IX - A história de Danny Zuko e Ariel

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Você já amou alguém a ponto de querer explodir de tanto amor? Como se só um "eu te amo" não fosse suficiente

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Você já amou alguém a ponto de querer explodir de tanto amor? Como se só um "eu te amo" não fosse suficiente. E nada ainda é suficiente. Porque é tanto amor que não cabe dentro de si mesmo.

Adultos estão sempre dizendo que somos jovens demais e que não sabemos o que é amar porque para nós tudo é grande, exagerado e dramático demais. Bem, eu acredito que eles estão errados e que, simplesmente, esqueceram como amar de verdade. Porque quando se é jovem você sente tudo da forma mais intensa possível e quando ama alguém faz isso com todo o seu ser. Se entrega de corpo e alma.

E eu o amo tanto. Amo com todas as forças que tenho.

Portanto, era quase impossível esconder o sorriso que se formou no meu rosto e a euforia dentro do meu peito quando passei pelo portão cinza da minha casa e encontrei Juliano encostado em um fusca laranja desbotado que estava parado do outro lado da rua.

- Oi - disse ele em um sussurro enquanto atravessava a rua para me encontrar. - Você está... Uau!

- Eu? - Ri e apontei para o todo conjunto de camiseta, jaqueta, jeans e sapato que ele estava usando. - Você se olhou no espelho antes de sair de casa? Eu estou me sentindo mal vestida. Se você ao menos tivesse me dado uma dica de onde vamos, eu poderia me adequar melhor à situação.

- E arruinar o elemento surpresa? - Disse Juliano, indignado. - Qual o sentido de planejar o encontro perfeito e não poder ver você toda ansiosa pra saber o que vamos fazer?

Rolei os olhos, bufei e sorri. Odiava não saber das coisas. Me sentia como um cego em um tiroteio e não conseguia me preparar para todas as possíveis situações.

Me virei e tranquei o portão. Olhar para a minha casa me fez hesitar um pouco. Enquanto minha avó havia achado insensível da minha parte ir em um encontro pouco tempo depois do meu avô morrer, minha mãe julgou ser o certo e disse que eu precisava espairecer e esfriar a cabeça. Não parecia existir uma forma de deixar as duas felizes.

- Olha, se você quiser, podemos marcar outro dia - ponderou Juliano em um suspiro.

- Não - respondi, torcendo o nariz. - Nós vamos. - Ele abriu um sorriso de canto e eu o imitei. - Podemos não falar sobre nada relacionado à minha casa ou minha família hoje?

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