17. Paris

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Após o abraço forte e cheio de sentimentos, Amelia simplesmente puxou o rapaz pela mão e o levou até o quarto.

— O que aconteceu pra você sumir hoje? — Theo perguntou enquanto fechava a porta do quarto e puxava ela pela cintura. — Me conta, Amelia. Você está com o olhar triste, detesto te ver assim.

A loira negou com a cabeça e sorriu forçadamente.

— Não foi nada. Agora eu só quero você. Eu fico bem melhor com você — ela passou os braços pela nuca do jogador e o puxou para um beijo desesperado.

Theo não demorou a corresponder. Não conseguia resistir. Amelia era sua maior fraqueza, definitivamente.

O beijo, que começou desesperado, foi sendo acalmado pelo jogador. Era a analogia ideal para a jornalista. Ela, com seus desesperos, sempre era perfeitamente acalmada por Theo, até mesmo quando ele fazia parte do seu caos.

Ele se afastou levemente e encarou os olhos verdes dela com extrema atenção.

— Tem certeza que não quer me contar o que aconteceu?

— Agora eu só quero que você tire a roupa — Amelia apontou para a camisa do jogador. — Porque eu pretendo fazer o mesmo... — ela pegou na barra da própria blusa e foi subindo o tecido vagarosamente, notando o olhar fixo do homem sobre sua pele descoberta.

Theo ficou apenas observando a mulher. Apesar de estar realmente tentado a transar com ela, algo no olhar da loira dizia que aquilo era apenas uma fuga. Algo estava incomodando-a. Ele via tristeza no olhar dela. Não queria dormir com a mulher da sua vida e ver tristeza nos olhos dela.

Amelia notou que o homem ficou parado encarando-a e não fez menção de tirar a própria roupa ou de ajudá-la a terminar de se despir.

— O que foi, Theo? — Perguntou impaciente, colocando as mãos na cintura.

Ela estava apenas de sutiã e calça jeans e Theo estava achando aquela impaciência adorável.

— Você não está bem. Não vou transar com você assim — ele falou sério e dando de ombros. — Quer assistir alguma coisa? — Apontou para a televisão que estava em um painel preto na parede.

Amelia bufou, mas logo em seguida sorriu levemente pegando a blusa que estava jogada no chão.

— Ok, mas você escolhe — ela determinou colocando a blusa e encarando o homem com um sorriso. — Você é inacreditável, Theo...

— Eu sei — ele deu de ombros e se jogou sobre a cama da mulher. — Agora vem aqui pra gente escolher alguma coisa pra assistir.

Amelia deitou na cama e se aninhou no peito do homem. Sentia-se mais plena e amada do que se ele simplesmente tivesse aceitado sua sugestão de uma transa. Theo a conhecia melhor do que ela imaginava.

— Obrigada — falou baixinho enquanto sentia ele fazendo um cafuné em seus cabelos.

Ele não respondeu verbalmente, apenas deixou um beijo delicado na testa da mulher e a apertou mais contra si.

Era daquilo que eles precisavam no momento.

Era daquilo que eles precisavam no momento

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