75 não Dinah

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Povs Dinah

Ontem dia 14 de janeiro fez exatamente quatro meses que eu estou namorando Normani. Tudo esta me saindo melhor do que a encomenda. O natal foi passei com minha mãe da minha cidade natal, já o ano novo foi uma coisa de louco. Milhares de famosos ao meu redor, pessoas que sempre quis conhecer do meu lado conversando comigo como se eu fosse alguém que eles vissem todos os dias. Pratos sofisticados, pessoas muito bem arrumadas, músicas de alta qualidade e bebidas que me deixaram loucas. Foi uma noite de sonhos aquela virada do ano. Mas bem, eu to aqui dentro de uma boate lotada e mani até agora não chegou. Ontem nem deu para nos vermos porque eu estava me sentindo mal e ela só passou lá em casa para me dar um beijo.

Shawn: Calma Dinahzinha, ela logo chega, não precisa ficar ai olhando para porta e arregalados​ os olhos para cara pessoa que chega. – Praticamente berra do em meus ouvidos pior causa da musica alta.

Dinah: ****** Shawn, já são quase duas da manha e ela nem sinal de vida deu! E o pior que ela não atendo o celular, eu já estou ficando preocupada. – berra do também.

Shawn: Mesmo assim relaxa – pegando em minha mão falando muito próximo ao meu ouvido – Escuta a musica e deixa levar olha – segurando minha mão e dançando ao mesmo tempo com os olhos fechados.

D: Você se drogou?

S: Não – riu – Mas acho que já bebi o bastante para esta bem alegre!

D: Então é isso.

S: Vem dinah – me carregando para o centro da pista cheia - vamos dançar no meio da muvuca que é delicioso!

D: Não quero – tentando me soltar.

S: Veeeem!

Povs Aurora

O Shawn era muito insistente quando não bebia, quando bebia então… E para não criar caso eu resolvi ceder ao pedido dele e ir dançar no meio daquela gente louca dançando freneticamente. Até que consegui me distrair um Shawn com aquela musica que me deixou até tonta, mas foi por muito pouco tempo, logo me veio a imagem de mani na cabeça e eu precisava muito vê-la.. Deixei Shawn para trás indo até a sala vip onde se encontrava o resto do povo

Dinah: mani ainda não chegou cara? – perguntando para HR, La o som era mais baixo então não precisava gritar tanto.

H: Chegou sim e foi direto para o banheiro.

D: Serio?

H: Serio!

D: Valeu vou lá.

Povs Dinah

Cheguei ao banheiro com um sorriso de orelha a orelha preparada para enfiá-la dentro de uma cabine e beijá-la até perder o ar. Mas quando cheguei só tinha uma mulher lá dentro que logo se retirou me deixando ‘sozinha’… Mas não deu nem 15 segundos e eu ouvi o riso dela vindo de dentro de uma das cabines, e pelo que estava ouvindo ela não estava sozinha. Ia chamar por seu nome, mas esperei resolvi esperar… e depois de esperar por pouquíssimos minutos ela saiu de lá de dentro com uma mulher morena de cabelo curtíssimo, e com algumas tatuagens no braço, confesso que ela era linda, e tinha olhos azul da cor do céu, um azul mais claro que já vi… Mas vê-las saindo de dentro de uma cabine, sorrindo e contentes… Não me deixou nada feliz, eu pude apenas sentir uma lágrima escorrer teimosa mente pelo meu rosto e o ódio ferver no meu coração. Juro que quis avançar no pescoço da outra e xingá-la até dizer chega, mas minhas pernas estavam bambas, eu podia sentir que ia cair, que ia desmoronar. Minha voz não saia, e eu só conseguia sentir as lágrimas caindo em meu rosto.. Eu estava imóvel olhando para elas que em poucos segundo os sorrisos se transformaram em uma expressão de preocupação e a única coisa que consegui ouvi antes de sair de lá foi ‘não Dinah, não é nada disso que esta pensando’.

Eu não conseguia ver nada, nem sentir… Mas o ódio tomou conta de mim e antes que todos pudessem me ver eu limpei as lágrimas e sentei no balcão do bar e pedi uma dose tripa de tequila… Aquilo desceu ardendo e só fez meu ódio crescer. Não estava vendo mais nada, se alguém me dissesse que o mundo tinha acabado acho que eu diria. Não sei como o ódio conseguiu me consumir tanto e em tão pouco tempo. Só sei que antes de descer para aquela pista lotada eu tomei mais uma dose tripla de tequila e fui me acabar de dançar lá em baixo.

Lá estava eu dançando freneticamente. O álcool e o ódio dominavam meu ser. Fui para um canto menos cheio e acendi um cigarro. De onde eu estava conseguia ver a sala da vip e sem duvidas eles também me viam. Eu fumando meu cigarro e sentindo minha cabeça girar uma mulher chegou em mim e sem pensar duas vezes eu beijei ela. O beijo não durou menos de 3 minutos, e a cada segundo que se passava eu sentia ainda mais a dor corroer meu coração, eu não precisava ser igual a ela, não mesmo eu precisava era ser superior. E foi isso que eu fiz, sai de La que nem um relâmpago e sentei do outro lado da calçada, bem no meio fio, com minha cabeça entre as pernas chorando sem parar.

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ M̶Y̶ D̶R̶E̶A̶M̶Onde histórias criam vida. Descubra agora