Carol e uma garota de 21 anos de uma personalidade muito peculiar e um temperamento explosivo e esta fugindo de confusões e se esforça para ficar a uma certa distanca de " Homems" pois seu passado dramatico a faz temer por sua segurança ao estar...
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Finalmente retomo o trabalho e volto com todo vapor. Tentando colocar tudo em dia, que por mais que Roberto me cobrisse, não conseguiu dar conta de tudo, do seu trabalho e do meu ao mesmo tempo. E ainda tem Roberto me paparicando, me pergunta o tempo todo se estou bem ou se preciso de algo. Tenho que admitir que gostei de ser mimada nos últimos dias e agora no trabalho, estou aproveitando. Roberto pagou meu almoço, o que não achei ruim.
— E aí, que tal um cafezinho? — fala Roberto, se apoiando em minha mesa.
— Sério, se continuar assim, vou me acostumar e não vou deixar você em paz nunca mais.— ele sorri.
— Então promete, porque você pode usar e abusar de mim quando quiser. — diz se curvando sobre a mesa. Rio quando se aproxima, Roberto e suas cantadas, nunca levo a sério.
— Para com isso, senão irei aceitar. — brinco e rimos. Gosto de conversar com ele, é descontraído, sempre me anima e me apoiou desde que cheguei na Book Still. Vejo o Sr. James vindo em minha direção.
— Melhor você ir se quiser manter seu emprego. — aponto com o canto do olho para o Sr. James, e Roberto se endireita e sai de fininho.
— Srta. Blooh?
— Sim, Sr. James.
— Quando o Dr. Wilker ligar, quero que passe a ligação para meu escritório imediatamente.
— Sim, Sr. James. — ele sai e vai em direção aos elevadores. Poucas vezes o Sr. James fala com seus subordinados, alguma coisa aconteceu. Volto às minhas atividades. Minutos antes de ir para casa, recebo a esperada ligação.
Carol: Escritório de Harison James. Carolaine Blooh falando.
Xxxx: Quem fala é Daniel Wilker, gostaria de falar com o Sr. James — fala uma voz rouca e familiar.
Carol: A ligação está sendo transferida — desligo.
Chego em casa e desabo no sofá, o dia foi exaustivo. Tomo um banho e vou para a cozinha preparar algo, mas descubro que está tudo vazio, lembrando que preciso fazer compras, então decido pedir pizza. Estou saboreando minha pizza quando ouço a porta da frente bater com força, e Daniel, o advogado sexy, entra no banheiro e bate a porta. Nossa, será que aconteceu alguma coisa? Me parece irritado.
Já comi a metade da pizza quando Daniel sai do banheiro, com a toalha enrolada na cintura e some no corredor, mas logo volta com sua ridícula samba-canção. Acho que já me acostumei vê-lo assim. Sempre que o vejo sem camisa, tenho vontade de contornar com a ponta de meus dedos suas tatuagens. Será que usa algo embaixo da samba-canção? Droga, pensamentos sórdidos agora não. Ele senta na outra ponta do balcão, apoia os cotovelos no balcão e bate os dedos, e por uns minutos reina um silêncio desconfortável. Desde o acontecido de nos beijarmos, não pensei em como o encararia, e agora está muito tenso.
— Oi? — ele fala com as batucadas ritmadas.
— Oi — o encaro. Se essa foi a tentativa de quebrar o clima tenso, não funcionou. Decido eu mesmo tentar.