Mend The Broken [Tradução Pt]

Capítulo 26.

Na manhã seguinte, eu não abri os meus olhos quando acordei, eu apenas usei esse tempo para pensar em tudo o que aprendi nas últimas vinte e quatro horas.

Harry.

Eu finalmente descobri sobre o seu passado, e oh meu Deus, não era nada do que tinha pensado. Ele disse que era 'bastante bom' a lutar e conhecendo-o a ele e à sua raiva, eu acredito nisso. Mas wow, direcionar essa fúria sobre a sua irmã e pai e tudo o resto a acontecer na sua vida para magoar pessoas?

Depois de novo, ele disse que foi tudo para ajudar a sua família.

A sua irmã está viva por causa dele.

Eu gostaria de pensar que ele sabia que o que ele estava a fazer era mau e que ele se sentia culpado, o que provavelmente sentia, mas vendo-o quando ele quase atacou o Austin fez-me perceber que ele sabe o que é capaz de fazer e ele meio que... gosta disso. Eu ainda me lembro daquele pequeno erguer do lábio quando ele me disse que eu 'subestimo a sua temperatura limitada e o que ele consegue fazer'. Ele sabe que consegue magoar pessoas e não tem medo de o fazer.

Mas, de novo, ele disse que mudou e que está melhor, que ele sabe mais sobre como se controlar. Essa parte é verdade. A única altura que ele se perde é ao pé do Austin, e honestamente, eu acho que ele é a única pessoa que o Harry poderia magoar.

Talvez o Harry tenha mudado, mas mantém o conhecimento do seu poder e habilidade como uma ameaça.

Era assim que eu gostava de pensar, porque o Harry tem sido tão gentil comigo, ainda que rígido quando se tratava de certas coisas como superar os meus medos ou falar o que eu penso. Ele nunca me magoou fisicamente por isso qual é a razão para duvidar dele agora?

Ele disse que a pessoa que eu tenho visto é a pessoa que ele é. Se isso é verdade, então o Harry é uma boa pessoa, e ele estar constantemente a chamar-se má pessoa é apenas ele a sentir-se culpado do seu passado.

Ele está aqui comigo e neste momento, isso é o que importa. Eu consigo sentir os seus braços na minha cintura, ouvir a sua respiração calma e rítmica. Saber que eles está apenas a uns centímetros de mim é mais que reconfortante. Depois de quase uma semana sem ele e sem dormir, eu finalmente tive os dois.

Eu abri os olhos, esperando vê-lo a dormir, pois normalmente eu acordo antes dele. Por isso foi uma surpresa ver os seus olhos brilhantes já nos meus quando eu olhei para ele. Ele não disse nada, apenas deu o mais pequeno dos sorrisos antes de desaparecer de novo, no entanto deixando um pequeno traço dele ainda nos seus lábios.

Os seus olhos fixaram a minha cara como se ele nunca me tivesse visto, a sua mão a levantar-se e a afastar uma mecha de cabelo da minha bochecha. Depois ele esfregou a ponta dos seus dedos na minha bochecha suavemente, delicadamente, observando-me intensamente enquanto o fazia. Os seus dedos traçavam as minhas maçãs do rosto, a minha linha do maxilar, os meus lábios, deixando um formigueiro quente com o seu toque. Foi tipo o que eu lhe fiz na noite passada, mas desta vez ele estava a fazê-lo a mim com muita mais concentração, como se ele estivesse a queimar este momento na sua memória, com medo de o perder.

Os meus olhos continuaram nos dele o tempo todo, e observaram como eles se moviam lentamente, observando a sua própria mão a esfregar a minha cara. Depois os seus olhos moveram-se para os meus e a sua mão foi até ao meu ombro para se pousar no meu braço. Ele olhou profundamente nos meus olhos e eu juro, se ambos fôssemos mudos, nós podíamos falar um com outro desta maneira. Ele não disse nada e não precisava para expressar os seus sentimentos sobre mim ao estar aqui de novo ao lado dele.

Mas eu decidi ser a primeira a falar. "Bom dia," eu sussurrei e os seus lábios curvaram-se para cima.

"Pois é." Depois ele permitiu-se sorrir. "Bom dia, amor."