Que saudade!

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A semana passou rápido (por incrível que pareça), e finalmente chegou sexta-feira.

Cheguei da escola cansada. Foi uma semana bem puxada! Estou morta! Vou dormir.

Dormi a tarde toda quando ouço alguém batendo na porta.

"Toc, toc".

Anna- Quem é? Digo com voz de sono.

"Toc, toc".

Anna- Ah! Que saco! Digo levantando emburrada e abrindo a porta.

Abro a porta e vejo Bianca em minha frente.

Bianca- Olá, bela adormecida. Ela diz rindo.

Anna- Biancaaa! Que saudade! Digo abraçando ela e gritando.

Bianca- Também senti muita saudade minha pequena. Ela diz me abraçando de volta.

Anna- Entra. Vai me contar tudo dessa viagem. Digo puxando ela para dentro do quarto.

Anna- Por quê não avisou que estava chegando? Digo empurrando ela.

Bianca- Quis fazer uma surpresa, haha

Anna- Você é uma retardada, isso sim. Mas eu estava morrendo de saudade. Então, me conta como foi a viagem.

Bianca- Detalhe por detalhe?

Anna-Detalhe por detalhe.

Deitamos na cama e ela começou a contar tudo.

Bom, essa é a Bianca. Bianca é minha melhor amiga, a pessoa em quem eu mais confio. À dois meses ela viajou para Manaus para conhecer a vó dela e conhecer onde o pai dela morava (a mãe e o pai biológico dela são separados). Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo por ela ter ido à essa viagem. Feliz porque ela ia conhecer a vózinha dela que nunca tinha visto, e triste porque não ia ver ela por um bom tempo (tá, eu sei que foram apenas dois meses, mas pra mim parece que foram 2 anos ahh).

Bianca- Então eu me despedi da minha vó e meu pai me levou ao aeroporto. Ah, Anna, eu chorei demais por ter que vir embora. Ela diz com lágrimas nos olhos.

Anna- Vem cá, meu amor. Eu sei o quanto você queria estar com sua vó e seu pai, mas você também tem uma vida aqui, pessoas que te amam... Digo fazendo carinho no cabelo dela.

Bianca- Obrigada, pequena. Eu te amo! Ela diz me abraçando.

Anna- Eu sei. Todos amam. Eu sou irresistível. Digo fazendo cara de orgulhosa.

Bianca- Muito convencida, não acha?

Anna- Não. Nem um pouco. Ela olha pra mim e eu pra ela. Começamos a rir que nem loucas.

Passamos o fim de tarde juntas comendo besteiras e assistindo séries e filmes. Eu não sou muito fã de séries. Prefiro filmes e ler livros, mas como ela é muito persistente, ela me convenceu a assistir as séries dela.

Bianca foi embora e eu fui tomar um bom e demorado banho. Aproveitei para lavar o cabelo que é uma missão muito difícil (kkk) e depois fui jantar.


A noite foi longa... Eu estava com insônia e a única coisa que vinha à minha cabeça era aquela senhora. E os pensamentos era: Por quê essa senhora mexeu tanto comigo? Por que ela me olha daquele jeito? Por que alguém que está preso em uma cadeira de rodas e com uma idade já avançada, estaria tão feliz? Por quê? Por quê? Por quê? Aquilo me perturbou a noite toda, até que eu finalmente eu consegui dormir.

Vejo um clarão batendo em meu rosto, me incomodo com aquilo, abro os olhos e vejo minha irmã abrindo a janela. Olho no relógio e são 11:00am. Nossa, eu "dormi demais".

Stefanny- Vai ficar o dia todo na cama? Esqueceu que hoje tem almoço em família? O seu Roberto e o Pedro vem almoçar aqui em casa. Vamos! Levanta! Ela diz saindo do quarto.

Meu Deus! O seu Roberto e o Pedro Henrique vem almoçar aqui! Preciso me arrumar. Levanto da cama correndo e vou para o banheiro.

O seu Roberto é o pai da minha cunhada Priscilla (mulher do meu irmão mais velho, Alex) e o Pedro é o irmão dela (ele é muito gato, nossa). Algumas vezes por ano, ele vem almoçar em casa. Geralmente em datas especial como dia dos pais, dia das mães, aniversário de alguém, etc. Mas dessa vez, não tem nenhuma data especial. Não que eu saiba.

Saí do banho, me arrumei como de costume, como se nada estivesse acontecendo, e sentei no sofá da sala. Eu estava muito afim de ver o Pedro, fazia muito tempo que não via ele, e caramba, já falei que ele é gato? Nós nunca conversamos. Ele me cumprimenta, e cumprimento ele e fica por isso. Vai ser a mesma coisa de sempre.

Acabei me distraindo olhando minhas redes sociais quando alguém toca a campainha.

Minha mãe vai abrir a porta e é minha cunhada e meu irmão. Reviro os olhos, pensei que fosse o Pedro.

Priscilla- Oi, cunhada. Ela diz me cumprimentando.

Anna- Oi, cunhadinha. Digo cumprimentando ela de volta.

Alex- Oi, Anninha. Ele diz passando direto para a cozinha.

Anna- Ahm, oi. Ok, ele nem deixou eu falar.

Volto a olhar para o celular, entro no YouTube e começo a assistir uns vídeos. Me distraio assistindo quando toca a campainha. Tiro o fone e ouço minha mãe gritar.

Mary- Abre a porta, Anna!

Anna- Tá, já vou. Digo me levantando e indo em direção a porta.


...


E aí, pessoal. Estão gostando? Não esqueçam dos votos e dos comentários.

Um beijo e até a próxima!

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