A Rainha Vermelha [EM ANDAMENTO E REVISÃO]

Capítulo I

⚡️Mare Barrow⚡️

- Não tenho que casar com Evangeline- ele murmura - Isso pode ser negociado.

- Não, não pode. Você sabe que não pode -rio com frieza diante do absurdo daquilo.

- Tiberias - eu nunca disse seu verdadeiro nome antes. Não combina com ele. Não combina conosco. Mas é quem ele é - Me escolha.

- Mare - Cal sussurra- Me escolha.

Escolha uma coroa. Escolha a prisão de outro rei. Escolha trair tudo pelo que você sangrou.

- Pense no que podemos fazer juntos- Cal murmura tentando me puxar mais para perto- Você sabe o que significa para mim. Sem você, não tenho ninguém. Estou sozinho. Não me resta nada,não me deixe.

Minha respiração fica irregular. Eu o beijo pelo que poderia ser, pelo que deve ser, pelo que será... pela última vez.

- Você não está sozinho -a esperança em seus olhos é dilacerante- Tem sua coroa.

- Mare, por favor- Cal implora como uma criança desesperada - Como você achou que isso ia terminar? O que imaginou que aconteceria depois? - sinto o calor dele mesmo quando cada parte de mim congela- Você não precisa fazer isso.

Preciso, sim!

Viro, surda diante de seus protesto. Ele não tentame parar.Cal me deixa ir.
Vou para uma viela, sento e choro. Farley me encontra então se aproxima com um jeito carinhoso coloca a mão em meu ombro.

- Eu não sabia- ela murmura- Juro.

Todos as casas estão em guerra pelo poder e ganância, todos prontos para destruir uns aos outros por uma coroa .
Em algum lugar distante, dentro de mim, um trovão ruge.
Vamos deixar que eles se matem.

[...]

Cal escolheu o seu lado no meio da guerra, de fato não foi uma escolha inteligente. Essa guerra já está durando mais tempo do que o necessário, ajudamos o máximo de soldados que conseguimos. Após a legiões de Maven recuarem, Cal e os prateados foram atrás deles para tentar pegar a coroa de volta e nós vermelhos fomos embora porque essa guerra de Coroa não e nossa. Se eles conseguiram a coroa ou não eu não sei, como minha mãe sempre diz " Vermelhos e prateados nunca se misturam".

Pegamos um avião para retornamos a nossa base em Piedmont, o caminho foi totalmente silencioso sentei-me em meu lugar. A cadeira ao meu lado pertencia a Cal porém agora infelizmente se encontra vazia. Sinto um aperto no coração e lágrimas ameaçam desse porém seguro-as, já chorei demais por alguém que não me escolheu, porque não quis segui o coração.

[...]

Assim que meus pés pousaram em Piedmont não pude conter as lembranças que vieram em minha mente, dos momentos que Cal e eu vivemos. Esse sentimento é tão forte que lágrimas começaram a cair de meus rapidamente, sem conseguir segura-las.
Corro rapidamente em direção a minha atual casa, não paro nem para falar com as pessoas que me perguntam "como foi a guerra? ". Sabe o que eu desejo? Que essa guerra e os prateados se explodam. Abro a porta de casa e sua rapidamente as escadas sem falar com minha família, mas não por falta de educação e sim porque eu não quero que eles me vejam chorando, como uma fracassada.
Entro no meu quarto aonde encontra-se um guarda-roupa de tamanho médio da mesma cor das paredes do quarto branco, ao seu lado fica uma escrivaninha para planejamos esquemas de guerra, do outro lado fica minha beliche que sou obrigada a dividir com a Gisa. Deito-me na cama debaixo totalmente exausta, adormeço com pensamentos de como nosso coração sempre toma os caminhos mais difícil para nossos objetivos.

                               ⛈⚡️⛈