O sangue que escorre de meus olhos
manchando a minha preciosa sanidade
Meus sentidos entorpecidos latejam
minha carne fraqueja lentamente
e meu espirito vaga por entre as frestas
de longas e tortuosas noites geladas
Eu procuro uma saída
Eu me desespero por uma solução
Eu olho para o céu e fecho os olhos
Eu sinto a escuridão me envolver
em um belo abraço
As estrelas estão a me olhar
em seu belo espetáculo
em sua beleza morta a anos luz
é tão melancólico que me faz chorar
Pulsando e palpitando
esse é meu belo e frágil vermelho
me faz seguir em frente
mesmo me torturando pelas tristezas
Eu nunca quis me machucar
e muito menos sofrer assim
Estou em pleno caos, mas sigo meus instintos
Estou sentindo que quebrei minhas barreiras
e a dor que me infligi me afoga lentamente
Estou afrontando minha consciência
agora e para todo o sempre
Eu sou confusa mas não me engano
Não me afogue em mais mentiras
Não me sufoque em todo seu ódio
Não me odeie tão brutalmente
Eu não vou destroçar minha armadura
eu não quero que vejam minhas fraturas
muito menos minha carne exposta
ou minhas feridas cruas
Eu não me deixarei pender
eu não quero cair
Enquanto ainda estiver alguém aí
segurando minhas mãos
e me ajudando a seguir
para tão longe da foice afiada
Eu ainda suportarei o amanhã.
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Poemas Mortos
PuisiNão penses que ao abrir esta porta encontrara flores, belas cores e cálidos amores de verão, aqui só veras a mais bela, nefasta e torta escuridão. Se queres algo gentil vá escrever sobre o desabrochar dos lírios na primavera do seu coração! Ah e se...