E agora? Como falo pra ele que não vou? Minha cabeça está uma bagunça!
É o Richard, o Pedro, aquela senhora que ainda não consegui tirar da cabeça, e agora, o Matheus resolve ficar me dizendo aquelas coisas. Ahhh! Que loucura.Deito na cama e começo a pensar. Pensar em tudo, sabe? São tantas coisas acontecendo que eu não consigo nem raciocinar direito.
Eu queria ter uma vida "normal". Sem ter que me preocupar com bobagens. Ser uma pessoa concentrada, agradar meu pais sendo uma boa filha, saber o que fazer da minha inútil vida, não ter que me preocupar com esses garotos. Não me apaixonar!
Na verdade, eu nem sei o que é paixão. Nunca me apaixonei de verdade, e espero não me apaixonar tão cedo. E também espero que esse sentimento que está surgindo pelo Pedro não seja isso. Eu tenho medo. Muito medo. Não quero que brinquem comigo - com meus sentimentos - eu ainda sou nova pra essas coisas, mas já vi muitas pessoas se darem mal por causa de "paixões", e não quero fazer parte disso. Não mesmo.
Vou encontrar uma maneira de dizer para o Pedro que não posso ir para o cinema com ele. Não quero piorar as coisas.Levanto da cama e vou para a cozinha. A janta já está pronta. Espero todos sentar na mesa e começamos a comer.
Meu pai e minha mãe começaram a falar sobre o trabalho do meu pai, David comia calado enquanto lia uma apostila, Stefanny reclama das coisas como de costume, e eu passei o jantar todo em silêncio. Pensando na minha inútil vida.
Eu realmente não sei o que faço aqui. Convivo com pessoas que nem se importam com a minha existência. Não sei o que ser futuramente. Vivo no mundo da lua. Tenho medo de várias coisas ridículas. Sou insatisfeita comigo mesma... Em outras pessoas, tudo é perfeito. Já em mim, vejo defeito em tudo.
Dizem que meu sorriso é bonito, mas eu não acho. Pra mim, un sorriso só é bonito quando é sincero. Quando expressa felicidade, alegria, prazer. E eu não tenho isso. Nunca encontrei a verdadeira felicidade. Nunca senti uma real alegria. Nunca senti prazer na vida. Em nada. Tudo para mim não faz nenhum sentindo. Todos são falsos. Tudo é uma real mentira. Não vejo sentindo na vida. Pra quê existimos? O que somos? Qual o motivo de nós estarmos aqui? Qual é a graça de viver sabendo que um dia tudo vai se acabar e nada fará sentido algum? Eu não consigo entender.Depois de alguns minutos, resolvo me levantar da mesa e ir lavar as louças. Terminei tudo e depois fui para o meu quarto.
Me joguei na cama e depois ddi alguns minutos olhando para o nada, acabo pegando no sono.Acordo assustada por causa do sonho que tive. Tento lembrar do sonho, mas não consigo. Olho no relógio, vejo que são 10:50 e resolvo levantar da cama.
Vou direto para o banheiro, tomo um banho bem demorado, aproveito para lavar o cabelo, saio do banho, olho no relógio de novo e já são 12:39.Anna- Nossa! Eu demorei muito dessa vez. Ahh! Digo e vou trocar de roupa. Término de me vestir, vou pro cabelo, quando termino, pego o celular e vou para a sala. Sento no sofá e olho minhas redes sociais. Lembro que ainda não tinha respondido o Pedro, abro as conversas e mando um mensagem. Dou uma desculpa muito esfarrapada de que caí no banheiro e torci o pé e que por isso, não podia ir ao cinema com ele. Não pensei em nada melhor.
Mary- Não vai almoçar, Anna? Ela diz aparecendo na sala.
Anna- Vou sim, mãe. Já estou indo.
Mary- Não demora. Ela diz e sai.
Anna- Tá bom.
Nossa, minha mãe falando pacificamente. Quase não posso acreditar.
Levanto do sofá e vou em direção à cozinha. Sento na mesa, e não vejo meu pai nem David.
Anna- Onde o David e o papai estão?
Mary- Eles foram comprar um computador novo para a empresa.
Stefanny- Espero que comprem um muito bom e moderno. Empresa do papai tem que está muito moderna.
Anna- Ahm, que bom.
Mary- Espero que não gastem uma furtuna com esse novo computador. Preciso comprar um guarda roupas novo.
Anna- Você não comprou um há 9 meses?
Mary- Sim, mas já enjoei dele.
Stefanny- Mãe, eu quero um celular novo. O meu está travando demais. Estou perdendo a paciência! Ela diz fazendo cara de nojo.
Anna- É só você resetar. Fica bem mais leve e não trava mais.
Stefanny- Cala a boca, sua ridícula. Ninguém pediu tua opinião.
Fico calada o almoço inteiro. Termino de comer e vou para o meu quarto.
Pego meu violão e começo a tocar a música que eu tinha cantado para o Pedro. Lembro das coisas que ele me disse e começo a sorrir. Ele e é um cara muito legal.
Acabei de lembrar que eu não tinha respondido ele. Pego o celular e mando mensagem.
Passamos resto do dia conversando....
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O verdadeiro Amor
Документальная прозаVocê conhece o verdadeiro amor? Então venha saber o que Anna teve que passar para encontrar o verdadeiro amor.