Marionete
frágil e delicada
que teve suas cordas arrancadas
Perdeu seu rumo
pois não era mais controlada
Não sabia mais o que lhe esperava
Não sabia para onde deveria seguir
De tanto medo começou a fugir
e não parou mais
até o fim dos tempos
Aquela liberdade lhe era uma tortura
Marionete cansou de fugir
sua madeira já começou a rangir
Marionete tão dura e fria
como sua vida é vazia
Marionete não queria mais viver
decidiu finalmente perecer
Sorriu tristemente antes do fim
Uma fogueira calorosa encontrou
e de braços abertos fogo adentro se jogou
Marionete queimando em sua tristeza
totalmente se incinerou
A fumaça para o céu sua alma levou
e com sua dor acabou.
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Poemas Mortos
PoetryNão penses que ao abrir esta porta encontrara flores, belas cores e cálidos amores de verão, aqui só veras a mais bela, nefasta e torta escuridão. Se queres algo gentil vá escrever sobre o desabrochar dos lírios na primavera do seu coração! Ah e se...
