A Professora De Dança - AyA

Capítulo 5.

Eles conversaram um pouco mais enquanto as horas passavam. Poncho queria saber tudo sobre ela e não apenas porque era a professora de dança de sua filha... Estava muito interessado nessa mulher com belos olhos azuis, sem contar o quanto ele a desejava.

Gostou dela desde o primeiro momento, até mais do que tinha imaginava poder acontecer. Encontrou nela uma mulher lutadora, independente e simples. Entendia por que Ana Paula fala tanto sobre ela quando chega em casa e sempre procura levar um presente. Anahí é tão bonita, não só fisicamente como por dentro, Ana sempre dizia isso. Sentiu algo estranho no peito.

Sabia muito bem que essa aproximação a custaria muito, e tinha deixado isso claro, mas precisava tentar. Alfonso precisava de Anahí. Lhe convidaria até que ceda á sua cama... Tinha deixado claro que não queria um relacionamento com ele, por ser pai de sua aluna, mas quem saberia se transassem algumas vezes? Ele deveria se concentrar nisso e não no fato de que ela parecia uma companheira ideal... Não. Ele já tinha desistido disso.

Anahí, já estava mais relaxada, e era impossível não estar com o quão bom é estar com ele. Começou uma loucura, mas em depois de quatro taças, já não se importava muito. Quais eram as chances de que alguém da academia estar neste bar? Disse a si mesma.

Poncho falou sobre as estratégias utilizadas para alcançar sucesso no mercado infantil através da publicidade, e embora não entendesse nada, tudo o que saía de sua boca parecia muito interessante. Beijava tão bem quanto imaginava?

- ... E, acredite ou não, Ana Paula foi a mentora deste projeto.

- Acredito, ela é muito inteligente e aprende muito rápido. - Ela sorriu, depois de deixar seu transe.

- Puxou ao pai - Ele brincou, riu e deu de ombros.

- Você é tão modesto. - Riu - Suponho que o dom da dança também?

- Sim, claro. - Mentiu, a verdade não nem movia os dedos do pé.

- Quero comprovar isso algum dia.

Se quiser posso te faço você comprovar outras coisas melhores. Pensou Poncho

- Claro. Em outro encontro? - Anahí franziu o cenho.

- E isso é um encontro? Eu pensei que era para o trabalho - Riu, ela sentiu que o álcool estava arruinando sua capacidade de manter-se séria - Pensei que o pai da minha aluna queria saber com quem deixa sua filha por um par de horas.

- Esse era o plano inicial, mas... - Poncho inclinou-se para estar mais perto e encostar os dedos com os dela. Eles sentiram um choque eléctrico quando se encostaram. - Acabei de descobrir um grande potencial para uma... Amiga.

- Hum...- Anahí removeu os dedos, não devia responder a esse tipo de flerte.

- Você iria ter problemas na academia, se somos amigos e saimos juntos?

Talvez isso não fosse problema, pensou Anahí. O problema em si era que tanto ela como ele queriam algo a mais e era bastante óbvio que se aproximassem como amigos, daria errado de alguma forma. Por que ela era tão débil e ele tão descarado? Deveria levantar-se, pedir a conta e ir embora, no entanto...

- Não, suponho que não - Anahí mordeu o lábio inferior.

Não morda o lábio dessa forma, se não quer que te foda agora mesmo... Alfonso pediu em sua mente.

Ele estava tendo que se conter para não a beijar e morder seus lábios ele mesmo.

Mas contentou em saber que ela aceitaria sair com ele novamente, não iria estragar tudo. Deve esperar Anahí baixar a guarda, transar com ela algumas vezes e que vá a merda a acadêmica, quem saberia?

Poncho depois de uns minuto, pediu a conta. Anahí sentia-se um pouco enjoada consequência do vinho. Alfonso pediu umas bolas de carne e molho tártaro para neutralizar um pouco o efeito do álcool. Eles não os eram melhores, mas, não era tão ruim, além disso, ver Anahí pegando uma das bolas, cobriu-a com molho e levando-a à boca era uma visão altamente erótica... ou era o álcool? Não, definitivamente, qualquer movimento que Anahí faz é extremamente sexy e elegante, tudo nela é. Ele limpou a garganta.

- Any ficou um pouco de molho aqui... - Apontou sua boca mostrando onde estava sujo. Ele queria ir e limpar ele mesmo, com a língua. Devia segurar-se...

- Hã? Onde?

Isso foi um convite? Se controle Alfonso! Já tinha virado seu mantra essa noite. Colocou os dedos nos lábios de Anahí para limpar o molho, o contato foi ainda mais elétrico do que imaginava, Poncho roçou os lábios que ela, naquele momento ela abriu a boca suavemente. Caralho... Não faça isso se você não querer te beijar agora.

Como se lesse seus pensamentos Anahí, virou e baixou o rosto, estava vermelho, não queria que soubesse o quanto ele havia a afetado e a excitado que esse contato. Quase toma o seu dedo na boca e chupa... Quase.

Se controla Anahí!!!

- É melhor irmos.

- Sim, é melhor.

Levantaram-se, Poncho pago a conta inteira contra a vontade de Anahí, e saíram para o estacionamento. Anahí estava com cara de enjoada e Poncho riu.

- O que foi? - Ele perguntou quando eles se aproximaram do carro.

- Eu não gosto que os outros page o que eu consumo.

- Anahí, eu convidei você. Não é justo você pagar.

- Da próxima vez eu convido!

A Poncho adorou ouvir próximo. Queria ter muitos próximos... mas hesitou. Não queria que Anahí pagasse nada, ele tinha dinheiro suficiente para gastar. Apesar disso, ele concordou, havia descoberto nela uma mulher independente e gostava disso. Ela não estava interessada em seu dinheiro como as mulheres que normalmente saía... É, realmente gostava dela.

- Okay.

O caminho de casa foi um pouco tenso. Anahí ficou observando como Alfonso dirigia tão cuidadosamente apesar de ter algumas taças. Não queria chegar em casa logo. Não sabia se era a ingestão de álcool ou quão bonito ele é, queria esquecer que era pai da sua aluna, queria pedir pra ele estacionar e beija-lo loucamente. Deus! Deve ser os hormônios que estavam animados apenas com a sua voz.

- Chegamos. Sã e salva.

- Muito obrigada. - Anahí murmurou sem mover-se - Tive uma ótima noite.

- Me alegra. Vem, te deixo no portão.

Eles saíram do carro e Alfonso a acompanhou até o portão, ficou ali um momento em silêncio.

Anahí pensou: Devo oferecer um café, outra bebida... ou minha cama?

Any limpou a garganta para afastar esse último pensamento.

- Quer café?

Poncho, que tinha a mão sobre a estrutura do portal, sorriu e Anahí quase derrete... Quase

- Adoraria. - Ele disse com a voz rouca. - Mas é tarde, é melhor deixar para outro dia.

... Se você não quer que eu perda o pouco controle que me resta e fazer você minha no corredor. Completou pra si mesmo.

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Gente eu tô postando devagar por que tô organizando minha festa de aniversário, e tá aquela correria que todo evento tem por isso demoro a postar, mas semana que vem começo a postar com mais frequência.

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