12. Que futuro?

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Theo arrumou a gola da camisa e respirou fundo antes de abrir a porta para Amelia e assim que abriu a porta de madeira escura, seus olhos logo passearam por todo o corpo da mulher.

Ela estava incrível. Como sempre.

— Oi — a loira disse colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha e deixando um sorriso sem graça nos lábios.

Para Amelia, era estranho estar ali. No tempo em que ficaram juntos chegaram a morar alguns meses no duplex da jornalista, mas desde que terminaram, sempre arranjavam um jeito de passar alguma noite juntos e de tempos em tempos ela parava ali, naquele apartamento.

— Oi, entra — Theo disse abrindo caminho para a mulher.

Ela olhou deu uma volta em torno do próprio corpo e analisou a sala de estar.

— Esse apartamento não mudou nada — Amelia comentou passando a mão pelo sofá preto e tentando lembrar da última vez em que esteve ali. Três ou quatro meses atrás, quando teve uma noite de recaída. Inclusive, haviam transado naquele sofá.

Eles tiveram muitas recaídas nos quase dois anos separados.

— Já faz um tempo, né? — Theo falou encarando a jornalista. — De qualquer forma, você sabe que eu não lido muito bem com mudanças — ele deu de ombros e sorriu de lado.

Amelia caminhou até a grande estante de mogno preto que tinha na sala. O móvel era grande — mais de dois metros de altura — e continha diversos livros, CDs, DVDs e jogos de videogame. Era uma coleção e tanto do jogador. Ela passou a mão pelas divisórias da estante e sorriu ao pegar um CD numa capa transparente e com uma fita adesiva contendo o título "Músicas para o meu amor".

— Ah, meu Deus! — Amy riu alto e Theo a encarou com um sorriso aberto. — Eu não acredito que você ainda tem isso guardado!

Aquele CD era uma coleção de músicas que Theo e Amelia gostavam. Ele havia montado uma playlist e gravado no CD, depois deu de presente para a mulher. Na época Amelia agradeceu o presente, mesmo achando super brega ele fazer isso sendo que já existia Spotify no mundo. Quando terminaram, Amelia devolveu o CD para ele.

— A gente ouvia essas músicas praticamente todo dia — ele soou nostálgico.

— Nunca mais eu consegui ouvir Sweater Wheather do The Neighborhood sem lembrar de você cantando horrivelmente péssimo — a jornalista confessou e riu em seguida da expressão ofendida no rosto do jogador.

Theo deu alguns passos até ficar de frente com ela.

— Quem te ensinou que ser cruel vai fazer você me conquistar? — ele quase sussurrou encarando os olhos dela com afeição.

— Eu tenho quase certeza que não preciso me esforçar muito para te conquistar — Amelia retrucou igualmente baixo.

Touché — o homem dramatizou colocando a mão sobre o peito.

Amelia deu um passo para trás e se distanciou do jogador.

— Então, esse jantar sai ou não sai? 

— Então, esse jantar sai ou não sai? 

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