Riviera

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Horas veladas num quarto escuro
É tudo que eu preciso e procuro
Minutos passados e esquecidos
Compensam a dor de ter partido

Eu fui, eu vou e sempre serei
alguém que matou alguém
Mas a morte escrita e descrita
foi da minha vida não querida

Na costa longinqua em que
minhas costas se enconstam
São as barreiras do mundo
que seguram minhas costas

Achei que partido eu tinha
mas me enganei realmente
No fundo do mar da minha vida
ainda estava acordada minha mente

Fragmentei os pedaços do meu pensar
Acreditando que respiraria novamente
Então agora sobrevivo e vivo como se
nunca tivesse vivído verdadeiramente.

Poemas MortosOnde histórias criam vida. Descubra agora