Capítulo 10.

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Anahí abriu os olhos lentamente, fechou rapidamente quando o sol a incomodou. Sentiu sua mão e sua cabeça subir e descer lentamente, parecia estar por cima de um peito...

Alfonso!

Ela olhou para cima e encontrou diretamente com seus olhos, mais verdes e quentes com a luz solar, e seu sorriso maravilhoso. Amaldiçoou-o.

Por que ele tinha que acordar tão fodidamente sexy?

- Bom dia. - Ele sussurrou.

Dia... Seus olhos caiu no relógio do criado mudo: 7:30 AM. Desta vez Poncho tinha ficado até que ela acordar e por um momento preferiu acordar sozinha. Essa intimidade que sentiu quando acordou e se encontrou abraçada a ele a deixou desconcertada, e a fez querer acordar assim todas as manhãs. Se sentiu tão bem, que acabou se sentindo mal.

Com Rodrigo nunca tinha acontecido tal coisa, porque ele estava quase sempre fora da cama antes das 5 para ir ao seu precioso trabalho (ou sua preciosa secretária). Poncho também apreciava assim a sua secretária?

Suspirou e tirou esse pensamento da sua cabeça.

- Preciso ir para casa. Ana normalmente se levanta às 8, e odeia quando não estou para o café da manhã.

Anahí sorriu com o pensamento de Poncho e Ana Paula como uma família tomando café da manhã todas as manhãs, em seguida, franziu o cenho. É normal Alfonso passar a noite fora?

Any levantou-se e pegou um lençol para cobrir sua nudez.

- Eu vejo que você não é muito falante pela manhã.

Por que se importava com a vida sexual dele? Ele era pai, mas solteiro. Balançou a cabeça e se levantou para ir ao banheiro, mas não antes de pegar sua lingerie e um vestido.

Anahí só demorou 10 minutos no banheiro, quando saiu ele já estava vestido. Ele ficou observando-a, enquanto ela penteava seu cabelo com as mãos e o prendia em um coque. Ela era linda, ela era linda em todas as suas formas e queria ficar com ela por mais tempo.

- Sempre deixa Ana Paula só, quando passa a noite fora?

- Não. Temos uma babá. Ela me ajuda muito com ela.

- Hum... Agora você pode usar o banheiro.

Poncho assentiu e se dirigiu para o banheiro. Poucos minutos depois, ele desceu para a cozinha e sentiu um delicioso aroma de café. Anahí estava na cozinha e entregou-lhe uma xícara.

- Obrigado.

Eles beberam o café em silêncio. Poncho não entendeu a atitude de Anahí, teria si incomodado por ele ter ficado para dormir? Talvez... Mas não foi isso que pareceu quando se aconchegou nos seus braços impedindo-o de ir. Ele gostava dessa garota, o deixava louco, queria vê-la e passar mais tempo com ela. Que se fodesse a academia.

- Você quer jantar comigo e Ana hoje? - Ela levantou a cabeça.

- Não sei. Não acho que...

- Vamos lá, Any. Se você acha melhor podemos pedir algo e comer em casa.

Anahí vacilou ligeiramente, talvez a estivesse pressionando, mas por alguma estranha razão queria convida-la para sua casa. Mas ela apertou os lábios ainda sem resposta.

- Okay, okay. Deve estar ocupada. - Deixou a xícara na mesa. - Nos vemos mais tarde na academia.

Ele se aproximou e lhe deu um beijo suave nos lábios, tomou as chaves do carro e saiu, deixando Anahí querendo ir atrás dele e aceitar seu pedido.

Mas... Ir a sua casa? Ir a sua casa era demais para ela. Ana Paula estaria lá, exigia ainda mais intimidade... Esfregou as mãos no rosto.

Deveria manter tudo sob controle, em um bar tinha o controle, em uma balada tinha o controle, mesmo em sua própria casa estava no controle. Mas na casa de Alfonso? Não queria se sentir fora do lugar. Embora houvesse apenas os dois, o dois eram uma família... Era uma casa de família.

Já foi demais o que sentiu ao acordar entre seus braços.

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Três semanas se passaram e a "relação" com Alfonso continuou. Ele não tinha insistido em leva-la para sua casa, seus encontros eram apenas para uma bebida e terminar na casa dela, acordar em seus braços e o deixando-o ir na manhã seguinte.

Ninguém sequer suspeitou de seus encontros, no entanto, Anahí não sintia calma o suficiente. Nas salas ainda ouviam-se rumores ou piadas cruéis sobre a jovem professora e o milionário casado

"Confie em mim, ninguém vai saber, pelo menos não por mim." Foram as palavras que Alfonso sempre usava para acalma-la, e funcionava, pelo menos durante a noite.

Era sexta-feira e nesse dia Ana Paula não iria a aula, porque era aniversário dela. Ela tinha insistido tanto, que não foi possível Anahí recusar.

A cada dia amava mais aquela menina, a cada dia que passava mais Ana Paula aproximava-se dela, e naquele dia ela tinha uma surpresa para a pequena. Estava mais nervosa do que o normal, iria para casa de Alfonso, e iria ver a sua família.

Chegou uma nova mensagem no WhatsApp que tirou-a de seus pensamentos.

Alfonso Herrera:
Linda, passo para te buscar a cerca de 5:30, okay?

Anahí:
PONCHO! Não dá tempo nem para chegar em casa, muito menos tomar um banho.

Poncho:
Hahaha, tudo bem. Vou busca-la na academia as 5, te levo para casa e espero.

Anahí:
Eu te odeio!

Poncho:
Faça-me saber quando eu tiver na sua frente o quanto me odeia, eu quero ver e beijar esse lábios que tanto me odeiam.

Anahí:
Eu vou deixar bem claro.

Enviou e guardou o celular para continuar suas aulas.

Poncho chegou no horário combinado, como sempre, esperou dois quarteirão de distância da academia. Anahí, uma vez dentro do carro, o sorriso de Alfonso a derreteu. Ele aproximou seu rosto e tomou seu queixo e beijou-a, ela correspondeu imediatamente e intensamente.

- Deve me odiar muito.

- Tonto. - Anahí bateu no ombro dele e beijou-o novamente.

Depois se dirigiram ao apartamento dela.

A Professora De Dança - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora