XIX - Tudo o que realmente importa

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Minha mãe costuma dizer que a vida é uma eterna calcinha enfiada na bunda quando você acabou de passar esmalte

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Minha mãe costuma dizer que a vida é uma eterna calcinha enfiada na bunda quando você acabou de passar esmalte. Apesar de achar um pouco apelativo, eu compreendia muito bem que o que ela estava tentando me ensinar é que a vida é dura e, portanto, devemos apreciar os pequenos momentos de paz e conforto.

E, por algum motivo, era nisso em que eu estava pensando enquanto ajudava a Lorena e a Catarina a pendurarem pisca-piscas fora de época envolta dos pilares da chácara da prima da Lo.

— Acho que já está bom — disse Lorena, colocando uma mão na cintura e olhando para nós do alto da escadinha.

— Está sim — concordei.

— Ah, o Gustavo vai amar essa decoração — garantiu Catarina, orgulhosa do nosso trabalho.

Modéstia à parte, a decoração estava realmente muito boa. A chácara não era nada luxuosa, mas com algumas luzes coloridas, mesas de comida, cortinas de tnt azul, o projetor exibindo clipes das músicas preferidas do Gustavo, os balões fluorescentes dentro da piscina e as almofadas espalhadas pelo chão da varanda, podia até mesmo se passar por algum lugar de eventos formais.

Não demorou muito para que ouvíssemos um carro parando na porta da chácara e, alguns minutos depois, Juliano aparecesse acompanhado de Pedro, Maiara e Caroline.

— Ah, você é tão linda — afirmou Juliano ao ver Lorena com um short velho, pernas sujas de barro e o cabelo Preto em um coque mal feito.

— Você é tão mentiroso — revidou ela.

Lorena desceu da escada e puxou o namorado para um beijo desentupidor de pia. Era bom poder assistir àquela cena com um sorriso no rosto e não sentir nada além de alegria por ver meus dois melhores amigos muito felizes juntos.

— Ugh — Carol torceu o nariz —, vocês dois são nojentos.

Um pouco mais atrás, Pedro riu de alguma coisa que Maiara havia dito. Uma risada alta e gostosa, a qual ele terminou com a mão sobre o peito e um suspiro seguido de um "aí, cara" sussurrado. O tipo de risada que costumava ser para mim.

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