis correr para abraça-lo como sua filha sempre faz. Estava LOUCA... O que estava passando por sua cabeça?

- Papai ainda está de pé é o que falamos?

- Claro meu amor, diga a ela. - A menina virou-se para Anahí e deu-lhe um grande sorriso. Anahí não entendeu muito bem.

- Any, meu pai me deu permissão para entrar nas aulas completas nestas férias.

Anahí ficou boquiaberta, essa aulas são para as meninas que realmente queria dedicar-se a dançar profissionalmente e participar de eventos, seria de segunda a sexta-feira de 2 a 5 horas. Na semana passada a direção a tinham selecionado ela para dar a essas aulas, e tinha comentado com Ana Paula.

- Não sabia que estava tão interessada. Isso é ótimo! - Ela sorriu, mas isso significava ver o pai todos os dias. Já não sabia se era bom ou ruim. - Nós vamos ter que conversar com a direção na sexta-feira para mudar você de turma, okay? Na próxima semana começamos com essas aulas. - A menina pulou de alegria e abraçou Anahí. Alfonso deu um sorriso largo. - Bem, meu amor, eu tenho que ir embora. Vejo você na sexta-feira, baby. Tchau. - Disse o tchau para Alfonso, e deu um beijo no topo da cabeça de Ana.

Estava atrasadissíma, pegando o ônibus iria chegar lá em 40 minutos,
Maite teria que esperar. Ela tinha andado cerca de dois quarteirões, quando um Audi cinza de luxo parou ao seu lado, abaixou o vidro e Alfonso apareceu do outro lado.

- Hey Anahí, onde você vai?

- Para o ponto de ônibus. - Poncho franziu a testa.

- Entra aí. - Anahí hesitou, embora estivessem a duas quadras da academia, não parecia certo de entrar no carro de um dos pais de suas alunas.

- Siiim, Any! Vem com a gente - Ana gritou do banco de trás, não querendo entrar naquele carro, mas Anahí sabia que ele insistiria, então concordou. E também não estava mais no horário aula, certo? E só seria até o ponto de ônibus... mas como o imaginado, Alfonso insistiu em leva-la ao seu destino final, não apenas ao ponto de ônibus.

Ele queria manter-la perto, o máximo possível, bem alí, sentada ao seu lado. Discretamente fitou suas coxas torneadas, e seu decote maravilhoso. Ele estava controlando-se, Deus que o perdoe, mas morrendo por apertar a perna dela! Estava grato por Ana estar no banco de trás, senão fosse por isso não si conteria. Eles chegaram no café que Anahí tinha mencionado, que ele conhecia bem.

- Muito obrigado, Sr. Herrera.

- Oh, Deus Any. Me chame de Poncho. É um prazer para mim. - Anahí engoliu em seco... Quando ele usou a palavra prazer algo mandou um sinal bem para o meio de suas pernas.

-Está bem, Poncho. Obrigado mais uma vez. - Sorriu, procurou nervosamente a maçaneta da porta e abriu-a.

- Ei, espere. Você poderia me dar o seu número? - Ele estendeu a versão mais recente de iPhone, ela sentiu as mãos trêmulas. Não deveria relacionar-se com ele. Principalmente sabendo como ele estava interessado nela, e ela nele, era algo que já tinha advertido-a. Porém seria rude não passa-lo o seu número, afinal a tinha trazido aqui. O devia um favor, certo? Pensou ela. E se ele tivesse uma esposa? Que não gostasse disso?

- Não vou te incomodar. Prometo. - Ele disse em tom de brincadeira. Ela riu nervosamente e adicionou seu número. Realmente esperava que fosse verdade e que ninguém descobrisse.

Anahí disse tchau, agradeceu-lhes, e finalmente, entrou no café onde sua amiga a estava esperando.

A Professora De Dança - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora