Capítulo quarenta e quatro

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  Oooooooooi gente linda do meu coração! Tudo bem com vocês minhas madames?   

Gente, sério, eu amo os comentários de cada uma de vocês e tô tentando de tudo responder ao máximo todos, mas com três crianças (contando com meu marido) dentro de casa querendo minha atenção 24h fica complicado demais, ainda mais agora que estou sem celular, só com um xingling (nem sei como escreve) que mal serve pra fazer ligação. E minha filha tá uma egoísta do caralhinho e não quer me emprestar o tablet. Olha, só pela Misericórdia de Deus mermo.  

Boa Leitura, espero que gostem desse capítulo!

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Quando eu olhei para trás, eu o vi. Parado, com os braços cruzados e encarando com raiva o coitado do Fernando que se encontrava pálido. Não sei se pela declaração ou por também perceber a presença do Daniel. 

- Pararam por quê?! Podem continuar, daqui tô com a visão muito boa do showzin de vocês. - disse ele com uma voz muito calma pra quem emanava ódio por todos seus poros.

- Daniel, não é nada disso que... - minha voz quase não saiu

- Que o que Milena, que eu tô pensando? - ele riu irônico me interrompendo e descruzou os braços - eu lá, passando terro lá me sentindo o pior homem do mundo e você aqui? De amorzinho com esse pau no cu?

- Pau no cu é você seu monte de bosta! - se defendeu Fernando e Daniel riu, na verdade ele gargalhou, uma gargalha completamente desprovida de humor e com muito sarcasmo. 

- Vamo logo pra casa Milena, aproveita que hoje eu tô de bom humor. - disse parando de rir - Agradeça ao Papai do céu por eu não te matar hoje seu cuzão, dá próxima tu pode não ter tanta sorte. - disse saindo da pensão e sumindo das vistas.

Finalmente pude respirar, agradecendo aos céus por ele não ter feito nada à Fernando. Quando eu o vi na porta foi como se um filme tivesse passou pela minha cabeça de tudo que ele foi capaz de fazer e ainda seria. Tudo o que eu consegui sentir foi medo, medo do que aconteceu, medo de ele tentar algo contra o Fernando ou qualquer outro aqui na pensão, e principalmente do que vai acontecer daqui pra frente. Sei que assim que eu entrar naquele carro não vai haver mais volta. 

Olhei pra Maria que tinha uma expressão de assustada no seu rostinho, tenho medo do que se passa pela cabecinha dela, não sei se ela entende o que tá acontecendo.

- Então é aqui que a gente se despede? - perguntou Marina com lágrimas nos olhos.

- Eu acho que sim. - disse me virando para ela.

- Oh minha amiga, eu sinto tanto! - disse ela vindo correndo até a mim e logo me abraçando. Foi um abraço dificil, pois Maria estava em meu colo ainda, mas foi o melhor abraço. - Saiba que sempre que quiser contar comigo, estarei aqui. Me liga, me manda uma mensagem, um sinal de fumaça, qualquer coisa. - disse com a voz embargada e nós rimos - me avise todos os dias se está ou não bem e principalmente me conte desse bezinho lindo que está a caminho. E se puder venha sempre nos visitar, quero mimar muito esses seus bebês. - disse se afastando e acariciando o rostinho da Maju. - Eu nem acredito que vou dizer isso, mas eu amo vocês. - finalizou sorrindo.

- Eu também amo você maluquinha. Conte sempre comigo também. - disse voltando a abraça-lá, mas logo a soltei. 

Olhei pra Dona Alzira que encarava a cena com o rosto vermelho e banhado em lágrima, dei Maria Júlia pra Marina, ambas resmungaram, mas eu precisava abraçar Dona Alzira e sentir seus braços a minha volta sem nenhum impedimento. Caminhei rapidamente até a ela e a abracei.

Madame do Tráfico ( Trilogia Madame)Onde histórias criam vida. Descubra agora