Capítulo 17

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"Nada une tão fortemente como o ódio. Nem o amor, nem a amizade, nem a admiração.- Anton Tchekhov.

Boa leitura! Ah e recomendo ver o vídeo acima apenas quando começar a parte da Sienna! Obrigadaaa.

DEANNA

Acabava de chegar a casa onde havia o cocktail e não se ouvia muita música ou batidas, felizmente era algo sem muita acção podendo assim dizer. Andou e tocou a campainha que  logo foi aberta por Maria fazendo-a entrar... O ambiente parecia calmo e havia pessoas conversando em todos os sítios da casa, não muito separados um dos outros.

Deanna foi andando pela casa, cumprimentando todos os colegas que eram seus amigos, até chegar a Keith, que logo a olhou com desprezo ignorando Deanna.

- Olha quem chegou, se não é a mais inteligente da sede de investigação de San Francisco, vamos bater palmas pessoal!- Disse sendo ignorado por todo mundo.

- Mesmo com essa idade não ganhas um pingo maturidade não é Keith?- Marco chega sem dar tempo de Deanna responder a provocação.

- Que lindo anjo da guarda que você tem senhorita perfeita.- Disse ignorando completamente o comentário de Marco.

- Cala a boca e toma conta da tua vida, ou não voltarás a conseguir sorrir por muito tempo.- Respondeu indo para o outro lado da sala sendo seguida por Marco.

- Agora finges que não me conheces?- Marco perguntou sentando na cadeira ao lado de Deanna.

- Apenas estou a fazer o que normalmente fazes comigo. O sentimento é recíproco, por que não vais falar com pessoas que são do teu interesse?- Perguntou dando um gole na taça de vinho.

- Trabalho é trabalho, e não sou muito de me relacionar com pessoas. Só vim para não fazer desfeita à Maria.

- Dá-se imensa conta que não te relacionas com ninguém. O teu comportamento perante as outras pessoas é lindo, parece que todo mundo para ti vai te prejudicar então tu desprezas sem ao menos conhecer a pessoa de verdade.

- Nessa vida não se confia em ninguém. As vezes a pessoa que conheces a muito tempo pode te desiludir de forma que  vai parecer uma completa desconhecida no final das contas.

- Não vim aqui para falar dessas coisas.- Disse saindo da cadeira mas sendo puxada pela mão.

- Desculpa, podemos mudar de assunto se assim quiseres, és a única pessoa nessa organização que em tão pouco tempo, me proporciona momentos engraçados, que me sinto na liberdade de conversar.

- Tem muitas pessoas lá na sede que são boas para conversar tal como a Maria sabes?

- Eu sei que sou uma pessoa difícil, mas tu chegas a ser pior. Eu aqui a dizer que sinto confiança em falar contigo e ignoras completamente. Depois ainda perguntas o porquê de ser tão frio.- Agora Marco se preparava para sair do balcão.

- Está bem, está bem, visto que não conseguimos nos dar bem de qualquer forma, o que podemos fazer?

- Contar histórias engraçadas que aconteceram connosco talvez?

- Não sei se tenho muitas coisas a contar que sejam divertidas...- Deanna disse demonstrando tristeza.

- Porquê que não vives com a tua família já agora?

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