Anahí se espreguiçou na cama, estava um pouco dolorida. Tinha se motivo muito na noite anterior.
Por Deus! Ela tinha dormido com Alfonso Herrera, o pai de sua aluna. Quantas vezes eles tinham transado aquela noite?... 3, 4, algo assim. A verdade é que era quase 03:00 AM quando finalmente conseguiu dormir. Levantou a cabeça para vê o relógio no criado mudo.
11:56 AM
Virou a cabeça para o outro lado da cama. Estava vazia. Franziu o cenho. Bem, isso é o que imaginava. Não esperava que ele estivesse lá quando acordasse, a lembrado do que ela fez na noite passada... Foi melhor assim.
Mas não sabia porquê estava decepcionada. Havia custado a ceder e Alfonso rompera todas sua advertencias e se foi assim, isso a chateou um pouco.
Sábado possou-se normalmente, monótono. A diferença era que as lembranças da noite anterior ainda estavam bastante vivas em sua mente. Enquanto regava plantas lembrava das mãos de Alfonso pelo seu corpo, enquanto arrumava a casa sentia seus beijos em sua pele, poderia jurar que ainda cheirava ao seu perfume.
Acalme-se, Anahí. Pare de pensar sobre isso.
De vez em quando checava seu celular à espera de uma mensagem dele dizendo um 'Olá', mas não veio nada. Deveria enviar-lhe uma mensagem? Para agradecer a excelente noite e dizer a ele que queria repetir?
Isso não deve acontecer novamente. Não iria acontecer.
Domingo não foi diferente a sábado. Segunda à tarde surpreendeu-se por estar tão ansiosa pela sua chegada. Não tinha motivo para estar assim. Que porra estava acontecendo? Deveria trata-lo normalmente e com profissionalismo. Dormiu com ele uma noite, não deveria significar uma alteração de tratamento durante o trabalho. Eles se divertiram, sim, mas longe das portas da academia.
Às 2:06 PM eles passaram pela porta da academia. Ana Paula correu em sua direção para abraça-la, tratou de focar na criança, e não no homem fodidamente sexy que as observava.
- Any. - Ele sorriu. - Olá!
- Olá, Alfonso. - Respondeu educadamente.
- Perdoe-me por não ter escrito, eu...
- Não, não tem nada para se desculpar, Alfonso. - Interrompeu-o, olhou para o relógio. - Estou atrasada 7 minutos com minha turma, por isso, se você me der licença...
-Oh sim, claro. Ana Paula... - Olhou para a filha. - Você já sabe.
- Sim, papai. - Revirou os olhos. - Até mais tarde.
Poncho voltou a olhar para Anahí, mas não disse mais nada e saiu. Enfim Anahí pôde respirar.
O resto da tarde passou-se calmamente. Se perguntou porquê Alfonso a tinha pedido desculpas. Ele não tinha que fazer isso, certo? É o que os homens costumam fazer quando eles finalmente conseguem levar a mulher que eles querem para a cama: eles saem antes de acordar e não se comunicam por vários dias. Era normal, disse ela. Mas, por que ele tinha que ser um homem normal?
Após a aula, como de costume, Alfonso era o último a chegar para buscar Ana Paula. Any e Ana conversavam enquanto o esperava.
- Eu não perguntei... - Sussurrou a menina. - Como foi o encontro com o meu pai?
Anahí ficou vermelha.
- Não foi um encontro meu amor, Foi... Uma saída de amigos.
- Meu pai me disse que era um encontro.
- Seu pai é um pouco safado. - Riu
- Eu não me importo de vocês saírem... - Ergueu uma das sobrancelhas e Anahí corou ainda mais, olhou para um lado e outro.
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A Professora De Dança - AyA
Roman d'amour"Proibido manter relações com os pais dos alunos" Uma regra era muito clara e muito fácil de ser acatada. Pelo menos até o momento em que Alfonso Herrera vai buscar a filha na academia de dança. A conexão e a atração entre eles é evidente e imediata...