XXX B - Chupetas, fraldas e mamadeiras

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Nunca pensei que diria isso, mas depois de passar cerca de uma hora e meia trancado no quarto ouvindo risadas altas vindas da sala enquanto olhava para aquela cara que chega a ser ridícula de tão linda do meu Raio de Sol, eu não aguentava mais bei...

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Nunca pensei que diria isso, mas depois de passar cerca de uma hora e meia trancado no quarto ouvindo risadas altas vindas da sala enquanto olhava para aquela cara que chega a ser ridícula de tão linda do meu Raio de Sol, eu não aguentava mais beijar ele.

O que vocês acharam?

Que eu tinha fogo o tempo todo?

Pois fiquem sabendo que estavam certos. Mas eu sou uma pessoa comum, tenho vontade de engolir a cara do meu namorado, sim, só que também preciso ter meu buchinho abastecido.

Rolei para fora da cama e comecei a puxar Bernardo pelos braços.

— Vamos, filhote de ratazana — resmunguei.

— Mas a sala é tão longe — reclamou ele, fazendo o maior drama.

Larguei-o e pousei minhas mãos nos meus quadris, na maior pose de super-herói tosco.

— Garoto, se eu morrer de fome a culpa vai ser sua — ameacei. — Não venha chorar no meu enterro, depois.

Bernardo rolou os olhos e ficou de joelhos na cama, ficando com os olhos no mesmo nível que os meus.

— Não faz nem meia hora que você comeu um pacote de bolacha — acusou ele.

— E? — Arqueei as sobrancelhas. — Tenho um metabolismo rápido.

Com um suspiro frustrado, ele me encarou com a maior expressão de tédio. Que em poucos segundos se transformou em um sorriso mais bonito que sorvete com brigadeiro. Ô criaturinha linda dos meus pecados.

Bernardo não sabia dizer não para mim. O que significava que éramos dois trouxas em um relacionamento e que, talvez por causa disso, fossemos ficar juntos por toda a eternidade e morreríamos velhinhos sentados em uma varanda de frente para o mar depois de passar uma vida toda fazendo os gostos um do outro.

Puxei-o para a sala e lá me deparei com a cena mais aterrorizante da minha vida: mamãe mostrando os álbuns de família para as minhas amigas enquanto todas elas riam vendo minhas fotinhas de fralda e peladinho na banheira.

Manual (muito útil) de como sobreviver ao Ensino Médio - Segundo AnoOnde histórias criam vida. Descubra agora