Capítulo 3

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O dia mal havia amanhecido e Henrique já estava de pé há muito tempo, ele não conseguiu dormir nem um pouco, estava inquieto e a preocupação o consumia, corria de um lado a outro, a noticia da fuga de Augustino o deixou muito apavorado, o traficante era vingativo com toda certeza viria logo acertar as contas, a policia brasileira estava em peso atrás dele, no meio da madrugada a mídia soltou as noticia sobre sua fuga, seu paradeiro era muito incerto, ele era muito influente no meio do crime com toda certeza estava sendo acobertado por outros criminosos.

Henrique estava na cozinha, tentando tomar seu café que já estava frio há muito tempo. Erico entrou no local todo arrumado, olhou de relance pro irmão, se sentou a mesa e se serviu de café, ficou encarando seu irmão, seu estado estava um pouco afetado, seu cabelo desarrumado e possuía umas olheiras profundas, ele sentiu pena do irmão.

-Erico- mano não precisa ficar assim, logo ele será preso novamente, não vai adiantar de nada você ficar todo neurótico.

-Henrique- não estou sendo neurótico Erico, mas a liberdade desse monstro trás muitas coisas do passado de volta. (ele olhou pra seu irmão com os olhos lacrimejados).

-Erico- ei escuta aqui (Erico pegou a mão de seu irmão por cima da mesa, e lhe olhou nos olhos) eu te prometo que nada vai acontecer, nada daquilo que ouve vai se repetir novamente.

-Henrique- que Deus te ouça. (o passado da família com Augustino, vai muito alem do se imagina).

-Erico- ele vai sim meu irmão ele vai, agora sobe pro seu quarto vê se toma um banho e põe uma roupa descente, e escova esses dentes, por favor, ta difícil de aguentar falar perto de você. (o irmão tampou o nariz e se abanou com a outra mão)

-Henrique- você não perde a oportunidade de encher o saco. (ele deu um meio sorriso de canto, e se levantou indo pro seu quarto, mas antes de sair pediu pra seu irmão acorda os aborrecentes)

-Erico- ta pode deixar.

Erico subiu ate o quarto de seu sobrinho abriu a porta estavam todos dormindo ainda, ele riu ao ver Marcio abraçado a Hugo os dois dormiam tranquilamente, pareciam dois namoradinhos, sem fazer muito barulho ele tirou uma foto dos dois, não perderia chance de irritar o garoto mais tarde.

-Erico- VAMO ACORDA CAMBADA, LEVANTA , LEVANTA, LEVANTA. ( ele entrou no cômodo batendo palmas abrindo a cortina da janela deixando o sol entrar, eles se assustaram com o griteiro, Lívia ponhou um travesseiro na cara se escondendo do sol, Renato se sentou no colchão olhando pro nada como se ainda estivesse dormido, Marcio deu um pulo se soltou de Hugo e tentou disfarça, não olhou diretamente pro seu tio, correu pro banheiro, Hugo nem avia se mexido, tinha um sono extremamente pesado).

-Lívia- era mesmo necessário o senhor fazer aquilo la tio Erico.

-Erico- não

-Renato- então por que acordo agente, você sabia que ainda tem uma hora pra gente ir pra escola. (eles estava todos a mesa, menos Hugo que foi o ultimo a acordar, estava se arrumando ainda)

-Erico- faz bem acordar cedo sabia Renato, se bem que no seu caso não se aplica, sua olheiras tão enormes, parece um panda.

-Renato- mentira!!!!! Não acredito, justo hoje que vão fotografar na escola os projetos, culpa sua seu ridículo, só não e bato porque você e muito gostoso.

-Erico- eu sou o que?!?!

-Lívia- gostoso, todos sabem disso.

-Erico- quem diria que sou famoso por minha gostosura.

-Marcio- por favor, calem a boki, ele já se acha demais, vocês elogiando só piora as coisas.

-Renato- ahahahahah

O filho do juiz - ( romance gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora