Maria Fria

11 2 0
                                    

Deslizante na noite sombria

vem a bela e sanguinária Maria

Volumosos lábios rosas pecaminosos

Sua pele pálida na lua brilha

A carne é quente mas a noite é fria

La vem Maria rubra dobrando a esquina

com suas presas tão belas e mortais

Nos becos vive a bela Maria

A escuridão é sua soberania

Bailando com as trevas de seu ser

está a atacar qualquer alma viva

que na noite está a percorrer

Na nevoa gélida e noturna

se escondem seus pecados mortais

e sua eloquência mais desenfreada

De sofrimento em sofrimento

sorri sempre a bela Maria,

tão sangrenta quanto seus pecados carnais.





Poemas MortosOnde histórias criam vida. Descubra agora