-Harry-
Eu não conseguia evitar olhar para ela várias vezes. Ela estava definitivamente em choque, o seu corpo e mente não estavam capazes de aguentar o que ela passou. Eu sabia isso instantaneamente quando lhe peguei na mão e ela não reagiu. Raio, ela até entrou de vontade própria no carro e disse-me a morada dela. Ela está mesmo mal mas eu não a culpo. Ela não gosta de ninguém perto dela, muito menos forçá-la para baixo e tentar fazer aquilo com ela.
Uns minutos depois de sairmos, ela adormeceu, ou mais provável desmaiou, contra a janela então eu desliguei o rádio para ela poder descansar.
Os nós dos meus dedos ainda ardiam de destruir aquele filho da puta que a ia violar. Eu devia tê-lo morto, mas a Elizabeth parou-me. É meio estranho porque eu não me lembro de alguém conseguir sequer parar-me tão rápido quando eu ficava zangado. Mas eu tentei esquecer esse idiota, agarrando o volante com mais força do que devia.
As suas respirações calmas enchiam o SUV, e lentamente substituíram a fúria em mim para desespero total. Em breve eu estava na sua rua à procura do seu edifício. Ela não mentiu quando disse que era perto do café. Eventualmente eu encontrei e estacionei o carro antes de o desligar.
Eu suspirei e olhei para ela de novo, a sua cabeça contra o vidro e os seus olhos fechados. Haviam linhas fracas pela sua cara onde as lágrimas deixaram caminhos de maquilhagem e o seu cabelo estava ligeiramente despenteado. Ela parecia ainda mais destruída.
Eu desviei os olhos dela e pus a minha cabeça nas minhas mãos, tentando afastar a raiva que sentia quando pensava no que ela passou. Porquê ela? De tudo o que aconteceu na festa, porque é que isto tinha que lhe acontecer? Não devia acontecer a ninguém, mas por amor de deus, não a ela.
Eu disse-lhe que ia ficar longe dela, e eu fiz um bom trabalho, independentemente do que eu queria. Eu não fui a lugares que ela estaria, não tentei falar com ela quando a via a sair do campus. Mas ela veio a um sítio onde eu estava, por alguma razão. Ela odeia estar ao pé de pessoas, então porque é que ela estava na festa?
Não interessa, ela estava lá. E quando ela bateu em mim, parecia que já tinha estado a chorar antes de fugir. Porque é que ela estava a chorar? Não foi por causa de mim ou foi? Deus, tudo sobre esta mulher confunde-me como o raio.
Eu abanei a minha cabeça antes de tirar o meu cinto. "Elizabeth," eu tentei dizer calmamente, mas ela nem sequer se mexeu. Eu toquei o seu braço levemente, preparado para me afastar se ela saltasse, mas ela não se mexeu. Eu mordi o lábio antes de sair do carro e ir até ao lado dela. Eu abri a porta cuidadosamente e meti-me entre a porta e ela, visto que ela tinha estado inclinada lá. Eu estiquei-me nela e desapertei o cinto e tirei o seu braço antes de meter um dos meus braços debaixo dos seus joelhos e o outro à volta das suas costas e levantei-a do assento, tentando ser o mais gentil que conseguia.
Eu fechei a porta e ajustei-a nos meus braços, a sua cabeça a cair contra o meu peito debaixo do meu pescoço.
Ela iria absolutamente passar-se se estivesse consciente e mentalmente estável agora.
Eu abri a porta do edifício dela com alguma dificuldade e com uma boleia do elevador, estava em frente da sua porta trancada.
Ótimo.
Eu bufei e olhei em volta para ver se ela tinha alguma chave escondida, para não ter que a acordar, quando vi o tapete de boas-vindas. Eu baixei-me e ajustei-a para poder levantar o tapete e quase chorei de alegria quando vi a chave. Eu agarrei-a e endireitei-me, ainda a segurá-la, enquanto destrancava a porta e entrava.
Ela passava-se se se apercebesse que eu estava no seu apartamento também. Oh bem.
Havia dois quartos depois da sala, então eu entrei num que parecia ser o dela e gentilmente pousei-a na cama e tapei-a com um cobertor. Ela ergueu as suas sobrancelhas no seu sono mas agarrou-se com força à sua almofada e relaxou de novo.
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Mend The Broken [Tradução Pt]
FanfictionA história de uma mulher assustada a conhecer um homem zangado. ------ "Porque é qu-que estás a fazer isto t-tudo?" eu soltei, fazendo-o parar de novo, a sua mão na maçaneta. "Porque é qu-que fazes i-isto por mim?" foi a pergunta que eu nunca ti...