•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ M̶Y̶ D̶R̶E̶A̶M̶

51 C P2/Restaurante

Povs Dinah

Todos já haviam terminado de comer e ficamos ali na mesa mesmo conversando. Precisei ir ao banheiro e pedi licença e fui até ele. Fiquei pensando em quanto fazia xixi como alguém pode dar aquele showzinho em cima do palco olhando nos meus olhos e depois nem falar comigo direito. Já havia percebido que Mani era dessas, falava uma coisa e fazia outra totalmente diferente. Mas eu tenho que me tentar ser menos compulsiva assim em respeito a ela, tenho que tentar gostar dela apenas como um fã. Abri a porta da cabine que estava ainda fechando o zíper de minha calça, quando vi aquele monumento parado na minha frente encostada na pia, senti meu coração disparar.

N: Posso falar com você?!

Terminei de ajeitar minha calça e fui diretamente a pia para poder lavar minhas mãos.

Dinah: Claro, sou toda ouvidos – lavando as mãos e olhando para ela pelo espelho que ainda permanecia encostada na pia.

N: Você deve ta querendo me matar né?! – virando-se para o espelho e me olhando através dele.

Dinah: Posso até dizer que antes de te ver hoje, minha vontade era de te matar, mas agora eu acho que essa vontade passou…

N: Desculpa!

Dinah: Só me diz porque?! – virando para ela – porque nenhum telefonema?! Nem um e-mail?! Nem nada! Nem que fosse para dizer ‘me esquece’. Ta certo que foi só uma semana e que eu não tenho direito nenhum de te cobrar nada, mas para mim essa semana significou muito sabe?! Você poderia ter tido um pouco mais consideração! – não sei como estava conseguindo falar aquilo tudo.

Mani: Antes de qualquer outra palavra, fique sabendo que aquela semana significou muito para mim também ok?! – olhando em meus olhos.

D: Se você diz que significou tanto assim, porque não me procurou?!

N: Se eu falar você não vai acreditar!

D: Não sei, mas você só vai saber se eu vou acreditar ou não se me contar.

Mani: A burra da lucy perdeu o celular no banheiro do Aeroporto com todos os contatos de vocês. Por isso não entrei em contato. – seria – e você, porque também não entrou em contato?

D: E como mani?! Como?! Lucy só pegou os números, não deus os de vocês. Pelo menos foi o que vero disse!

N: Ai cara, as vezes eu tenho vontade é meter a porrada nela!

D: Na vero?!

N: Na lucy né dinah?!

D: A ta..

Mani: Cara sendo que lucy só foi me contar que tinha perdido o celular uns quatro dias depois quando eu fui toda contente ligar para você. E quando ela me disse já era tarde, estava em outro pais em um tour. – fez uma pausa – Eu também fiquei esperando você dar noticias e por muitas vezes eu também tive vontade de te matar, pensei que você não queria mais falar comigo ou algo do tipo. Teve noites que eu cheguei a tomar calmante para dormir… Passavam um milhão de coisas na minha cabeça, você saindo para varias boates conhecendo gente nova, beijado outras bocas, ficando fã de alguma outra pessoa… Você não sabe como eu senti sua falta, eu juro que nem eu mesma imaginei que fosse doer tanto ficar longe de você! É como dizem, quando agente encontra o verdadeiro amor não importa o tempo que passemos com ele, pode ser apenas uma hora, mas aquela uma hora vai ser a melhor hora da nossa vida. Desculpa vai!

Dinah: Se isso tudo que você diz é verdade e eu quero acreditar que é verdade. Não tem porque você pedir desculpas para mim! Eu que tenho que pedir!