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Nota de autor :

Decidi-me finalmente, em relação à nova temporada desta história. E querem saber a reviravolta? Vou fazer um livro novo, tudo vai ser diferente a partir daqui! Tudo! A minha escritura, a vida deles, algumas personagens, a minha dedicação a está história! Tudo! Se quiserem recomendar o novo livro força nisso, porque para quem lê esta história vai ser uma continuação mas para quem não a lê vai ser uma história totalmente nova, pois não precisa de uma história antes para fazer sentido.

Se ele me quisesse ele iria-me aceitar, se ele não quisesse ele não me ia aceitar. A este ponto eu já não podia fazer nada, porque eu estranhei tudo, tudo o que aconteceu no ultimo mês ou semana foi culpa minha, eu tinha que deixar de culpar o Luke, ele não tinha nada haver com as minhas ações! Ninguém tinha nada haver com as minhas ações! Apenas eu estava lá a manobrar o que fazia e a maneira que as coisas que eu fazia iam afetar o meu futuro, isto tudo fui eu e mais ninguém! E eu tinha que resolver o que fiz, tanto a meu nível como a nível das pessoas que me rodeiam!

Precisamos de falar. É urgente. , Mandei esta mensagens tanto à Rachel como à Laura. Todos os assuntos quero não resolvi com elas, o facto de eu as ter deixado divididas, eu tinha que remediar tudo! Podemo-nos encontrar naquele café que costumava-mos ir ? Eu sentia-me tão culpada pela zanga delas, só queria remediar tudo antes que o ano lectivo acabasse, que realmente eram semanas, umas meras semanas.

Obtive respostas positivas de ambas, num curto espaço de quinze minutos o que me alegrou muito. Ao ir para lá, no carro da minha mãe apercebia-me do quão a minha vida tinha mudado desde o ano passado; os meus lugares de encontro com amigas, as minhas amigas, as minhas paixões, a minha dependência, o meu cultismo, a minha vontade de viver e fazer as coisas, tudo tinha mudado para o lado positivo! E eu agora só queria colocar os senão nos devidos lugares! Queria tudo em ordem, que tudo voltasse a ter sentido como tinha à um ou dois meses.

O café estava pouco cheio, tinha umas cinco mesas, dispersas, ocupadas por pessoas sozinhas ou casais, o que me relaxou. Quando menos pessoas melhor. Sentei-me numa das mesas laterais, na zona que me pareceu mais calma e pedi o de sempre; dois cafés grandes, um com leite o outro com Chantilli e um Cooler de Caramelo. Sempre odiei o facto de eu decorar estas coisas pequenas, e ter sempre elas na minha cabeça e depois bamm esqueço-me das grandes... Talvez estes pequenos ficam guardados porque são mais importantes, e são os detalhes que fazem a diferença, talvez porque eu não me queira agarrar às coisas grandes guardo-me para as pequenas, eu simplesmente sabia que as pequenas importavam mais para eu as 'guardar' mais.

A Laura foi a primeira a chegar, e sentou-se sem pronunciar uma palavra assim que a dona do restaurante/café deixava as bebidas na nossa mesa com um daqueles sorrisos, sorriso parecido ao da Laura, como se eu fosse maluquinha e ela estivesse aqui para me assegurar de que tudo iria ficar bem, só lhe faltavas colocar a mão em cima do meu braço ou da minha mão que estava a segurar no grande copo de café com Chantilli.

" Toma. " Esticando-lhe o Cooler, preferido dela ou não era a única bebida que ela se arriscou a provar neste café, nunca me atrevi a perguntar se ela realmente gostava assim tanto dele para o pedir sempre. Mas e antes que ela colocasse algo em questão a Rachel estava em pé ao meu lado e eu puxei a minha cadeira do lado para ela se sentar. Os olhares delas podiam matar, mas no dia de hoje, assim tão bem quarto na minha vida, nada era certo nem os olhares delas ou as suas expressões que eu fiquei a conhecer e, pelos vistos, a desconhecer tão bem.

Ficamos a olhar umas para as outras durantes uns poucos segundos depois da Rachel se sentar. Eu sei que isto estava totalmente errado, não era assim que deviamos estar! Deviamos estar contentes como antes, deviamos olhar umas para as outras e desboçar-nos a rir, não deveríamos precisar de um assunto tão importante para marcarmos um encontro, não devíamos estar aqui paradas a olhar umas para as outras como se nada fosse e não nos conhecessemos tão bem. Tudo estava tão mal e eu odiava-o, porque talvez isto tudo tivesse sido culpa minha e da minha mini-depressão, do meu min-throwback ao ano anterior, das minhas merdas que custaram-me esta amizade, mas não foi apenas a minha com elas foi também a delas simplesmente a delas.

a bit of love hate | l.h.Onde histórias criam vida. Descubra agora