Capítulo 47 - Mistérios desvendados ❣️

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Duas semanas depois, logo depois do assalto, Felipe estava esperando Shirlei - sentado confortavelmente no sofá da sala do apartamento de Giovanni - que se arrumava para ir com ele a festa de comemoração do grande sucesso que fora a Campanha dos Vinhos.

- Nossa - exclamou Felipe, fitando sua noiva de cima a baixo quando ela finalmente apareceu na sua frente vestida com um belo vestido de grávida floral, na altura do joelho. Seu penteado estava impecável e sua maquiagem era discreta e elegante. -, cê tá linda, princesa! - Ele se levantou e aproximando-se dela, segurou seu rosto com carinho e trouxe seus lábios até os seus para tascar um beijinho de leve. Com cuidado. Para não borrar a maquiagem.

Shirlei sorriu, satisfeita com o elogio.

- Você também tá tão bonito - elogiou ela. - Elegante.

Felipe ajeitou a gravata e fez um gesto com os ombros, sorrindo, convencido.

- Então aposto que hoje seremos o casal mais bonito da festa - concluiu Felipe com ar de superioridade. Para em seguida segurar a mão da noiva, entrelaçando seus dedos nos dela. - Vamos?

- Vamos sim - assentiu Shirlei. - Mas espera! - Shirlei apertou a mão do noivo, que parou abruptamente quando o mesmo já estava girando a maçaneta da porta. - E o Henrique e a Tancinha? A gente não vai esperar por eles?

- Não, princesa - respondeu Felipe. - O Henrique disse que encontraria com a gente lá na festa mesmo e levaria a Tancinha com ele. Parece que ele tinha um compromisso muito importante para resolver antes de ir pra lá. Só que não quis me dizer do que se tratava. Coisas do Henrique.

Shirlei Franziu a testa. Era muito estranho o Henrique esconder algo de Felipe.

- Ah, se é assim... - disse Shirlei. - Vamos indo então.

Felipe deu um singelo sorriso e concordando com a noiva através do olhar, abriu a porta e os dois seguiram juntos para a festa com uma pergunta martelando em suas cabeças... Onde estaria Henrique aquela hora da noite? E que compromisso seria tão importante ao ponto de fazer com que ele chegasse atrasado a própria festa de homenagem?

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- Oi bocão - Henrique cumprimentou Adônis quando ele abriu a porta do quarto do Hospital onde ele supostamente ficava internado. - Saudades? - provocou, mascando um chiclete invisível e sorrindo de forma sensual. - Lembra de mim?

- Mas que merda é essa?! - Adônis arregalou o olhar diante da figura de Henrique que estava vestido a caráter, com uma calça colada, saltos e uma camisa social com pontas amarradas na cintura. O detalhe... Ele estava de batom vermelho fogo. - Segurança! - gritou com o pescoço esticado para o lado de fora.

Mas antes que Adônis pudesse gritar outra vez, Henrique espalmou a mão no peito dele e o empurrou para dentro do quarto, fechando a porta com o pé.

- Que foi, bocão? Tá com medinho de mim, é? - Henrique quis saber, encarando-o bem fundo nos olhos. - Fica não - ele sussurrou rente ao ouvido de Adônis, que tentava se desvencilhar dele a todo custo, assustado. - Se bem que pensando bem... Sabe que com esse bocão aí, ser mordido não seria uma má ideia. O que você acha? - Henrique perguntou, levando Adônis a arregalar os olhos ao mesmo tempo em que o ludibriava para o que ia fazer em seguida que era...

- OOOOPAAAAA! - exclamou Adônis ao sentir a mão de Henrique beliscando seu traseiro. Adônis se contorceu inteiro. - Tá maluco mermão? Acho bom você parar com essas liberdades que eu não te dei nenhuma!

- Senão o quê? Vai me bater? - Henrique provocou, com voz sexy. Então Adônis percebeu que nada que ele dissesse iria adiantar com Henrique. Resolveu apelar.

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