No dia seguinte Anahí acordou com um largo sorriso. A noite anterior tinha sido uma das mais especiais que passou junto a Alfonso. Se sentia feliz, amada, extasiada e não pode deixar de pensar que, quem sabe, se as coisas seguissem assim poderiam ter um futuro juntos. Sorriu ainda mais e virou-se na cama, seu sorriso desapareceu ao encontra-la vazia. Eram mais de 7 horas da manhã do sábado e ele não estava ali.
Se levantou e reparou em um bilhete no criado-mudo, era de Alfonso.
"Bom dia, querida.
Sinto não estar quando acordar, mas tive que acertar algumas coisas no trabalho. Ana está com minha irmã. De noite vou a festa beneficente que mencionei e gostaria que fosse comigo, não aceito um não como resposta.Vou estar com saudade de você e do seu lindo sorriso.
A. H. "
Anahí suspirou, deixando o bilhete na cama. Teria que aceitar seu não como resposta, porquê, definitivamente, não iria a essa festa. Não tinha vontade de encontrar aquela mulherzinha metida, de cabelo espetacular e olhos de gato, vulgo, Rachell. Não, muito menos porque não tinha nada elegante para vestir. Teria que ir sozinho.
Quando desceu foi para a cozinha e preparou cereal. Estava sozinha, assim, não precisava fazer um café da manhã.
Passou o resto do dia arrumando algo, assistindo televisão e lendo um pouco. Estava verdadeiramente entediada, já havia se acostumado ao barulho de outras pessoas na casa e, agora que estava sozinha, sentia algo estranho. Sentia a falta de Alfonso, de Ana e Dallas, que a menina o havia levado. Como havia sobrevivido tanto tempo só naquele apartamento?
E ainda era dia. A irmã de Alfonso havia avisado que Ana ficaria para dormir e como ela não iria a festa beneficente, assim, ficaria só até Alfonso chegar.
Pensou em Alfonso sozinho, rodeado de um monte de mulheres ricas e bem vestidas e, provavelmente, bêbadas de champanhe. Pensou em Rachell se aproximando dele, tocando-o, tomando seu braço e lhe dedicando um sorriso sensual... E se encheu de raiva. Não, não podia deixa-lo ir só a essa festa. Olhou o relógio, eram 5 horas, se levantou em um salto e caminhou com passos firmes ao seu quarto. Mas sua determinação morreu em um gemido frustado ao abrir seu closet.
Não tinha nada de gala para vestir. O mais elegante que tinha era um vestido bege muito justo, e alí, sua barriga de 4 meses não entraria. Soltou uma maldição. Iria morrer imaginando Alfonso com Rachell agarrada a seu braço toda a noite.
Estava prestes a se meter na cama quando a campainha tocou. Quem seria? Chegou até a porta e a abriu com cautela. Um homem sorridente estava do outro lado com uma bolsa e uma caixa na mão.
- Senhora Puente, o senhor Herrera lhe mandou. - Lhe estendeu os embrulhos. - As 8 um chofer passa para buscá-la.
Anahí abriu a boca e arregalou os olhos enquanto pegava as coisas, agradeceu ao homem e fechou a porta. Examinou as coisas e seu coração parou quando viu o que tinha dentro da bolsa: um belo vestido vermelho que devia ser caríssimo.
Era elegante, discreto e até os pés. Era lindo, encantador e sexy. Olhou a caixa e nela tinha um par de salto prateados, do seu número e combinava com seu vestido. No fundo da caixa havia um bilhete.
"Sei que diria que não tinha o que vestir, assim, tomei a liberdade de escolher por você, espero que não fique chateada. Espero que goste, já que sei que ficará lindo em você.
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A Professora De Dança - AyA
Romantizm"Proibido manter relações com os pais dos alunos" Uma regra era muito clara e muito fácil de ser acatada. Pelo menos até o momento em que Alfonso Herrera vai buscar a filha na academia de dança. A conexão e a atração entre eles é evidente e imediata...