Capítulo 15.

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Alfonso estava esperando Anahí por mais de 20 minutos. Estava preocupada, e se ela não tivesse ficado tão alterada quando bateu a porta de uma vez, teria a seguido.

Ela estava mal e não o deixava cuida-la. Ele era um idiota por pensando de ir e propor formalizar as coisas entre os dois, agora era mais do que claro que ela não precisava dele mais do que em sua cama. Além disso, havia a maldita academia.

Anahí saiu e desta vez ela usava uma camiseta azul que destacava seus olhos e um short curto. Seus cabelos estavam úmidos e amarrado em um rabo de cavalo. Seu rosto parecia melhor.

- Desculpe por agora.

Alfonso levantou e foi até ela. Ela olhou em todos os lugares, exceto para ele.

- Não se preocupe.

Anahí caminhou até a cozinha e pegou dois copos de suco, deu um para Alfonso.

- Temos que conversar. - Foi ao sofá, sentou-se de pernas cruzadas e bebeu um grande gole de suco para acalmar-se. Alfonso sentou-se ao lado dela.

- Fale.

- Bem... Eu acho... Que o melhor para nós dois é... Acabar por aqui.

Alfonso inclinou a cabeça.

- Por que você acha que é o melhor?

- Porque era para ser apenas físicos. E... Estamos saindo dos parâmetros. Eu... não posso. Não posso arriscar meu trabalho.

- A academia é muito importante para você?

- É minha vida.

- Any, mas você é muito boa no que você faz, você poderia trabalhar facilmente em qualquer lugar, se você quiser, eu posso ajuda-la e...

- O que você está insinuando? - Em um salto ficou de pé. - Que deixe a academia por você? - Gritou. - Não, Alfonso, não vou fazer isso, e se você pensa que isso é uma possibilidade, esqueça!

Alfonso não pôde evitar se sentir decepcionado com a reação de Anahí. Era um idiota para pensar que... Que? Que preferiria ele ao seu trabalho? Devia deixar de delirar. Por um momento, quis que Ana Paula estivesse certa em sua declaração de que ela o amava.

Que idiota!

Anahí observou como Poncho baixou o olhar para o chão e sentiu uma facada no estômago. Se sentou de novo e mordendo o lábio pegou sua mão. Mas ele a puxou e se levantou.

- Sim, tem razão. Tivemos um bom tempo juntos, mas é melhor terminar. Eu não quero que Ana Paula se acostume com você, de qualquer forma, foi apenas uma aventura. Embora ela não veja assim.

Nem eu. Alfonso pensou para si mesmo.

Ela arregalou os olhos, de repente seu coração doeu. Pelo amor de Deus. Seu estômago se torceu e fechou os olhos como se pudesse apazigua-lo, quando os abriu novamente. Poncho já estava indo para a porta.

- Melhoras. Até logo!

Ela ouviu a porta fechada e se levantou para segui-lo, mas em vez disso ela virou-se para o banheiro para vomitar o suco de laranja.

7:50 AM.

Maite estava prestes a pega-la e ela ainda não achava o telefone. Onde estava?

Maldição.

Esvaziou sua bolsa e nada. Estava à beira do desespero. Conseguiu adormecer às 4 da manhã por causa de seus pensamentos, e pulou às 7:20 e tomou banho.

E para completar, não conseguiu encontrar seu celular. Onde havia usado pela última vez? Claro, quando Maite a ligou para contar-lhe sobre a consulta... No banheiro do sala de dança... Na academia.

A Professora De Dança - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora