Capítulo 2

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 CAPÍTULO 2 - QUEBRANDO AS REGRAS

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CAPÍTULO 2 - QUEBRANDO AS REGRAS

Tento ler enquanto penso nas regras idiotas que Daniel estabeleceu. Não me importo de existir regras para manter a boa vizinhança, mas algumas são ridículas.

REGRAS IDIOTAS DE DANIEL:

Não interferir na vida de qualquer morador ou assuntos que não me dizem respeito.

Não é permitido festas em casa.

Não entrar em nenhuma hipótese no quarto do 'barulho'.

Primeiramente, é um alívio que não vou ter qualquer um deles interferindo em minha vida. Segundo, eu não sou uma pessoa para quem gosta de festas. O que achei bem idiota foi a terceira regra. Eles tem um quarto apenas para os rapazes da casa, não que me incomode, mas é como se eles não me quisessem por perto de todo o jeito. Não sou bem vinda.

Desço as escadas, chegando a cozinha a geladeira está cheia com minhas etiquetas, não que seja organizada mas não sei como as coisas funcionam por aqui e não quero ninguém fuçando minhas coisas. comprei e com etiquetas com meu nome. Esquento uma fatia de pizza congelada e uma kuat, e me delicio comendo de costas para o corredor.

— Oi? — Olho para trás e Thiago está entrando na cozinha e indo direto para a geladeira.

— Oi! — respondo de boca cheia. Não que seja mal educada mas vai que ele pensa que sou uma retardada por demorar a responder. Ele pega uma coca-cola e senta de frente para mim.

— O que você faz em casa em pleno Domingo?

— Não sou muito chegada em sair — ele dá um gole em sua coca cola e continua me encarando.

— E você o que faz em casa dentro daquele quarto? — sinceramente é muito suspeito três homens estarem dentro de um quarto trancados. Como lesse meu pensamento fala:

— Não é o que você está pensando! — lhe dou um sorriso brincalhão.

— não?

— Só estamos resolvendo problemas, nem todos, aqui se dão bem —me explica, e me pergunto porque o faz. Sou curiosa e tenho que perguntar.

— Mas porque dentro daquele quarto? — pergunto me divertindo com sua expressão.

— E porque quer saber? — fala irritado.

— Nossa, se não quiser responder, não responde, não estou exigindo nada certo? — falo me levanto, enquanto ele continua me encarando como se fosse uma criminosa.

Tento não me exaltar pois sou conhecida como sem pavio e qualquer coisa estouro. Vou para o meu quarto , e logo me deitei de barriga para baixo depois de um tempo pensando que não sei como irei conviver entre esses três, não vai ser nada fácil, adormeço.

Acordo com o barulho infernal do meu despertador me dando um susto e me fazendo cair da cama. Solto um gemido de dor.

— Que horas são? - olho pro despertador às seis da manhã.

Uma Garota nada PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora