Anahí se deteve em frente a grande porta principal da família Herrera, estava tremendo até a ponta do seu cabelo.
Fazia uma semana desde que Alfonso foi a sua casa propor as aulas de dança, e esse dia tinha chegado.
As aulas escolares já havia começado, Ana havia deixado a academia e agora esperava por ela.
Eram 5 em ponto, um horário um pouco estranho para suas aulas, mas suspeitava o porquê Alfonso escolheu essa hora em específico. Era a hora que ele chegava do trabalho.
Ela tão pouco ia se queixar.
A porta abriu e apareceu um Alfonso tão sexy, sem paletó, a gravata frouxa e uns botões de sua camisa branca abertos... Por Deus! Que sexy fica quando acaba chega do trabalho. Controlou o impulso de abraça-lo, beija-lo e entrelaçar os dedos em seus cabelos e somente deu-lhe um sorriso.
- Oi, Any. Que pontual, entra. - Deu espaço para ela.
Estavam se falando ao logo dessa semana, nada fora do normal. No fundo Anahí ainda tinha esperança de que essa aproximação tivesse outras intenções, mas ele não tinha insinuado nada, era estranho, todavia talvez fosse o melhor.
Sim claro... - Anahí.
O cachorro que Anahí levava na coleira começou a latir pedido atenção.
- Dallas! - Se abaixou e o acariciou. - Está se comportando? Mamãe te trata bem?
Ao ouvir a palavra mamãe de seus preciosos lábios a fez apertar os punhos e seu coração acelerar tanto que teve medo dele ouvir seus batimentos frenéticos. Pelo amor de Deus, tinha acabado de chegar e já sentia que ia desmaiar!
- Anyyyy! Dallaaaas!
Ana apareceu correndo e se jogou em cima de Anahí e logo se voltou ao cachorro.
- Que lindo!
- E se comporta bem. - Disse Poncho lhe lançou um sorriso que a fez enrubecer.
- Any, obrigada por aceita vir me dar aulas aqui, não sabe o que significa para mim.
Derreteu o coração de Anahí e a abraçou.
- Agradeça a seu pai também, meu amor, foi dele a ideia.
- Obrigada, papai! Estou muito feliz. - Desta vez abraçou o pai.
Anahí os via com os olhos marejados, amava vê eles desmontando afeto, era isso que queria para seu filho, queria que seu pai o abraçasse desse jeito. Levou a mão a sua barriga que cada dia estava ficava mais visível, não pode reprimir uma lágrima que secou rapidamente.
- O que foi, Any? - Alfonso se aproximou preocupado. - Está se sentido mal?
- Não, não... Só... Estou sensível, não se importem comigo. Vamos subir?
Alfonso ficou as vendo dançar em frente ao espelho sentado num canto da sala. Anahí estava diferente, suas atitudes, sua camiseta era mais larga e seus movimentos mais cuidadosos, o fez pesar que estava com medo. E deveria mesmo, porque o que queria no momento era joga-la a parede, beija-la e a fazer sua, mas por enquanto não podia deixar ela saber.
Por isso estava um pouco afastado olhando para no celular, todavia olhando de rabo de olho.
Duas horas depois Ana subiu para tomar banho, enquanto Anahí recolhia suas coisa para ir embora. Alfonso se aproximou com as mãos no bolso.
- Fica mais um pouco, pedi pizza, posso te levar mais tarde.
- É... - Deixou sua bolsa onde estava, uma pizza cairia bem. - Não posso negar pizza.
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A Professora De Dança - AyA
عاطفية"Proibido manter relações com os pais dos alunos" Uma regra era muito clara e muito fácil de ser acatada. Pelo menos até o momento em que Alfonso Herrera vai buscar a filha na academia de dança. A conexão e a atração entre eles é evidente e imediata...