Olhos tarados

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Estou sentado na arquibancada da natação esperando dar o horário para minha primeira aula do dia.


De manhã ocorreu tudo bem, conheci algumas professoras, a diretora e alguns outros funcionários. Consegui o número da Srta. De Ravin. Que mulher linda, sem dúvidas preciso transar com ela. As outras não são tão bonitas quanto eu achei, mas dão para o gasto.

Vejo o professor de natação se aproximando e disfarço meu olhar para o caderno que está em cima do meu colo.

— Oi, acho que não nos apresentamos... Ontem quando você chegou era meu dia de folga. Sou Otávio McConaughey.

— Olá, Colin Geoffrey – estico minha mão e ele a aperta com força. Disfarço meu desconforto e sorrio largo.

— Então, quando será sua primeira aula?

— Daqui vinte minutos, primeiro ano, turma A.

— Eles são tranquilos. Os garotos do fundo ficam todo o tempo no celular, você sabe...

Franzo o cenho, pois eu não entendi.

— Batendo punheta. A diretora já conversou com eles, mas a molecada continua fazendo. Eles tentam esconder, mas não conseguem. Se você ver finge que não viu e continua sua aula.

— Acho que comigo eles não terão tempo de fazer isso – sorrio.

Sr. Sei lá o que, pois esqueci seu sobrenome, se retira voltando a dar aula. Me levanto e vou para a sala dos professores pegar um copo de suco antes que comece minha aula. Por sorte encontro Srta. De Ravin sozinha com uma xícara de café. Esqueço do suco e vou até ela sorrindo. Claramente a deixei envergonhada, pois colocou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e corou.

Noite passada conversamos sacanagem por SMS. Ela disse que sentaria no meu pau com força e rebolaria com vontade. Suas palavras me deixaram de pau duro, tive que bater uma, três vezes seguidas.

— Com vergonha depois daquelas mensagens?

Ela confirma e vira o rosto para a janela. Tiro o café da sua mão e o coloco na mesa para que eu possa toma-la em meus braços e lhe dar um beijo de tirar o fôlego. Adorei sentir suas mãos por dentro da minha camisa arranhando minhas costas, mas como um bom profissional sei que não é certo nos pegarmos dentro dessa sala onde qualquer professor possa entrar. Tive que separar nossos lábios e sussurrar no seu ouvido para que venha ao meu quarto as dez da noite.

A sala de aula já está completa. Porta fechada. Material na mesa. Tudo do jeito que eu gosto. Coloco meu nome no quadro e me apresento. Noto que cinco garotos do fundo estão com o celular ligado e uma das mãos para baixo. Reviro os olhos e vou até lá vendo seus mini pênis para fora.

— Essa aula será de educação física, não de masturbação, então guarde esses pênis e me entreguem o celular se não quiserem que eu convoque os pais de vocês.

Eles guardam no mesmo instante e me entregam o celular. Pronto. É simples. Só precisa dizer com autoridade para que esses jovens nos obedeça. Esses professores são moles de mais com essas crianças, mas eu não sou assim, e agora eles puderam ver isso.

Sigo minha aula falando um pouco de mim já que as alunas não paravam de perguntar. Sempre é assim. Adolescentes assanhadas pelo professor gato. Já estou acostumado.

Professor mandão (Colifer)Onde histórias criam vida. Descubra agora