78 qse Hot/Delegacia

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Povs Dinah

Ela estava imóvel, meu corpo imprensa a o dela na vitrine, e minhas mãos seguravam as dela no alto, a única parte do corpo da qual ela poderia mexer era a cabeça. E foi exatamente isso que ela fez, olhou para um lado e para o outro, respirou fundo e gritou ‘socorro’, gritou com aquela voz rouca deliciosa que ela tem. Pode parecer engraçado, mas aquele grito me excitou, senti meu sexo pulsar, e meu coração acelerar ainda mais. E foi inevitável não beijá-la, foi inevitável não soltar as mãos dela e pegar diretamente em seus seios. Imediatamente ela tentou recuar, mas logo se rendeu ao beijo tanto quanto eu. As mãos dela já passavam por todo meu corpo, e a adrenalina explodia como um vulcão. Meus beijos passavam por boca, queixo, pescoço e colo. Minhas mãos apertava mas​ seus seios por baixo da blusa… Nosso beijo estava tão quente que poderiam acender um cigarro em nossas bocas. Com a mão fui subindo sua blusa lentamente, mas quando fui tentar tira-la, ela não deixou.

N: Não dinah – falando entre beijos.

D: Relaxa!

N: Estamos na rua.

D: Não vai passar ninguém ta de madrugada. – ainda falando entre beijos.

E ela cedeu como sempre, tirei sua blusa a jogando no chão. Aquela idéia de fazer sexo numa rua publica me deixava ainda mais excitada. Desci meus beijos até seu colo, beijando seus seios por cima de seu sutiã de renda cor de rosa. Voltei a beijar sua boca como louca… desci minha mão até o botão de seu short e o e desabotoei enfiando minha mão por dentro de sua calcinha sentindo todo o prazer que ela estava sentindo. Nunca tinha feito tal coisa assim tão exposta mente, estava me sentindo uma criança quando vai a rua sozinha pela primeira vez. Em meio a gemidos e mordidas em meu ombro, senti alguém me cutucar e dizer ‘acabou a festa mocinhas’

Ela estava com a pior cara possível ao meu lado dentro daquela viatura piscando da policia. Parecia mesmo que ela queria me matar. E eu juro que ainda vi uma lágrima de ódio escapar por seus olhos. Ela estava me odiando de verdade e se aquilo tudo estava acontecendo era tudo culpa minha. Ao chegar na delegacia fomos direto para a sala do delegado, nos fizeram sentar naquelas cadeira de frente para uma mesa gigante. Eu juro que me senti como se estivesse no colegial, quando algum professor ou funcionário me pegava dando uns pegas nas minhas colegas de turma. Mas o pior nem era isso, o pior era como aqueles policiais olhavam para a minha mulher. Deviam estar pensando cada coisa a respeito dela. Que eu juro que se soubesse das coisas nojenta que estavam pensando eu daria um tiro nos olhos de cada um deles. Mas a expressão dela me preocupava mais, ela tentava esconder o rosto abaixando ele, para não ser reconhecida, mas era quase impossível, ela era famosa de mais e não tinha uma pessoa naquela cidade que não a conhecia. E ser levada para a delegacia por atentado ao pudor com uma mulher não é muito bom para a imagem dela. Já achei esse negocio de imagem uma besteira, porque se ela tem grana, poder e respeito, porque se esconder assim?! É só ligar o foda-se e seguir em frente. Mas depois de muitas conversas cheguei à conclusão de quem sim imagem é MUITO importante. O delegado já se sentava a nossa frente, e Normani ainda continuava com a cabeça baixa.

Delegado: Atentado ao pudor. – lendo em voz alta.

Ele deu mais uma olhada na ficha que acabara de ser preenchida e sorriu ao olhar para a gente.

Delegado: É mocinhas. Recebemos duas ligações. Uma dizendo que tinha duas meninas discutindo aos berros no meio da rua. E logo depois que estavam praticamente tendo relações sexuais em um local publico. Acharam que estavam aonde? Dentro do quarto de um motel?

Nem eu nem ela respondemos nada. Ela continuava imóvel, e eu fui abaixando a cabeça como uma criança levando uma bronca.

Delegado: Quero a ficha completa das duas. – falando com um policial ao lado dele – E podem levá-las para uma cela separada dos outros.

N: Eu quero falar com meu advogado. – ainda com a cabeça baixa.

Delegado: Que? Fala direito garota!

N: Quero falar com meu advogado!

Delegado: Se você falar olhando nos meus olhos eu acho que vou entender.

Eu pude ver o quanto o ódio fervia no sangue dela. Com calma, com muita calma ela levantou a cabeça, os olhos dela estavam vermelhos. E com a pior cara possível ela repetiu mais uma vez.

N: Quero falar com meu advogado!

Delegado: Olha só. – riu ao ver quem era. – Mas não é a tal cantora daquela bandinha!

N: Não não sou!

Delegado: É sim, eu vejo seu rosto dos os dias, minha filha mais nova é fanática, e sua voz também a conheço muito bem. A deixa só minha filha saber disso, deixa só todos saberem disso.

N: Não, por favor! Não conte a ninguém. – lágrimas caiam de seu rosto.

Delegado: Deixe-a ligar para o advogado e depois coloque-a na cela com a loira

Ele não deu a mínima para o que ela disse. Ela suplicava para ele não dizer nada, mas eu tenho certeza que agora mesmo já devem ter vários repórteres vindo para cá nesse exato momento. Após fazerem varias perguntas e recolherem todos os nossos dados me colocaram numa cela fria, escura e sozinha enquanto mani telefona para seu advogado. E como eu não tinha um teria que esperar até um defensor público para tentar resolver meu pequeno caso. E agora que eu estava sem emprego ia ser ainda mais difícil pagar uma fiança.

O tempo foi passando e nada de mani aparecer por ali. Acho que já deveriam ter passado duas horas, e para falar a verdade as duas horas mais longas da minha vida. Cheguei a chamar por seu nome, mas nada dela aparecer ou alguém vir me ver. Acho que mais uma hora se passou ali dentro, eu já estava ficando mais que nervosa, aquele lugar tava me dando fobia. Já ia começar a rezar quando um guarda passou pela minha cela.

D: Ei ei, espera! – me levantando e indo até a grade.

Policial: Diga.

D: Me diz uma coisa, a moça loira que estava comigo onde ela ta?

Policial: A mocinha famosa?

D: Isso mesmo!

Policial: Ah, ela já se foi a mais de uma hora!

D: Como assim já se foi?

Policial: Ué indo, pagou a fiança e foi embora! – fez uma pequena pausa – Foi até difícil de ela sair porque tem bastantes repórteres lá fora.

D: Como? – eu estava em choque.

Policial: Ah ela saiu por trás, mas mesmo assim eles conseguiram pega-la. – sorriu. – deixa-me ir mocinha, tenho coisa a fazer – se retirou.

Eu literalmente estava de boca aberta, não sabia o que fazer. Virei de costas para grade e fui escorregando até o chão. Comecei a chorar de desespero, como é que ela pode me deixar ali sozinha? Como é que eu ia sair dali? Pode até ser egoísmo meu querendo que ela ficasse comigo, mas mesmo assim eu não queria ficar só. As lágrimas foram sumindo com o tempo, e logo eu adormeci ali encostada naquela grade gelada e naquele chão sujo. Acordei com alguém me cutucando era um policial mandando eu levantar.

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ M̶Y̶ D̶R̶E̶A̶M̶Onde histórias criam vida. Descubra agora