Marina tinha acabado de desligar o telefone, quando avistou Henrique saindo da sala de Felipe.- Seu Henrique, será que eu posso falar com o senhor bem rapidinho? - Marina perguntou já se aproximando do mesmo.
- Claro, Marina. Algum recado pra mim?
- Não. Na verdade... É um favor que eu queria pedir para o senhor.
Henrique cruzou os braços para melhor prestar atenção.
- Pode falar, Marina, se eu puder ajudar.
Marina hesitou um pouco antes de falar, mas respirando fundo, iniciou:
- Sabe o que é, Seu Henrique, é que uma amiga minha me ligou pra pedir pra que eu pedisse para o senhor, claro se o senhor puder... receber uma amiga Dela. É que ela é dona de um restaurante lá da Zona Leste. E parece que os negócios estão indo de mal a pior, então...
- Então a sua amiga acha que uma campanha feita pela nossa empresa seria uma ótima maneira de reerguer o restaurante Dela, acertei?! - Completou Henrique.
Marina deu um sorrisinho sem graça.
- É, é isso mesmo que ela acha.
- Às quatro fica bom pra essa amiga dessa sua amiga? - Perguntou ele com uma pitada de riso na voz.
Marina sorriu, agradecida.
- Fica ótimo, Seu Henrique. Muito obrigada. Eu vou ligar agora mesmo pra ela pra avisar. Com licença. - Marina meneou a cabeça e voltou para sua mesa. Mas antes de ligar para Larissa, se voltou para Henrique mais uma vez. - O senhor precisa de alguma coisa?
- Preciso sim. Que você ligue para o diretor da empresa de detergentes e marque uma reunião para amanhã de manhã, por favor. - informou ele com o dedo ligeiramente nos lábios, pensativo. - Ah, e... se alguém chegar perguntando pelo Felipe, inventa qualquer desculpa, digamos que hoje nosso diretor de arte está fechado pra balanço, tá certo?
- Sim, senhor, pode deixar que eu entendi tudo direitinho. - Marina deu um sorriso formal, já com o telefone no ouvido para ligar para o diretor.
- Eu sei que sim, Marininha. E qualquer coisa, tô no meu escritório. - Henrique informou e girando nos calcanhares, foi embora.
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Às quatro horas da tarde, como combinado, Tancinha chegou à Peripécia. Pelas características exuberantes e um tanto exageradas, Marina logo supôs que aquela deveria ser a amiga de Larissa e tratou de recebê-la.
- Olá, você deve ser a Tancinha, acertei? - Marina perguntou, tentando chamar a atenção da garota, que olhava para o interior da Peripécia, sorrindo, fascinada. Como Tancinha não respondeu de primeira, Marina teve de segurar o ombro Dela, que se assustou, colocando instintivamente a mão no peito. - Ai meu Deus! Desculpa! Eu te assustei?
- Não! Você é que me perdoa eu. - Tancinha pediu com sinceridade - Ma é que eu nunca que me vi na vida lugar tão chique como esse!
Marina deu uma risadinha tanto do que ela falou quanto do modo como ela falou. Bem que Larissa tinha dito que a tal Tancinha tinha um jeito todo peculiar de falar. Ela realmente não estava mentindo.
Marina estendeu a mão para Tancinha.
- Meu nome é Marina. E você deve ser a Tancinha, né?!
Tancinha deu um sorriso aberto e apertou a mão de Marina.
- É, ma na verdade meu nome é Constança, só que quando eu me era bem piquititita o pai costumava chamar eu de Constancinha, aí como o nome era grande demais, acabou que o povo lá de onde eu me moro começou a me chamar eu de Tancinha. - Explicou ela, empolgada.
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Quando o Amor Acontece ❣️
FanfictionSinopse QUANDO O AMOR ACONTECE... O amor vem com um sorriso tímido ou uma troca de olhares intensa... Acontece quando menos se espera, quando a mão transpira, quando o coração acelera, quando se sente um frio na barriga ou até mesmo quando se gagaga...