Ferrou

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Os dias nunca se passaram tão rápidos como agora, não sei se é por ter Jennifer a maior parte do tempo comigo, ou porque eu realmente não fazia nada — até mesmo quando estava fazendo. Consegui respeita-la não tocando em certas partes do seu corpo, mas a vontade é imensa. Ela toma banho algumas vezes no meu banheiro e sou obrigado a ver aquele corpo lindo sem poder toca-lo.

Tive a ideia de chama-la de Jenny. Por ser chata de mais, a loira não gosta, mas isso é como tesouro aos meus olhos.

— Pronta?

— Sim.

— Vamos.

Pego minha mochila e jogo no banco de trás. Jenny entra e se senta no passageiro fazendo o mesmo.

— Ele não vai achar que sou jovem de mais para você?

— Vai, mas ele é meu melhor amigo, precisa me apoiar.

— Faz quase uma semana...

— Do que? – dou partida.

— Nosso namoro.

— Ah... Legal – sorrio.

— E a aliança?

— Não sou homem de aliança.

Ela revira os olhos e sorri.

Durante todo o caminho ouvimos alguma música country brega que passa na rádio do Texas. Não faço ideia de como pega rádio do Texas nesse carro, mas pega.

Jen olha pela janela. Meus olhos não saem da estrada, entretanto suas coxas brancas a mostra chamam minha atenção. Coloco minha mão ali e aperto.

— Safado...

— Carinho Jenny.

— Não me chama de Jenny.

— Jenny – sorrio.

(...)

— Oi cara! – Josh beija meu rosto e pega na minha bunda.

— Oi – sorrio.

— Quem é essa? – ele olha para Jennifer.

— Minha nova namorada.

— Está de brincadeira né?

— Não.

— Ela tem quantos anos? Quinze?

— Tenho dezesseis – a loira diz.

— Mas vai fazer dezessete logo certo?

— Só ano que vem na verdade.

Solto um riso ao ver seu rosto de espanto. Nunca fiquei com uma garota dessa idade e sempre disse que nunca ficaria. Josh tem motivos para estar assim.

— Relaxa Josh – bato em seu ombro – cadê a gostosa da sua esposa?

— Lá nos fundos perto da piscina.

Pego a mão de Jenny e vou indo para os fundos. Ginny está na beira da piscina tomando uma cerveja. Gostosa!

— Uau, acho que vi uma gatinha – solto a mão de Morrison e abraço Ginny.

— Oi Colin, quanto tempo! Estava com saudades.

— Eu também – beijo sua cabeça e coloco a mão em sua barriga nua – e esse bebezão aqui?

— Firme e forte – ela sorri.

— Já escolheram o nome?

— Oliver.

Professor mandão (Colifer)Onde histórias criam vida. Descubra agora