🌹Cap: 12/ Terá de aturá-lo por muito tempo, irmã🌹

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...

Continuo olhando para ele sem saber o que dizer, principalmente quando ele não usa o uniforme do colégio e sim uma camiseta branca que destacava os músculos de seu peito, mas não queria prestar a atenção em seus portes físicos e sim no fato de ter saído da casa dos vizinhos da frente - o que ele estaria fazendo ali? E por que?

- Ei! Não irá dizer nada? - reclama estralando os dedos rente ao meu rosto me fazendo corar de raiva - sei que sou bonito, mas não estou disponível para você - se gabou dando uma intensa piscadela.

Reviro os olhos com tal ousadia dele. Ele podia ser bonita, mas sua arrogancia o torna menos interessante e quero somente distância de mim. Cruzo os braços em meu peito o encarando.

- Fosse é um idiota convencido isso sim - retruco sorrindo com escárnio - olha Christopher só quero saber por que Diabos esta aqui? E antes que pergunte, moro aqui com minha família, já você é tão metido que parece impossível que more naquela casinha humilde - com certeza aceitei em cheio em sua ferida aberta.

Christopher começa a bater o pé impaciente antes de dizer qualquer coisa:

- Primeiro, não fale assim comigo, segundo, não lhe devo satisfação alguma - enquilio, se inclinando para frente, seu dedo em frente ao meu rosto.

Franzo os lábios de irritação. Ele parecia cada vez mais arrogante a cada dia que se passava. Nas aulas sempre se envolvendo em confusões sem sentido com os outros alunos, principalmente aqueles que ouçam falar comigo. Ao mesmo tempo que tinha vários fiéis seguidores assim como sua namorada/companheira/apoio Belinda, ao mesmo tempo tinha várias pessoas que o odiavam bastante, assim como eu e Maitê - mesmo ela ainda o achando um Deus Grego.

Christopher me olha de cima a abaixo parando nos meus tornozelos semi-amostras. Podia notar o desdém no qual me olhava e sinto meu sangue ferver e meu estômago embrulhar pelo ódio. Sei que não sou como aquelas que costuma levar para sua casa, que não sou como Belinda, bela, alta, loira e sexy. Mas nem por isso ele devia olhar em mim daquela forma.

- Olha aqui - ignoro seu olhar ofensivo e começo a dizer -, se me da licença tenho de ir para o colégio se não perderei a aula e com certeza isso é muito mais interessante do que ficar aqui discutindo com um ogro como você.

Desvio de seu corpo e sigo em frente querendo fugir e não falar mais com aquela pessoa mal-educada que ele é, minha cabeça não está em total funcionamento para arrogância em excesso.

- Dulce! - ele me chama, já estava a uma boa distância dele. Podia continuar seguindo meu caminho, porém meu corpo automaticamente para onde estava e logo olho para trás.

Ele se aproxima de mim rapidamente e quando está perto de mim com seu olhar sombrio e arrogante meus pelos se arrepiam com devoção.

- O que você...quer? - pergunto sem rodeios. Cruzo os braços no peito para parecer ameaçadora - isso é totalmente patético, nunca seria ameaçadora com minha forma pequena, magra e franzino, principalmente em relação a ele de qualquer forma.

- Posso ir com você?- arqueio um sobrancelha assim que ouço sua pergunta.

- Por que? Você não tem um carro? - ele faz uma careta - hein?

- Eu tinha, mas meu pai me proibido de dirigi-lo. Satisfeita agora?- tenho uma crise de risos no mesmo instante - Ei! Por que está rindo?- exclama irritado e sua face se torna rosada.

- Ah...então que dizer que o papai te deixou de castigo?- faço piada enquanto tento recobrar o fôlego - o que fez dessa vez?

Ele balança a cabeça com irritação e morde o canto dos lábios com força demais.

- Eu não estou vendo a menor graça - vociferou, me agarrando no braço como fez naquele em que nos conhecemos. Sinto um arrepio se apossar de meu corpo me deixando apavorada - vejo que não tem mais graça, né?- sorrindo com escárnio.

- Solta-me antes que comesse a gritar, não se esqueça de que minha casa está a poucos centímetros daqui e meu pai não irá gostar nada, nada de ver essa cena - ameaço.

Christopher me solta sem rodeios e tenho um largo sorriso.

- Tchau... - começo a avançar o mais rápido que posso, quase correndo, porém minhas pernas são tão curtas que não consigo ser tão rápida quanto preciso e logo aquele idiota consegui me alcançar - Merda!- exclamo assim que sinto as unhas dele em minha carne.

- Não fuga de mim, ok?- ele já começava a ser me assustar - agora vamos logo para essa droga de colégio - antes que pudesse dizer algo sou arrastada por ele por todo o caminho.

~~

- O que está estúpida faz com você?- Belinda vem em nossa direção irritada ao me ver ao lado de Christopher.

Seus olhos verdes estavam brilhantes de ódio. Eles realmente combinavam no quesito "Irritadinhos de Platão". A única coisa que queria era sair de perto daquele casal que era um show de horrores.

- Nada. Se quiser pode ficar com ele todo para você - dou leves tampinhas no ombro de Christopher - não faço a menor questão.

Belinda sorrir com falsidade. Seus cabelos cor de cobre caem por sobre seus olhos como uma linda cortina. Seus lábios pareciam maiores com aquele batom vermelho vivo que havia neles.

- Espero que sim minha querida - dando uma piscadela -, pois se não teria algumas surpresinhas desagradáveis ao redor do ano - ameaçou gesticulando com os dedos no ar, suas pulseiras faziam um barulho irritante.

- Com certeza não tera o trabalho, Bell - Christopher se manifesta, puxando Belinda pela cintura. Argh nojetos! - Dulce não fica com ciúmes não.

Reviro os olhos:

- Com certeza não ficarei - me afastando daqueles dois que imediatamente começam a se agarrar em meio ao pátio - Vão pro inferno - murmuro já a uma distância considerável deles.

- Dulce, Dulce o que era aquilo?- Maitê surgi saltitante a minha frente e com um enorme brinco brilhando em sua orelha. Lanço-lhe um olhar confuso - O que fazia ao lado de Christopher Von Uckermann?

- Nada - estralo sem rodeios - ele que me seguiu como uma maldita sombra negra sobre mim - explico a ela.

Maitê ainda me olha intrigada e com os braços cruzados em seios, a camiseta de seu uniforme era transparente e deixava seu sutiã preto a mostra.

- Será que devo confiar?- diz com desconfiança. O que ela achava? - Dulce?

- Maitê ele somente me seguiu da minha casa até aqui, porque por infelicidade saiu da porta da frente dos vizinhos e certamente por está de castigo por ter aprontado feio com os pais - digo rapidamente.

Maitê me olha com seus olhos castanhos grandes por estarem arregalados:

- Tudo bem. Eu sei o que aconteceu. - cantarolou - acho a cidade inteira sabe da festinha dele - revirando os olhos - ele já chega causando, e o mais impresionante de tudo é o fato de que você é vizinha dos avós Uckermann - declara envolvendo meus ombros com seu braço.

- O avós dele? - pergunto a ela que assinte - ele morara com eles?

- Sim, bom...até que crie juízo e vire um homem - engrosando a voz na última frase - e com certeza terá de alturá-lo por muito tempo minha irmã.

Engulo em seco...
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Minha Estranha Maneira de Ser  (Vondy) ReescrevendoOnde histórias criam vida. Descubra agora