🌹Cap: 01/ Dulce Maria/ O começo🌹

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Dulce

Meu despertador toca e eu luto contra a preguiça que me invade e quero voltar a dormir, mas não posso pelo fato das férias terem tido seu dramático fim e eu teria que enfrentar novamente o ensino médio mais uma fez, e eu até gosto de estudar, mas sou humana e tenho preguiça e uma vontade louca de atrasar meu despertador para mais 5 minutos, mas me lembro que voltarei a ver meus amigos que havia viajado nas férias e eu sentia falta deles e então saltei feliz da cama.

Alfonso, ou Poncho como eu o chamava, era o mais velho do grupo e o mais responsável e talvez um pouco chato e resmungão, mas uma pessoa muito carinhosa e um bom ombro amigo para você chorar quando estiver triste ou quando quiser pedir um conselho. Era como um irmão mais velho e eu o adorava, apesar de ser um pouco ciumento.

Maitê era um doce em forma de pessoa. Muito meiga e carinhosa e se tiver com problemas ela fará de tudo para te ajudar e ela é ótima em guardar seus segredos e faz deles os dela os mantendo seguros. E os dela viviam guardados em mim também e eu adorava quando vamos a casa uma da outra fofocar e escutar músicas e admirar homens bonitos em revistas.

Tomo um banho bem refrescante e coloco aquele uniforme horrível que se eu agachasse um pouco daria para ver parte de minha bunda e eu por isso eu optava pela calça em vez da saia azul escura e curta. Me olhei no espelho e tentando da um jeito naquilo em minha cabeça, mas ele parecia revoltado aquela manhã e eu tive que prendê-lo em um rabo-de-cavalo. E eu não curtia muito maquiagem e essas coisas, mas eu parecia um fantasma de tão pálida e por isso decidi passar um pouco de base e corretivo para tampar olheiras e batom para dar cor e blush rosa-bebe. Não tinha ficado lá essas coisas, mas era melhor que minha versão original.

Pego minha mochila e a passo pelos ombros e desço até a cozinha para tomar meu café da manhã e antes que pudesse chegar ao final da escada já sou recebida por Billy o cachorro mais fofo e sapeca que existe e tenho que tomar cuidado para que ele não me suje de lama com suas patas.

- Bom dia fofucho lindo.- faço carinho em sua cabeça e ele abana o rabo super feliz e ele me amava desde o dia em que o encontrei dentro de uma caixinha de papelão sozinho e com medo, um filhote tão fofo que eu não entendia como alguém podia ter coragem de abandoná-lo e agora ele estava enorme e cada dia mais esperto e eu o adorava.

- Vejo que alguém foi mais rápido que eu.- papai aparece com uma caneca em mãos e usando seu pijama azul listrado.

Sorriu indo de encontro a ele lhe abraçando.

- Pronta para o primeiro dia de aula?- me pergunta beijando o alto de minha cabeça.

- Sempre.- essa é minha resposta, mas eu nunca estava preparada para cada primeiro dia de aula que enfrento.

- Certeza?- meus pai sempre sabia que tinha problemas no colégio, pois é muito difícil para mim me inturmar, mesmo que estude no mesmo colégio a mais ou menos três anos.

- Sim, estou sentindo falta de meus amigos.- separo-me dele.

- Entendo.- ele pisca.

- Dulce!- escuto minha mãe me chamar e então vou até a cozinha onde ela prepara o meu café-da-manhã e ela sorrir ao me ver.- Bom dia meu bebê!- eu posso ter sei-lá 30 anos e ela ainda me trata como um bebezinho, mas eu gosto dessa forma na qual me trata.- Fiz panquecas para você.- indica com a cabeça o prato sobre a mesa.

- Bom dia mamãe!- vou até ela e beijo sua face.- Eu adoro ser mimada sabia?- digo sentando na mesa.

- Ah! Se sei!- ela sorria, enquanto lavava a louça suja.

Corto um pedaço da panqueca e jogo um pouco de mel em cima e como e como sempre está uma delícia. Minha mãe é ótima na cozinha e eu queria ter o mesmo dom, mas o máximo que sei fazer é fritar ovo, fazer miojo e sanduíche e as vezes nem sempre saiem gostoso como quando ela faz e acho que por esse motivo papai tenha aquela barriga saliente.

Como tudo e rapidamente e ainda pego uma maçã na fruteira.

- Já vai meu amor?- ela pergunta ao me ver levantar da mesa.

- Não vejo a hora de rever meus amigos, e meus professores.- eu era amiga de alguns professores e por certamente não dar trabalho algum e ter uma das melhores notas do colégio.

- Será que esse ano terá algum gatinho.- ela sorrir com malícia.

Minha mãe é doida para ter um genro, já que não teve nenhum filho homem e somente duas meninas, eu e minha irmã mais velha Cláudia que vivia viajando com seu marido e como um não basta para minha mãe ela quer que eu tenha um, mas sinceramente ter um relacionamento com alguém era algo difícil, pelo fato de nenhum garoto olhar para mim no colégio, e eu sei o porquê; sou muito sem graça e no colégio a muitas garotas mais ricas e interesantes que eu e quem é que quer namorar a nerd, tímida e totalmente estranha.

- E se tiver ele nem irar olhar para mim.- comento.

- Não diga isso, Dulce.- pega em meu queixo erguendo meu rosto.- Você é linda e eu duvido que ninguém não ira te olhar.- minha mãe não tinha crédito algum, pois mãe é mãe.- Olha só para essa carinha.- agora ela aperta minhas bochechas e confesso está doendo.

- Mãe para!- peço e ela obedece.- Você é linda meu amor, e não é por ser sua mãe, só que você não sabe se valorizar.- eu sei disso, mas eu não consigo.

- Eu sei mamãe.- digo afirmando com a cabeça.- Bom é melhor eu ir se não irei me atrasar.- dou um último beijo em mamãe e lá vou eu enfrentar mais um dia cansativo no colégio..
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Primeiro capítulo! ! Espero que tenham gostado, comentem e votemm que eu publico o segundo, ok.

Um beso em todas vcs minhas lindas e até logo!! 😘

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Minha Estranha Maneira de Ser  (Vondy) ReescrevendoOnde histórias criam vida. Descubra agora