83 Ally Brooke

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Povs Dinah

Sem dizer nada levantei com pressa indo para o banheiro, assim que abri a porta já fui abrindo as calças antes mesmo de entrar em uma cabine, aprecia que minha bexiga ia estourar de tanta vontade de fazer xixi. Cheguei a fazer xixi de olhos fechados e sorrindo de tanta vontade eu estava. Saindo da pequena cabine do banheiro ela esta lá, linda, morena, cheirosa, gostosa, perfeita... Com os braços cruzados e com cara de dor... Não disse nada, apenas a fitei dos pés a cabeça e virei à cara indo em direção a pia lavar as mãos. Ela fez o mesmo se virando para a pia e me olhando pelo espelho

N: Eu to namorando.

D: Eu vi. – sem olhar para ela.

Eu vi que ambas de nós não sabia o que dizer.

N: Quero que fique sabendo que tudo que passei com você foi mágico.

D: Hum...

N: Que tudo foi real, mas acabou né?!.

D: É.

N: Só queria te desejar sorte da vida.

D: Obrigada. – eu não estava conseguindo dizer nada.

N: Também queria que soubesse que eu sempre vou te amar, mas não da mais.

D: É... – eu estava ficando sem ar – Boa sorte na vida também. – Caminhei até a porta.

N: Calma – ela segurou em meu braço.

Povs Normani

O contato da pele fez com que meu coração batesse lentamente e depois muito rápido, comecei a suar frio de novo, estava me sentindo como a primeira vez que em havia visto Normani.

N: Calma, antes de você seguir sua vida e eu a minha deixa eu fazer só uma coisa?

Eu fiquei imóvel paralisada sem dizer nada, olhando fixamente para os olhos dela... Por segundos ficamos assim olhando uma para outra, e com calma ela se aproximou colocando a mão em minha cintura e acariciando meu rosto com cuidado. Meu coração ia sair pela boca, nem sei como não sai dali correndo antes que ela me beijasse... E ela me beijou, no começo eu fiquei imóvel, mas logo depois me entreguei tanto quanto ela... E aquele beijo sim tinha um gosto triste, um gosto de despedida, um gosto de nunca mais.

Mani: Já que vamos seguir nossas vidas, queria pelo menos guardar o gosto de sua boca para sempre. – E ela saiu sem dizer mais nada.

Tempo ao Tempo

Povs Dinah

Depois daquele dia eu virei praticamente outra pessoa. Eu não ia deixar que alguém, mesmo esse alguém sendo Normani o meu grande amor, estragar assim a minha vida. Os dias se passaram e eu estava mesmo completamente mudada, conversei com minha mãe sobre meu desemprego e ela prometeu me ajudar até eu arrumar outro, sei que não deveria fazer isso, mas eu estava mesmo precisando de grana. Estava saindo todas as noites e dormia o dia todo, estava fumando e bebendo ainda mais. Beijava todas que chegavam em mim, das feias as bonitas, das gostosas as gordinhas. E a maioria delas eu levava para cama também. Eu estava virando uma vadia, mas como dizia meu amigo Herrera na época de solteiro, "foda-se o amor e viva a putaria!". Não estava nem ligando se já era taxada como a puta, tudo aquilo que me importava de verdade eu já havia perdido mesmo então para mim tudo que vier é lucro, quem sabe assim eu consigo afastar um pouco a imagem dela da minha cabeça...

Já faziam 3 semanas que eu não a via, e que eu estava nessa putaria de pegar geral, beber todas e ficar doidona. E até que em partes eu conseguia esquecê-la, mas sempre tinha alguém para me fazer lembrar. Era quarta-feira um dia tranqüilo para uma balada, mas eu estava lá já super alcoolizada do meio da pista dançando com uma morena linda e gostosa. Não eram nem meia noite e eu já estava naquele estado. Na quinta-feira ia ser recesso para algumas lojas ou sei lá o que, só sei que Herrera e Mila disseram que iam aparecer lá boate também... Dei um beijo na morena que estava dançando comigo e subi correndo para vip para ver se eles já haviam chegado. Me esparramei no sofá e comecei a dar gargalhada de nada, mas era nada mesmo. Não havia graça na minha vida a mais de um mês, mas mesmo assim eu estava ali bêbada e rindo da morte da bezerra.

H: Nossa dinah, que decadência! Já esta assim! – disse ele chegando no local e sentando ao meu lado.

D: Ah normal pow – eu ri da cara dele.

H: Ta rindo de que retardada?

D: Da sua cara, ela é tão engraçada! – rindo.

H: Aff, você ta muito bêbada.

D: To mesmo acho que vou vomitar! – fiz cara de nojo.

H: Serio? – também fez cara de nojo.

D: Claro que não! – eu ri mais ainda.

C: Oie para vocês – chegando junto de lucy.

D: Oiiiie – eu ri da cara delas.

C: O que ela tem? – falando com hr.

D: Álcool no sangue.

C: Ah, mas isso é óbvio.

D: Eu quero vomitar!

H: Vai à merda dinah.

D: Não não, eu to falando serio! – coloquei a mão da boca.

C: Vem eu te ajudo! – pegando em minha mão.

Povs Dinah

Só me dei conta do que estava fazendo quando eu estava com a cara dentro da privada vomitando horrores. Eu odeio vomitar quando bebo, na verdade eu odeio vomitar em qualquer situação. Descansei um pouco no banheiro, lavei o rosto e a boca, prendi o cabelo num coque porque tava quente de mais e voltei para vip. Cumprimentei todos como deveria ter feito antes e logo voei para pista.

Dançando como uma louca, com uma cerveja na mão e um cigarro na outra. Eu avistei uma loirinha de cabelos na altura do umbro e bem liso. Ela dançava sensualmente e pelo que parecia estava sozinha. Fui me aproximando com aquele sorriso safado olhando fixamente nos olhos dela, no ritmo da musica aproximei-me de seu ouvido e perguntei seu nome. Ela sorriu com um sorriso encantador e disse com uma voz sexy e doce em meu ouvido 'Alisson'. Sem dizer meu nome começamos a dançar, nossos corpos tinham um encaixe magnífico e o jeito que nossas mãos brincavam no corpo uma da outra era mais que excitante, e os beijos eram de tirar o fôlego.

A: Seu nome, você ainda não me disse – me segurando pela cintura e falando em meu ouvido.

D: Dinah Jane – após dizer meu nome dei um beijo em seu orelha.

A: Gostei muito de você Dulce!

D: Assim me deixa sem graça.

A: Mas é verdade, sua boca, seu corpo, seu jeito... – me beijou.

D: Você também! Já fazia tempo que não encontrava alguém assim!

A: Nossa então estou com sorte hoje!

D: Estamos! – sorri.

Dançamos mais um pouco e convidei-a para subir para a vip que é claro que ela aceitou, mesmo fazendo aquele doce.

A: Tem certeza que não tem problema?

Dinah: Claro que não, você esta comigo e eu venho sempre aqui conheço o dono e tudo, tenho passe livre.

A: Então ta.

Chegamos de mãos dadas na vip, e foi como uma cena de filme que todos pararam e olharam diretamente para gente.

D: Eu em, que foi gente?! – sem entender.

Foi quando eu olhei para o outro lado e vi mani com o tal namoradinho dela que eu entendi o porque dos olhares.

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ M̶Y̶ D̶R̶E̶A̶M̶Onde histórias criam vida. Descubra agora