Capítulo 12.

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- Por fim, sós. - Murmurou Poncho, fechando a porta principal, o último convidado saira, sua irmã e o marido, que conversavam com eles por um tempo depois que Ana Paula foi para a cama exausta.

- Que vergonha! Você viu a forma que sua irmã me fitava?

- Não se preocupe com Bianca, ela é sempre assim. Tem a ilusão que vou finalmente firmar um compromisso com alguém. E é muito inteligente para ver que há algo entre nós dois.

- Oh! Mas eu não quero que pense que você e eu...

- Acalme-se. - Interrompeu, aproximando-se dela. - Vou fazer que saiba.

- O que?

- Que não é nada sério.

Não é nada sério. Sim, as coisas eram assim. Eles saíam e iam para a cama. Nada sério.

Mas ouvir isso de sua boca parecia horrível.

- Gostaram de você. - Prosseguiu.

- Eu também gostei.

Era verdade tinha gostado de todos. Exceto sua ex-sogra e seus olhos em chamas. Havia adorado sua mãe.

Poncho aproximou-se dela, rodeou sua cintura, ergueu seu queixo, curvando-se para beija-la. Ele queria fazer isso desde que eles chegaram. E ele teve que se reprimir muitas vezes para não beija-la na frente de todos e para deixar claro que ela era dele, porque ele ansiava por isso. Especialmente na frente de seu primo...

Anahí gemeu em seus lábios e esqueceu tudo o que vagava em sua mente. Ele a pressionou contra si e caminhou com ela nos braços.

Chegaram na sala de dança, ligaram a luz, e Alfonso posicionou Anahí na frente do enorme espelho. Suas bochechas estavam vermelhas, aquela visão era adorável.

Vamos dançar

Ele afundou a boca na cavidade de seu pescoço, beijando, sugando, mordendo. Anahí deixou cair a cabeça para trás e se soltou. Enquanto isso Alfonso ergueu as mãos adentrando o vestido, via tudo pelo o espelho, era ainda mais excitante do que em suas fantasias. Sua mão subiu até chegar em sua calcinha, pôs para o lado para acaricia-la, e por Deus, estava encharcada.

Anahí respirou fundo, quando a mão de Poncho começou a invadir-la. Nunca, não importa quantas vezes eles transassem, ela não sentiria menos do que isso. Até sentia que era cada vez era melhor. Os dedos de Poncho massageavam seu clitóris, tornando-a cada vez mais ofegante. Agarrou-se ao pescoço para que não caísse enquanto seus dedos a invadiram.

- Anahí... - Sussurrou. - É fodidamente sexy ver isso.

Então ele se afastou e se posicionou ajoelhado na frente dela para continuar sua aula de dança com sua querida professora, mas agora com a língua. Ela agarrou sua cabeça para manter o equilíbrio e abriu os olhos para vê-lo pelo espelho.

Meu Deus! Era tão maravilhosamente e fodidamente excitante.

Essa visão, os dedos e a língua dele a fizeram atingir o clímax, foi tão forte que ela teve que agarrar-se aos ombros de Alfonso para evitar que fosse de encontro ao solo.

Sem perder um segundo, Poncho levantou-se, beijou-a e colocou-a em frente do espelho, e ficou de pé atrás dela novamente. Ele viu seu rosto avermelhado no espelho, ela ouviu um zíper descer e de um pequeno pacote rompendo. Enquanto isso, ela tirou o vestido e também se livrou de sua calcinha.

- Desculpe, mas não posso aguentar mais.

Com um impulso e um gemido ele tomou-a, de uma vez só. Ele pôs as mãos em sua cintura, levantando-a várias vezes, quase sem piscar. Esse contato visual pelo o espelho a estremeceu, os olhos dele estavam escuros e lhes dizia várias coisas, que no momento, não queria ouvir. Ela desviou o olhar.

- Anahí, olhe para mim.

Não queria, não. Mas, por algum motivo, voltou aos olhos dele. Esses olhos eram como um ímã. Ela gostava mais de seus olhos do que era recomendado para a sua saúde mental. Não o conhecia muito bem, mas de alguma forma, seu coração achava que gostava dele, era possível?

Anahí sentiu sua mão direita subir pelo seu quadril e descer por suas costas e voltar para baixo. Ele subiu novamente, mas desta vez por sua barriga, indo para seu seio, apertando-o, e brincando com seu mamilo. Ele conhecia sua fraqueza. Ela gemeu, arqueando-se. Desde então, o desejo estava aumentando, aumentando até atingir o clímax, fazendo com que eles tremessem e explodissem de prazer.

- Venha aqui. - Disse Poncho, uma vez que já estavam em sua cama. Any obedeceu e aconchegou-se ao seu lado. Desse encontro explosivo no espelho, eles subiram e Anahí ficou do mesmo jeito que na cama dela, como na foto, e a fizeram novamente.

- Você é incrível.

- Por quê? - Ela perguntou.

- Não sei, só sinto que você é.

- Quero dizer, incrível apenas na cama.

Ele virou a cabeça para olhar para ela.

- Não apenas na cama. Você é incrível em todos os modos.

- Se você quase não me conhece, como você acha isso?

Poncho pensou por um momento.

- Se algo eu sei sobre você, é que quanto mais eu te conheço, mais eu gosto.

Anahí riu sem vontade.

- Não há muito para saber, eu sou uma mulher comum.

- Uma mulher comum que lhe custou, mas conseguiu cumprir seus sonhos.

Desta vez ela sorriu com vergonha. Por um instante, Anahí quis contar coisas sobre ela. Como quão solitária se senti e quão pouco ela acreditava que um dia isso mudaria. A pouca comunicação que tinha com seus pais e o quanto sentia falta deles. E acima de tudo, quão bom era estar com ele e Ana Paula. Mas não iria assusta-lo com o último, nem queria ter a pena dele com as duas primeiras. Era melhor guarda tudo para si.

- Você já esteve apaixonado? - A pergunta saiu da sua boca antes que ela pudesse parar, se arrependeu. Mas no fundo, queria saber.

- De certa forma por Paulina. Foi um romance fugaz, mas muito intenso. Até que sua mãe se intrometeu. Descobri que ela ainda vivia sob as saias de sua mãe e não gostava disso.

- Hum...

- E você?

- Eu? - Riu.

- Sim, você.

- Hum... - Pensou em Rodrigo, não s sentiu muito apaixonado como pintavam nas novelas, mas foi o mais próximo. - Acho que sim. Um ano atrás eu tinha um namorado. Eu o amava e pensei que ele também me amava. Até que descobri que também gostava da sua secretária.

- Nossa... Isso não é legal.

- E o pior é que descobri no nosso primeiro aniversário, quando fui ao escritório dele para lhe dar seu "presente".

- Que idiota esse gay. Para perder esse presente tem que ser otário.

- Pois é...

- Bem, mas foi melhor. Você está comigo agora. - Ele a abraçou.

- Estou com você? - Ela estreitou os olhos.

- Sim... certo?

- Bem, você disse que era apenas físico, certo? Meu coração está reservado a quem eu quiser dar.

Sem perceber, Poncho sentiu uma onda de ciúmes. Talvez ele tivesse apenas seu corpo, mas quando alguém tivesse seu coração, também teria seu corpo... E ele nada.

Seu ciúme era ainda mais forte desde então.

A Professora De Dança - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora