Parte 8

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-Vamos jogar ao jogo das 21 perguntas? -O Mikey perguntou 

-Isso não é um jogo um bocado... não sei de rapariga ou assim?-eu disse fazendo o resto dos rapazes rirem-se .

Estávamos agora na casa do Calum . Eles decidiram vir para cá quando nos aborrece-mos dejgar Basket o campo público . Sinceramente eu preeira ficar a jogar Basket mas vim com eles . Também tinha alguma curiosidade para saber como 'de que era o quarto de um rapaz , que não fosse o Alex , e tinha alguma curiosidade em saber o que eles fazem quando não estão a jogar ...  

- Sim mas 'bora la jogar . - Michael insistiu

- Okay . - disse me levantando - Vou buscar água , alguém quer alguma coisa? - olharam para mim mas não foi um olhar de desprezo ou assim foi um olhar a dizer "não". "Não" sem ser de uma forma bruta ou delicada, demasiado direto ou indireto , sem ser demasiado forte ou delicado. Foi apenas um não , mas um não com o olhar .

Eu hoje estava num daqueles dias todos sentimentais , estava num dia em que olhava para os rapazes e simplesmente olhava para eles , mas olhava para eles . Olhava paa eles e parecia que me estava a aperceber do significado , e duplo-significado , de tudo o que eles faziam , como o faziam , de tudo o que diziam e como o diziam . Hoje estava num dia desses , e eu sei que tenho dias desses quando estou a voltar a mim mesma , quando os demónios decidem-me dar um pouco de descanso , e eu só pensava no facto destes demónios poderem estar a desaparecer ... Eu só queria que eles pudessem deixar-me em paz e desparecer .

Andei silenciosamente até à cozinha , a casa não era minha e , para alem de ser a primeira vez que eu andava por aqui sozinha , continuava com aqueles meus pensamentos que muitas pessoas poderaim achar sinistros .

Não era uma casa grande nem pequena . Era do género da minha só que com apenas o resto chão . Sai da sala de jogos , acho eu qe poderia dar esse nomeà sala ou nos instalamos logo , e encontrei-me no meio de um enorme corredor , cheio de portas . Dei um par de passos e olhei para o lado de dentro de uma porta vendo uma mesa de jantar bastante comprida como a que a minha bisa-avô costumava arranjar quando a família ia toda lá a casa . Andei até outra porta vendo que era feita de um tipo diferente de todas as outras , era apenas de madeira enquanto as outras tinham vidros rodeados por madeira . Tinha uma pequena plaqueta que não deu para ler porque as luzes apagaram-se todas. Dei meia volta para tentar voltar para ao sítio de onde vim mas acho que fui contra a parede , se não foi a parede foi uma porta porque era algo bem duro e frio . Ia cair para trás mas alguém me apanhou e ouvi outro alguém a gritar Calma pessoal foi apenas um apagão ! . A pessoa que me ajudou a não cair , se isto faz sentido , virou-me para ela e empurrou-me contra a parede pondo todo o seu corpo de seguida contra o meu que estava contra a parede ou porta . Eu ainda não conseguia ver a cara de quem estava literalmente em cima de mim mas para estar desta forma em cima de mim só podia ser o Luke porque os outros não iriam tentar comigo ou com a irmã do Cal que era bem mais velha , e eles poderiam-nos confundir por isso apenas poderia ser o Luke porque acho que ele já deve conhecer o meu corpo .  

- Perdida? - E confirmou-se , era a voz dele . A voz suave mas um pouco rouca , e com aquele sotaque que eu achava tanto adorável . 

- Não , Luke eu não estou perdida ! - fiz questão em carregar no nome dele

- Claro que não fofa , por isso é que ficaste à porta do quarto do Calum em vez de entrares na cozinha ...

- Primeiro , e espero que não te esqueças desta , não me chames fofa !

- Vingança do querido ...

- Queres jogar com vinganças ? - eu sabia que ele não me conseguia ver mas mesmo assim levantei uma sobrancelha . Acho que tudo isto já era uma cena nossa , e eu conseguia imaginar ele a arquear as sobrancelhas como se tivessemos mesmo numa discussão mas era apenas uma brincadeira . As suas mãos foram até às minhas e senti aquele enorme arrepio assim que os seus dedos se entrelaçaram com os meus , ele puxou os meus braços para cima estando estes refletidos e as minhas mãos ao mesmo nível que a minha cabeça . 

Ele começou por beijar o meu pescoço e o meu maxilar mas parou assim que os sus lábios se encostaram aos meus e ele levou uma trinca num dos lábios , que eu supus ser o inferior . Eu sabia que isto o tinha feito sorrir porque ele deu uma pequena gargalhada fazendo-me sorrir também .

- Vamos . -  agarrou-me na mão , apenas numa , e levou-me de volta à sala . Antes de chegarmos à sala ele largou-me a mão à velocidade da luz . 

- Auch ! - sussurrei porque aquilo doeu um bocadinho , quer dizer ele passa os dias todos agarrado a mim à frente da escola toda mas à frente dos amiguinhos já tem vergonha ? What the fuck ? Asshole !

Estava memo mesmo chateada com aquilo ! Ele anda os dias agarrado a mikm , sim é verdade que nós estamos sempre a dizer que não temos nada mas quando estamos com os nossos amigos ele deveria agir da mesma maneira que age sempre comigo , mas não !

Não vês que ele só te quer usar , querida ?

E ai vêm os demónios , a única diferença é que eu desta vez concordava com eles ... 

- Encontrei esta perdida no meio do corredor . -  riram-se e eu só reagi uns 10 segundos despois . E só me apercebi que ele me tinha chamado esta esses segundos depois .

- Eu tenho nome ! - quase que lhe gritei . Todos olharam para muito surpreendidos mas o Luke tinha um what-the-fuck-look como o que eu tive quando ele me largou a mão. - Aí caralho não olhes assim para mim , não olhes para mim e ponto final !

Ele murmurou um fodasse e virou-me as costas. Eu não queria começar uma discussão mas ele estava a irritar-me .

- Puto de merda . - agarrei na minha mala e sai porta a fora .

Não queria ficar sozinha em casa . A Emily estava a passar umas semanas no pai dela, porque comprou um cartão de ID  falso a não sei quem . Os meus pais tinham ido com o meu irmão ver uma espécie de colégio interno ou universidade de desporto que ele tinha ganho uma bolsa . E restava eu sozinha em casa , por isso decidi ficar nos meus avós .

Okay , também pode ter sido porque a minha casa era bem mais longe do que a dos meus avós que era quase na mesma rua que a do Cal .

Quando estava a rodar a chave na maçaneta comecei a pensar que talvez eu tenha exagerado um bocadinho ... E já sei os comentários que aqueles 4 bichos vão fazer " Aí puto deixa tar, ela apenas deve tar naquela parte do mês." , "Fogo se fosse a minha namorada eu respondia... desculpa mas quem é ela para te falar assim?" é a resposta do Luke seria "Ela não é minha namorada..." com aquela vozinha de putinho .

Outra vez à exagerar , Sophie .

Apenas peço não me matem por isto estar pequenino mas eu não fazia um update à tantas semanas... mas nem que fique a noite acordada vou acabar o próximo capítulo e posto prai ao final da tarde porque tenho uma aula que dá para escrever.

a bit of love hate | l.h.Onde histórias criam vida. Descubra agora