Razão ou coração? 》jikook - Reescrevendo

últimas esperanças

*Jimin*

¤uma semana depois¤

Mensagem on

Eu: Tae tô triste

TaeTae: Eu sei ainda é recente

Eu: já se passou um bom tempo...

TaeTae: na vdd nn

Eu: pra mim ss. Acho q nn vou aguentar muito tempo sem ele aqui

Tae: deixe de exagero

Eu: Como vc pode dizer isso depois de tudo o que aconteceu?

Tae: tá desculpa

Eu: hum... tá desculpado

Tae: tá nervoso?

Eu: vc ainda pergunta???

Tae: só to tentando ser legal

Eu: não tá conseguindo

Tae: enfim

Eu: enfim eu tenho que ir depois te dou notícias

Tae: xau migo, boa sorte

Eu: vou precisar

Mensagem off

Se passou uma semana depois do terrível acontecimento entre mim, Yugyeom e Jungkook. Sinto muita falta dele, a casa fica incrivelmente solitária sem sua presença aqui mesmo com os meninos sempre vindo me visitar quase todos os dias ainda fico com essa sensação de vazio no peito.

Nesse momento me encontro sentado no sofá apenas observando a tela do meu celular já apagada a espera de qualquer notícia. Levo um susto ao escutar um barulho irritante soar pela sala que até em tão estava silenciosa já que estou apenas eu aqui. Olho para a porta mais precisamente na pequena fresta de luz abaixo e vejo um pequeno envelope passar por ela. Corro imediatamente e a pego em minhas mãos arrancando o papel que envolvia a tão sonhada notificação que eu a tanto tempo espero. Leio atentamente cada palavra ali presente e assim que se chegar ao fim pego meu casaco as pressas e corro para o carro. Bato a porta sem me importar muito e ligo o carro dirigindo a uma velocidade que provavelmente vai me resultar  uma multa depois, mas isso não importa agora. Chegando ao local, saio do carro e fico lá um certo tempinho observando e lembrando tudo o que aconteceu. Balanço minha cabeça na tentativa falha de esquecer tudo, mesmo assim ando em frente adentrando o lugar e vou de encontro direto a recepcionista.

- Oi, com licença, poderia me informar o número do quarto por favor. - lhe entrego o envelope a senhorita atrás do balcão. Vejo que estou tremendo, não é por nada já que odeio esse lugar.

- Ah sim, senhor... Park Jimin certo? - Aceno a cabeça em sinal de positivo - o quarto é o número 212 no segundo andar. O paciente o espera. - a simpática moça me devolver o envelope e direciona seu olhar ao elevador me indicando onde eu deveria ir. Agradeço e sigo meu caminho.

Sempre odiei hospitais, não sei por que. Geralmente as pessoas ficam assim quando tem experiências traumáticas ou coisas do gênero, mas eu não, apenas não gosto desse lugar. O elevador se abre mostrando um grande e branco corredor cheio de portas todas igual apenas com plaquinhas numéricas as diferenciando. Ando um pouco vendo uma por uma até encontrar a 212. Paro em frente à ela e coloco a mão na maçaneta, fico um pouco hesitante mas findo por abrir a porta.