•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ M̶Y̶ D̶R̶E̶A̶M̶

55 Medo

Povs Dinah

Entramos e fui logo jogando a chave em cima na mesinha de centro. Ainda caladas eu fui até a cozinha e peguei um copo d’água bem gelado. Voltando a sala ainda em silêncio, ela estava olhando algumas fotos minha e de Herrera na estante. Me aproximei dela observando cada pedacinho daquele corpo. E de quantas as vezes eu imaginei ela aqui dentro da minha casa antes mesmo de conhecê-la. É tão bom ver um sonho se realizar assim. É uma sensação tão gostosa a da vitoria. Você se sente bem, realizada, como se o mundo inteiro estivesse a seu favor. Me aproximei ainda mais e sem encostar em sua pele pude sentir seu cheiro, cheguei a fechar os olhos de tão bom que era…

N: Ai que susto – virando-se para mim com a mão no coração.

D: Desculpa, não foi a minha intenção. – dando um passo para trás.

N: eu estava tão entretida vendo suas fotos que nem percebi que tinha voltado.

D: A sim. – era estranho, mas e e parecíamos duas estranhas.

N: Você sempre foi linda desde pequena sabia? – sorriu.

D: Obrigada. – meio sem graça.

N: Seu apartamento é bem grande. – olhando em volta - Adorei ele.

Dinah: É sim… O edifício é pequeno sabe?! Mas tem apenas três apartamentos por andares. Aqui só moramos Eu e herre e temos três quartos e mais uma dependência de empregada, sendo que a dependência é quase o tamanho de um quarto normal.

N: É esse tipo de prédio é assim mesmo, pequeno por fora e gigante por dentro – sorriu.

D: Vem eu te levo para conhecer o resto dele.

Povs Autora

Mostrei cada pedacinho do meu apartamento. Deixando por ultimo o meu quarto é óbvio. Fiquei com um pouco de vergonha porque tinha um poste gigante dela atrás da porta, mas liguei o foda-se e entrei com ela assim mesmo. Meu quarto tinha uma cama de solteiro, um armário embutido, uma escrivaninha cheia de livros e coisas de 4Minute e o meu querido computador.

N: Esplêndido seu apartamento. – sentando em minha cama.

D: mani – sentei ao lado dela e segurei em sua mão – Você acredita em mim?

N: Acredito claro, mas porque isso agora?

Dinah: Eu te amo sabia? – a olhando seria – Amo de verdade… e esse amor é tão grande que as vezes acho que meu coração vai explodir.

Mani: Eu sinto o mesmo por você dinah – se aproximando de mim e encostando sua mão em meu rosto – Mas eu tenho tanto medo disso tudo que eu sinto.

D: Não é a única que tem medo mani.

N: É eu sei, mas meu medo é diferente.

D: Já até sei qual é esse seu diferente. O seu medo é deu estar com você só pela fama e blábláblá. – sorri.

N: Como sabe, e porque esta sorrindo?

Dinah: Porque esse seu medo é uma bobagem. Eu ficaria com você até mesmo que fosse uma sem teto da esquina. Eu te amo cara. E não é a sua fama que vai fazer meu amor diminuir ou aumentar por você!

Mani: Não sei nem porque, mas eu acredito em você. – acariciando meu rosto - E cara, eu me apaixonei por você desde aquele momento em que nos esbarramos. Desde a primeira vez que meus olhos cruzaram os seus eu senti como se estivesse viva de novo. – fez uma pausa – Promete para mim que nunca vai me deixar?

D: Isso é algo que você nem precisa pedir. Mas eu prometo sim!

N: Eu te amo! – me beijou.

Não nos beijamos nem por um minuto, ela se separou de mim se levantando rapidamente ajeitando os cabelos e sorrindo.

D: O que foi mani? – sem entender.

N: Nada amor – estendeu a mão a mim – To com sede…

D: De que, de água? – ainda sem entender.

N: Não de sexo – riu – É amor, de água é claro.

D: Aah que pena que não é de sexo – sorri – mas vem, vou te dar água.

A abracei por trás e fomos andando até a cozinha assim. Chegando lá a soltei e peguei sua água, bebeu tudo em cerca de cinco segundos e ainda pediu mais. Estava com sede mesmo rsrsrs. Após beber dois copos d’água peguei seu copo e o coloquei dentro da pia. Nisso ela me abraçou por trás dando um beijo perto de minha orelha e disse logo em seguida.

N: Ainda estou com sede. – falando baixinho.

Dinah: Mas você acabou de beber dois copos d’água e ainda esta com sede? – impressionada – Quer mais água?

N: Não bebe, agora a minha sede é de você mesmo – me virando para ela.

D: Opa, essa sede eu mato rapidinho se você quiser.